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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Regressão freudiana e Análise pessoais.... Rouanet

Não recomendo para quem não se tenha ainda "freudido" na vida...
Freudido quer dizer ter lido e entendido Sigmund Freud.


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De vez em quando faço análise de meus atos, prometendo-me melhorar ou dou-me toda a razão...
Outras vezes faço regressão... E o máximo que consegui ir foi até os meus 2,5 anos, quando minha mãe me segurou no colo no cimo da rua... Ela estava de avental branco e não cozinhava pra mim. Depois meu pai emigrou. Claro!
Não recomendo a qualquer um que faça isso, porque corre perigo de se jogar no latão de lixo, ou passar a se odiar, ou ser o seu próprio herói, a menos que seja muito cara de pau e não perceba a realidade do mundo que o rodeia, ou, simplesmente porque queira se iludir para se sentir "bem" e "de bem"...
Em qualquer dos casos, se conseguir, provavelmente vai ter muito bom humor, por constatar que nada tem jeito ou vai poder resolver... O barco vai e não tem quem segure... Os deuses nunca mais falaram com ninguém, nem sob forma de sarças ardentes, e deuses que vieram e voltaram para os céus nunca mais regressaram.

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Quanto a esse pessoal "artista" que não quer viver como vivem os outros, os que não são "artistas" porque não são tão "bonitos", dotados fisicamente ou tão sociáveis e sociabilizáveis... Há certos "artistas" dentre eles, que deveriam vender saídas em vez de entradas pra seus "shows"... Principalmente os "beneficiados" pela Lei Rouanet antes e pós-Dilma e, se alguma alma caridosa, daquelas bem investigativas, puder fazer a gentileza ao Brasil, que verifique que artistas e empresas andam pedindo benefícios da lei Rouanet...


Gente com pé na cova, que recebeu milhões, vai morrer e deixar a grana pra familiares, dele, claro... E depois, mandem o fisco receber de volta para distribuir com artistas que realmente possam vir a ser verdadeiros artistas...

Se alguém tiver as chaves, deixe na portaria...

Rui Rodrigues

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O Óscar e o Carnaval

Entrudo de Sinopse 

de conto carnavalesco medieval. 
Parte Um - Londres, depois América.

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Desmontou da égua barranqueada em pleno Carnaval na cidade de Skirtsup-Upon Avon, e dirigiu-se à estalagem "The naked bitch". Pagou por três noites com opção pra sete, subiu ao quarto, acendeu um baseado, tomou um banho entretanto, subiu para a cama e se masturbou para se amansar. Desceu até o salão, pediu dois uísques, e enfiou uma moeda de uma libra entre os peitos da mulher mais atraente. Subiram para o quarto. Fizeram sexo noite adentro. Na manhã seguinte não contou até vinte, montou a égua barranqueada alazã, agira aliviada, e partiu para Londres. Ia embarcar no "May Flower" que zarparia daí a dois dias para Boston, na América, com um carregamento de chá. Deveriam chegar a tempo do Entrudo, o Carnaval. Também haveria um concurso de Teatro, para  escolher melhor autor, melhor diretor, melhor peça, figurino, essas coisas, com entrega de Óscares. Péssima ideia misturar carnaval, que era uma puta de uma sacanagem, com um concurso sério daqueles... Tava louco pra ver como eram as americanas. Contar a viagem seria perda de tempo. Muito chá, muito enjoo, muitos piolhos, muita masturbação, muitas chicotadas pra distrair na viagem, metade da tripulação era gay, e pra eles a viagem era a "Old Glory", mas todo mundo fingia que não. Foi difícil manter-se macho sem remorsos. Depois do pesadelo, desembarcaram, alguns desancados e desmunhecando. Se conseguisse trampo, não voltaria mais para a Grã-Bretanha. 

Libertas quae sera Tamen...
Parte Dois - Deu a louca no Red Carpet



Foi assistir à entrega dos Óscares de Teatro dia 27 de fevereiro. Ficou ali pelo Red Carpet, vendo o mulherio chegar cheio de amor pra dar nas vistas. Claro que qualquer prostituta de bordel transa melhor que artista de teatro, mesmo sabendo representar, mas as artistas querem parecer, na verdade representam, que são mais gostosas. Ele lhes mostraria...

