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sábado, 30 de maio de 2015

Coisas do dia a dia.-30 de abril,2015


Um e-mail a Dona Eqüina, uma palaciana à paisana.

Ia escrever um e-mail para Da Eqüina, mas ela não lê direito. Mandei portador de missiva auricular com um ramalhete de cactos sem flores.
- A Gracinha ainda vai dormir no Palácio ou já Foster para todo o sempre? Acabaram-se as tratativas, acabaram-se os encontros ou foi o contrario?
- O dinheiro do FGTS que já tem donos (são os trabalhadores) aguardando serem despedidos sem justa causa, vai ser confiscado para pagar o FIES? Mas se for confiscado, dará para abrir mais quantas vagas? Uma dúzia, duas dúzias? 
- Que produtos a senhora vai exigir que estejam à venda no novo Shopping do Congresso Nacional, para que economize em passagens de avião e não tenha que ir a Zurich comprar na sede da FIFA? Uma bola de ouro, aparelho de dentes, patins para descer rampas em traquinagem, livros para colorir, moto Harley Davidson? Não prefere moto russa ou chinesa, cubana, mais ao estilo comunista?
- Já que perdeu a juventude fazendo besteira, pretende reatar o tempo perdido continuando a fazer besteiradas no governo?
- Porque não demitem mais ministros ao som de efusivas palmas como foi no caso do Palocci? Para não estragarem as unhas e não desregularem os patêfilipe e os roléquicis?
- Pretende retribuir agrados de rasga seda indo ao programa do velho decrépito?
- Não pretende contribuir pessoalmente com seu cartão corporativo para o bem dos necessitados deste país?
Mas a Da Eqüina é como as Donas Mulas... Empacam numa direção e sem nem zurrar, ou nem saírem do lugar dão coice em tudo que é livro. O negócio é a aparência e o penteado, aparecer no noticiário como pretende bandido comum, fazer-se passar por gente grande como gostam de fazer os nanicos... 

O governo desgovernado e o capital estrangeiro.

 Chamou a Lindsey Wixson e traduziu-lhe as propagandas do governo, dizendo-lhe que o país fez muitos progressos, tem uma Pátria que agora é Educadora, e que ela deveria vir para cá trazendo sua segurança própria, seus médicos e hospitais, e investir na Petrobrás, no Brazil...
Rápá... Não sei que deu na bela moça... A boca dela nesta foto diz tudo o que pensa sobre o assunto... Até petista entende.(quando se trata de "fóqui-fóqui" todo mundo entende)

Políticos corruptos votam leis e dispositivos legais no governo.

Saudades dos tempos da saudável disputa política, em que cada político tentava mostrar tudo o que de melhor já fez na vida, suas capacidades...
Agora cada um tenta mostrar quem tem o maior buraco negro. Cuidam mais do físico que do moral e ético. E aqui pra nós... Tem político por aí votando nossas leis e nosso futuro, cujo buraco negro fede mais que rabo de dragão... Como pode ser que venham - como foram – a serem penalizados, e continuem votando buracarias em nossas leis e nosso futuro?
Considerando os altos índices de corrupção no governo, e o descrédito em nossos políticos, há que considerar no próximo governo a revisão de todos os atos aprovados em plenários e por decretos - Medidas provisórias... Grande parte dos políticos atuais está sob suspeita geral. 

A confirmar-se, a nulidade dos atos por eles aprovados, e seus votos retirados da votação em que votaram, definirá o que deve ou não continuar com validade.


® Rui Rodrigues 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Somos um escárnio político ?


1 - A velha guarda, os turistas e a cidade.



Nós, os da velha-guarda, estamos naquela fase de olharmos para a juventude e a ver como turistas deslumbrados recém-chegados na cidade, cheios de introspecção mas sorridentes, observadores, aprendizes da cidade, tirando fotos e comentando- "Ó... Veri tipical"...

Mas sentimos que está decepcionada. A cidade não é o que esperavam encontrar quando ganharam grátis as passagens. Falta infra-estrutura, educação, saúde pública, segurança, e há muitos agiotas legalizados, muita inflação, serviços públicos decadentes. Em breve os prédios ficarão deteriorados e não haverá dinheiro para uma nova pintura.


2- Somos um escárnio político?



Acordei a meio da noite decepcionado, desiludido, sorumbático, meditabundo, assarapantado...
Parecia, lá pelos idos de 2001 - A data prevista para uma Odisseia no Espaço - que o Brasil teria um dos mais lindos socialismos do planeta, negando toda a tendência suicida dos regimes comunistas... Sempre com um pé atrás por precaução.