Logo concluiu pelo andar das mulheres, que deveria haver assim um estádio como o Maracanãzinho ou o Mineirão, no Brasil, ou todos, onde todas as quartas, sextas e sábados pela noite, as pessoas que quisessem mostrar a zona do agrião, as partes mais latentes e sôfregas, arranhar a raspadinha, chamar a atenção do espadachim, badalar as pregas, coçar a abençoada, espalitar a benfazeja, chupar o tubérculo, acalmar a indomável, amarrar a fugitiva, pintar a compadecida, abanar a deslumbrada, ou aparar o pincel, ensaboar o cabo, lambuzar a meladinha, martelar a divina, abafar o bruto, pudessem fazê-lo com longos aplausos, com direito a cheerleaders, toda a mídia em cima, por baixo e dos lados... Ficou maluco com o que viu, mas se frustrou, porque elas só queriam dar nas vistas pra pessoal de teatro. Fariam qualquer cena de sexo sem representar. Com o maior prazer.
"Libertas quae sera Tamen" em latim quer dizer liberdade (sexual) ainda que tardia, o que pode significar que se danem o casamento e a família, o que interessa é sexo, dinheiro e fama em qualquer lugar do mundo.

Deu curto-circuito no Óscar...

Parte três - A distribuição 

"PricewaterhouseCoopers" é o nome da Empresa contratada para dar ao processo de atribuição dos Óscares, aquele halo de credibilidade e tirar das costas dos cartolas de Hollywood, aquela desconfiança de que querem favorecer este ou aquele por isto ou aquilo... Por isso que o sistema prevê que dois diretores saibam os resultados antecipadamente.

Então, chegou a hora de entregarem o envelope para nomear o ganhador da melhor peça de teatro. Eram o Uarrem Biri e a Fai Danauei que anunciavam os ganhadores, e anunciaram direitinho. Quem ganhou foi o filme "Lalaland". Todo mundo alegrão, animado...
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Nisto, um dos dois diretores que sabiam os resultados, gritou que o envelope estava errado e deu outro ao Uarrem Biri...Que fez ganhar o filme Munelaite. Dizem que foi golpe do diretor que gritou que estava errado e que o outro ficou calado porque senão ia levantar lebres e marmotas ainda maiores, porque Roliudi é fogo de Mafia assim como jogo em Las Vegas!!!!

Em 04 de julho de 1776, irritado, Dounaltrampi declarou a Independência do Partido Republicano gritando a plenos pulmões:- América Grande Outra Vez, uiquen!!!!

ifiu laique guive a laike.

Rui Rodrigues

domingo, 26 de fevereiro de 2017

A quadrilha tem mandato mas não tem cotas pra Nobel nem pra Óscares




A quadrilha tem mandato

Sabem aqueles filmes engraçados de Hollywood quando alguma coisa esquisita está acontecendo, algo muito estranho, uma baita movimentação, coisa estranha mesmo, mas não se pode afirmar nada, fica todo mundo olhando, algumas pessoas sorrindo outras com caras de espanto e de repente veem que a coisa estranha acabou, que se tratava de um assalto e já não há mais nada a fazer, senão manter aquela cara coletiva de idiota, e dizer com a boca em "O", cada um com a sua própria cara, "Unbelievable" que em português se diz Unbelievable mesmo, mas tem que saber falar inglês senão vai falar errado, e que se traduz por "inacreditável"?

Está acontecendo, bem aqui... E quem olha a cara da turma fazendo "Ooooo", não vê nenhum bicho muito esperto... Não senhor... Não vê não!

A quadrilha é grande e tem mandato... A sensação que se tem é que não importa quem esteja no poder, se o Grande Chefão ou o Al Capone, eles sempre nos roubam, nos impingem ladrões, bandidos, gente que vai na missa, reza, mas rouba do saco das esmolas os dízimos e os impostos em nome do que lhes vier na cabeça. 

Um dia os bandidos aprendem e vão gritar que se trata de revolução. 


As Cotas e as Quotas
Os Nobel Óscares e os jornalistas... 







Haverá cotas e quotas para negros, índios, chineses, muçulmanos, mulheres, travestis, transexuais, branquelos, pele cor de leite, nortistas, sulistas, pelados, de jaqueta e de gravaleta borbotinha... Este mundo promete!!!!

Pensamos sempre naqueles jornalistas espertos de jornalecos e tablóides, que escrevem manchetes assim:
"Tudo o que precisa saber sobre..."
Isso não é jornalismo... É "idiotagem", porque queremos saber sempre mais e mesmo assim nunca se sabe tudo... O assunto somente se esgota quando chega ao fim e mesmo assim de vez em quando ressuscita quando chegam os arqueólogos das noticias. Não precisavam ser tão "piriguetes", espalhafatosos, afetados...

Hoje tem distribuição de Óscares em "Roliudi"... Em mais umas semanas, distribuição de prêmios Nobel na Suécia... Espera-se que não seja por quotas, senão alguém da "Grobo" ainda pode sair com um Nobel e um Óscar, mas nem todos dão prêmios para amigos e afiliados. Só os bandidos com mandatos, daqui e de além mar! 

Meryl Streep, estrepou-se, sem chance... Talvez seja barrada no baile... 


Rui Rodrigues

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Previsibilidade...Calma...Estamos quase lá...

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Creio ter entendido ao longo de mais de 70 anos, que tudo, absolutamente tudo, sem exceção, tem um princípio, um meio e um fim. Parece estar escrito em tudo que se olha e estuda. Nosso planeta e o Universo estão cheios de exemplos, como se fosse uma mensagem, uma regra, uma lei. Nem precisaria comprovar. Nosso planeta e o Universo são exemplos de que surgiram, tiveram uma "vida" e... Terão um fim, "morrerão", como tudo morre! Einstein disse que Deus não joga dados e deve estar certo (Einstein não estava certo quanto à constante cosmológica), porque tudo é previsível até mesmo no caso do "entrelaçamento quântico", quando se colocam duas partículas em contato e depois  se afastam por quilômetros, e quando se troca a rotação de uma, a outra  automaticamente a troca também, numa velocidade de resposta que excede infinitamente a da luz.   

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A natureza em que vivemos deixa-nos mensagens sempre à vista. Precisamos interpretá-las. Por exemplo o "caso dos rios". Mas antes... Como aparecem? Aparecem pelo acúmulo de água, gota a gota. E depois, para onde vão os rios, como vão, e por que vão? Os rios vão sempre "para" o centro da Terra atraídos pela gravidade que age sobre cada gota de água. Como não podem ir de forma direta, vão por onde podem, de cada milímetro em que se encontra cada gota para um milímetro mais baixo. O mar não os faz acabar. O mar os absorve, e quando na nascente e ao longo de seu percurso o clima seca drasticamente, os rios acabam. Temporária ou definitivamente. No contexto do fim de nosso planeta, todos os rios acabarão também. 
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Mas não são apenas rios que surgem e acabam. Os primeiros astros que apareceram no universo, foram as estrelas, constituídas de hidrogênio e hélio. Um dia, vencidas pela gravidade que elas mesmas criaram, e sem o combustível cujas explosões as mantinham ativas, explodiram em super-novas, mas criaram outros elementos mais pesados que o hélio e o hidrogênio, que se juntaram e formaram outras estrelas, mas agora com planetas em suas órbitas. Partículas surgem e desaparecem a todo o instante. Espécies surgiram e desapareceram da face deste planeta, como os dinossauros. 

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Em termos de "coisas" inertes ou "vivas", a nível atômico, molecular, ou estelar, podem aparecer, evoluir, mas têm seus dias contados pela forma como se formaram e evoluíram. A sensação que temos é que se trata de uma "guerra" de fagia entre tudo, mas não há guerra alguma. Lavoisier disse que "na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". Creio que ele não sabia o completo alcance de sua lei, a caminho da "previsibilidade completa universal". Hoje podemos calcular quanto tempo durará uma estrela, ou seja, ela tem seus "dias" contados praticamente a partir do momento em que se forma. Um dia aprenderemos a calcular o tempo de existência de galáxias e do próprio Universo, de cada ser vivo. Hoje já podemos avaliar quanto tempo ainda resta a certas espécies para que ainda existam em nosso planeta até se extinguirem. Carl Jung disse a Sigmund Freud que ele estava "criando" um câncer, e foi disso que faleceu. Disse-o em função do estilo, do histórico de vida que Freud levava. 

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Creio que a nossa humanidade se extinguirá quando tiver "aprendido" quase tudo sobre este universo e poucas forem as perspectivas de "novidades". Somos uma espécie viva que busca novidades e odeia o tédio. O conhecimento causa a previsibilidade como se a Natureza jogasse xadrez, de tal forma, que se soubéssemos tudo poderíamos prever o futuro de qualquer "coisa". Nossos conhecimentos e nossa tecnologia aumentam de dia para dia, a uma velocidade exponencial, caminho do nosso "fim". É bem verdade que nosso fim pode ser a Eternidade" ou a extinção, mas sem calma nada se faz. Portanto, calma.... Estamos quase lá, mas ainda temos muita coisa para fazer, muitas "novidades" para descobrir. 