Nem vou xingar, mas perdeu-se essa oportunidade com os fatos a que assistimos - nos dois sentidos da palavra assistir - desde então, 2002.
Temos no governo um socialismo palhaço, fantoche, títere, burlesco, altamente capitalista grupal, dissimulador, enganador, inculto, antipopular, suicida, inoperante, incapaz, propinal, desperdiçador, retrógrado e nulo, antidemocrático porque sua democracia se baseia na compra de políticos.
Nunca mais o povo brasileiro, decepcionado, acreditará no comunismo ou no socialismo.No mundo não funciona o comunismo. Aqui nem o socialismo funciona.

Somos o país de um futuro cada vez mais distante, uma piada na política internacional onde mentiras não funcionam. 

® Rui Rodrigues

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Parábola do jantar da Ru (Ru, a chefa)


É como se me convidassem para jantar e houvesse quatro menus. Um de carne, outro de peixe, um de feijão arroz e ovo, outro de aipim com alho frito no óleo.
Eu teria que escolher apenas um.
Quem me convida guarda para si os pratos de carne e peixe, e me pedem que escolha entre o aipim e o arroz com feijão.
Mas sempre me servem comida estragada preparada pela Chefa.
Menos mal se ao final  do jantar não me passassem uma conta que paga não só o meu prato como o dos que me convidaram. E enquanto eles se sentam em ricas mesas, eu tenho que comer em pé na cozinha. Não ha banheiro.
E isso todos os dias do ano há 13 anos lá na praça onde eles têm poderes.

Que assim tem sido o Senado, a Câmara de Deputados e a Presidência da República com seus trocentos ministérios quando votam os jantares que devemos tragar e impõem o menu..

Os donos da festa estão tão embriagados que não percebem o equívoco, assim como cães que comem mais do que os donos para quem deveriam prestar serviço que preste, mas não há outro restaurante na cidade , e nem reparam que a Ru, a chefa, não está preparada para a cozinha...




® Rui Rodrigues 

Diário de Cabo Frio – Nada mais me impressiona.




Quarta-feira 27 de maio de 2015. De madrugada porque a Europa acorda mais cedo, veio a notícia: Seis dirigentes do futebol, da FIFA, presos em Zurique. Logo depois juntaram mais um, da CBF. O Marin, de quem já se falava há muito tempo, sinal inequívoco que onde há fumaça há fogo, e se não houver ainda e ninguém apagar, vai pegar fogo mesmo. Assim como Lula, Dilma, e esses políticos corruptos de quem se fala muito e dos quais já sai fumaça afogueada. As labaredas são excessivamente visíveis.  Não há é bombeiros para apagar o fogo. Vão se queimar.

Jonison, nome “fiquitisso”, veio de Alagoas para Cabo Frio. De família pobre era pistoleiro envolvido em casos de “transferência” de propriedades do tipo fazenda. 


Todos os cinco irmãos também davam seus tirinhos, ou faziam suas maldades. Hoje só um continua empregado sem carteira assinada nesse tipo de serviço. Jonison veio calcorreando caminhos desde lá até Cabo Frio passando por Minas Gerais. Hoje é próspero. Prosperou na Igreja Evangélica. Coisa linda de se ver. Dos irmãos dois morreram. Os outros se converteram como ele. No dia da conversão, estava esperando um sujeito que passava todos os dias no mesmo lugar. Ficou de tocaia, mas o dia passou e o sujeito não apareceu. Era um caso daqueles em que só um poderia continuar vivendo e ambos se tocaiavam. Mas ele nem no dia seguinte apareceu nem no outro. Estava para desistir quando um pastor o chamou e conversou com ele. Converteu-se. No dia em que fez seu testemunho, quem estava lá no templo, Bíblia na mão? O sujeito que ele deveria ter matado. Deram-se um grande abraço. E foi assim que Jonison começou a prosperar. Mas isso foi com a ajuda de político que lhe dá uns vales polpudos para gasolina em troca de conseguir votos para as eleições. Se o político não se eleger o outro também paga. Jonison tem até estabelecimentos na região.


Perguntei como resolviam esses casos de transferência de fazendas. Disse-me que quando morria um dono, tinham que abater a viúva. Quase sempre faleciam em desastres, como casa que pegava fogo, atropelamento, mal súbito, e coisas do gênero. Jamais matavam o dono da propriedade para não caracterizar disputa de propriedades. Provavelmente um outro grupo tratava de dar naturalidade à morte do fazendeiro.