Rui Rodrigues  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

À procura de um milagre qualquer...

Verso prósico prosaico 

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Medita Um, 
Dança todo mundo

Olhar o céu à procura de um milagre qualquer,
Qualquer milagre, não importa qual, 
Que se precisam de tantos, um deles, só um,
Já nos seria de grande valia.
Mas o céu nunca nos trouxe milagres, 
Embora as catástrofes, todas elas, 
Tivessem perdido a importância.
Nunca nos lembramos dos vencidos,
Por vezes só dos rastros,
Quando e se, a última vez nem lembramos!...
Em que desgraça de forma de poder
Estaríamos agora atravessando, 
Que de tantos nomes que lhe chamam
Faz parecer os filósofos políticos de cordel.

Grita Um, 
Cantam todos

Nem um pássaro nos céus, todos espantados,
Não era procissão, que essas passam devagar, 
Eram ruas vivas, pulsando, como coração
Que move pernas, braços, cabeças, cópulas,
Ali mesmo, no beco, na praia, Apê ou Motel,
Ao som batucado de andores sem santos,
Mas com anjas desnudas, peitos arfantes, 
Mancebos e anjas, do céu, que os infernos,
Esses, não fazem parte das notícias,
Nem ninguém transmite em direto, 
O inferno é aqui, sem milagres, 
Pode ser em qualquer lugar, qualquer tempo
Independente de idade, para qualquer um. 


Sem padres nas Igrejas,
custa caro manter e orar. 

Imensa a procissão dos calados, 
Gente da moda que pára para ver novidades,
Mas não compram, apenas comentam,
Morrem agarrados a mortalhas, 
Preguiçosos do pensar, ativos no julgar,
Há sempre um corvo nos céus, uma gaivota
Sob as nuvens, um carneirinho pra contar, 
Uma hiena na pradaria, uma carcaça de gnu
Mostrando as cavernas de nau expostas ao mar.
Um carro batido, um morto perdido na bala,
Drogas citadinas fazem da cidade uma droga,
Ministros duvidosos assinam sem preocupação, 
Porque quem nomeia retribui os favores,
E ir nas Igrejas pra tomar bençãos, orar,
Pedir a Deus pelos pobrezinhos como ricos, 
Com tudo tão caro, incluindo a manutenção,
Sugestione-se, assim como em sexo a sós,
E ore pela Igreja Virtual, que Deus nunca,
Mas nunca mesmo, proporciona show ao vivo.

O rebanho

O rebanho engordou, continua pastando,
Sempre sobre duas pernas, mas engordou,
Pesa muito mais, dizem-lhe para comprar,
Compra em dobro, dizem pra vender, também,
Dizem pra responder não sabem, 
Falta-lhes conhecimento, mas não admitem,
Torneiros inexperientes podem presidenciar,
Motoristas de caminhão também, e viúvas
Cocaleiros, bandidos, escroques e vilões,
Chamam-lhe de democracia, que burrice seria
Se não lhes faltasse o conhecimento,
Daquele que não se aprende nas escolas, 
Mas o da conformação pelas Igrejas e templos.
O fiel é sempre fiel, pode ajudar sempre
Enquanto não mostrar as costelas, depois, 
Por ai em qualquer lugar, por falta de lar
Se pode morrer como anjo decaído...
E ir para o céu.
Diga Amém, mas só se for de Ontário,
Que a culpa não é dos outros!
Os milagres não chegam dos céus.
Nos céus há nuvens, estrelas, aviões. As aves estão morrendo!
Carnaval, gente bonita, ruas porcas.  

Rui Rodrigues

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Os limites e o Liberalismo

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Nem sempre acordamos da mesma forma. Hoje por exemplo, fui olhar o céu... Sempre olho o céu e se soubesse far-lhe-ia, todos os dias, uma belíssima poesia, como daquelas que Salomão fazia para as meninas de seu Harém... E eram muitas as meninas de seu harém, que raramente via a mesma mais de uma vez por ano, coisa que hoje o Estado lhe proibiria. Ninguém pode hoje casar nem com duas ao mesmo tempo, quanto mais com um harém...Um novo Salomão, surgido nos dias de hoje, ou um Jesus Cristo, ou um Maomé, seriam diferentes porque teriam outros limites. E olhando assim para algumas nuvens, e para o céu onde se espraiam, alongam, engrossam, escurecem, esbranquiçam, flocam, condensam e fluem, fico pensando se aqueles que por lá habitam o paraíso celeste, nos poderiam mandar assim uma chuvinha bem calibrada, gotas do mesmo tamanho, no melhor padrão do Mercado Comum europeu que estabelece padrões pra tudo, bem de acordo com as leis de Navier-Stokes, e mandar uns bons caminhões-cisterna aqui prá região dos lagos de aeração e decantação de esgotos no alvorecer de 21 de fevereiro do ano de 13,7 bilhões de nascimento deste Universo. Olhando tudo o que nos cerca e os céus estrelados, todos passamos nossas existências ou pelo menos muitas noites querendo saber quais serão os limites para algumas coisas sobre as quais ficamos curiosos ou nos interessamos. Nós mesmos poderíamos saber, mas ora por termos medo de ir para o inferno, ora por medo de ficarmos viciados, ou tarados, a verdade é que não testamos esses limites. Talvez por medo do desconhecido. Se a humanidade já tivesse testado "tudo", perderia o interesse. O interesse de viver. Qual seria então o limite da ambição? Ora não se pode ambicionar nada maior que ser o dono dos Universos que existem. O limite dos milagres é a realização do que se sabe ser irrealizável, como por exemplo, a regeneração de uma perna, de um braço. Afora isso, tudo é possível de "enganos", passível de engôdos. 


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Poderíamos falar de muitos outros limites, mas um bom exercício de auto-análise seria imaginarmos quais os nossos próprios limites, o que nos satisfaria para nos sentirmos realmente felizes, extasiados, e até onde realmente sabemos que podemos ir... Depois passamos ali pela porta da consciência, mas antes, muito antes, teríamos que passar pelas portas de nossos medos pessoais. A humanidade tem esse lado ingenuamente acafajestado, pensando que ninguém percebe, e que nos veem como "queremos" que nos vejam, tais são  os esforços de dissimulação, contra-espionagem, propaganda, representação, que se representam em nossas vidas. 


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Limite, em matemática, é um conceito de um "lugar" que nunca se alcança, ou seja, de um lugar que não existe, de onde não sairíamos sequer, porque não podemos chegar neles. Limite na verdade é uma "tendência"... Diz-se que um numero "tende a infinito". Desse conceito desenvolveu-se o cálculo diferencial, o cálculo integral, e as fórmulas de Einstein não existiriam sem ele. Nossas leis nos impõem limites. Alguns de nós fazemos leis. Nelas termina a nossa vã esperança de um liberalismo sem limites, e o liberalismo sem limites se transforma num "paradoxo"... 

Se quiser ser livre, liberal sem limites, então toque seu barco pra um  planeta só seu. Pra ser seu, tem que ser capitalista para poder comprar ou tomar sem liberalismos na força das armas, "no braço"... A força da razão não é um modo de ser antiliberal, nem o conhecimento matemático e astronômico da teoria dos limites significa um atentado ao liberalismo. Todo liberalismo limitado é um pouco antiliberal quer em relação  a  cada limite, quer em relação ao conjunto de limites que nos limitam a liberalidade. 

É que tudo tem seus limites neste ilimitado universo, e o limite da vida, por não sermos eternos, não tem nada de liberal, e nossa vida muitas vezes se encurta por causa das pressões dos que querem sua liberdade e nos limitam a nossa que julgam lhes limite a deles. 
Mas então vem o cair da ficha que nos faz meditar sobre o que somos...

Descobrindo quem eu sou... Parte I de multipartes, tantas quantos os universos em paralelo e concluo que o mundo anda descarrilado em linhas de trilhos de bitola curta, agora imagine quando se olha bitola larga... Tudo é o mesmo, mas sentados nos trilhos a coisa não rola, sobre os trilhos depende da locomotiva... Sou cético, céltico, descrente e abstêmio de tabaco, mas bebo quase que desalmadamente... As mulheres para mim são parceiras, os políticos desnecessários, porque bastaria o concelho de anciãos, e transporte publico o melhor transporte... A melhor rádio, a "r
ádio peão", a melhor Pátria aquela em que me sinto bem... A melhor Igreja aquela que não seja, a pior a que quer ser a melhor e ter os melhores tapetes sem mulheres que se ajoelhem e façam parte, as melhores mulheres são as que escolho, o resto se discute, resguardados os interesses populares do povo no qual me incluo...

Mas sobre o Paraíso... O meu paraíso fica aqui... Por que para aqui vim eu... O seu não sei onde fica, mas não pode ser aqui, porque aqui vivo eu, e meu lugar não tem que ser o seu...

Paraíso fica no coração da gente e só cabe mais gente com coração...

Rui Rodrigues