Com a pressa – saí cedo de casa – fiz mal as contas. Paguei o que tinha que pagar, mas deixei de comprar o que tinha previsto comprar. Só sobrou para um saco de ração para os cachorros. Encontrei meu antigo gerente de banco, do tempo em que tinha conta por lá. Lembrou-se de mim, mas nem eu me lembrei do nome dele nem ele do meu. E muito menos do número de minha conta. Agora é supervisor de agências do Banco na região. Bom isso. Não sei porque é bom, mas é. O numero de falências no Brasil vai ser uma epidemia. Eu não irei dever nada a ninguém. Paguei o saco de ração à vista. Gastei 20 reais. Foi o que sobrou do dinheiro que levei. O resto, os serviços essenciais levaram... Já não se compra como antigamente, em vez de mercado comercial temos mercado de votos e de dízimos. Uns pagam os outros. Ainda bem que ainda posso alimentar meus cachorros e os que se alimentam de meus impostos. Isso me deixa muito feliz. Estou tão feliz como merda. 


Faltam 469 dias para os jogos olímpicos. Tememos todos que o comitê seja parecido com o da FIFA. Mas o que impressiona mesmo é a Salineira. Terá ela seguro para segurar passageiros contra desastres de viação?


O Brasil é pacato em novelas, simpatia de apresentadores e programas alegres de TV, benditos que somos enquanto estivermos vivos. Deus cuida mas não sabemos que nacionalidade tem. Houve época em que se dizia ser brasileiro. Já sabemos que não é. Argentino também não. De onde será Deus? Dizem que não é deste mundo. Tá na cara...  Prosperar é ser esperto. Vigiai, dizem...Dizem também que quem conta, aumenta um ponto, e nunca se sabe se quem contou também não aumentou uns pontos. Pronto e ponto. Ponto não... Agora que já não se pode fumar, beber, ainda me acabam com a diversão da política, da religião e do futebol. Vamos nos distrair com quê? Só resta o séquisso. Séquisso e NET. De onde o político tirará dinheiro para encher mais de 10 tanques de gasolina? Do salário dele não é. Danação!


® Rui Rodrigues. 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Quem disse Afundem o Brasil?




No palácio a maior correria. Como desviar dinheiro para a Petrobrás, economizar 60 bilhões, voltar a desenvolver o Brasil, tantos problemas...

A primeira coisa a cortar foram os problemas. A palaciana foi para a TV de olhos esbugalhados, radiante como quem tivesse descoberto que a Terra era redonda. Disse que a economia na sua máquina de governo não seria tão grande que fosse enorme, nem tão pequena que chegasse a ser minúscula, o que todo mundo entendeu que seria uma grande cagada.

Depois, já que estavam contra ela e não votavam o pacote de maldades que ela mandou para aprovarem, tomou as suas medidas.

Cortou na saúde, na segurança, nos investimentos, na educação, nos transportes, e tirou do panelão das bruxas, fervendo, um acordo com a China, num negócio da China para os chineses. Tirou fotos com os dossiês do contrato, um duma cor e outro de outra. Claro que depois das câmaras de TV terem sido desligadas os dossiês foram discretamente trocados, porque as cores estavam trocadas e era para ser ao contrário, assim como o dentifrício que depois de sair da pasta do tubo não entra mais .

Mas a palaciana é também palhaciana e precisa de muita grana não se sabe nem para quê, porque suas contas são cercadas de sigilos. Antigamente havia restrições para cheques passados em branco. Agora, com ela, esse problema acabou. Dão-lhe dinheiro a rodos e ela lhes devolve uma parte. É dando que se recebe, já dizia o mestre Collor, o espichado impichado.  

Assim, feitas as contas, o dinheiro da China não entra, mas entra uma entrada no balanço que diz que entrou, e o dinheiro vem de outro lugar. Como não vem da China, para pagar, entra nas contas do déficit externo que o povo paga. O povo paga tudo. Mas de onde virá o dinheiro? O jogo da Megasena já passou de dois reais para três reais e meio. Não é porque os custos tenham aumentado nem para aumentar o prêmio. É para cobrir rombos e tapar buracos que não são de estradas. É para dar sobra numa contabilidade semelhante aquela que esburacou os balanços da Petrobrás. E jogando com o Banco do Brasil, o BNDES, a Eletrobrás, a Petrobrás e todos os “Brás” e Ministérios e outras fontes, que o dinheiro que sai, sai, mas não sai, entra uma parte, desvia, e no balanço geral da nação se gastou todo o dinheiro público em nada que não se vê, e ainda aumenta a dívida interna e a externa. JEZUIZ... MILAGRE !!!!

Complicado?

Complicado é o brasileiro pagar. Os que morrem não reclamam nunca. Os desempregados vão competir com os Haitianos, africanos, sul americanos no desemprego. Choraremos juntos. O que não falta é desemprego e as novas luxuosas instalações do palácio do planalto são uma migalha, um pum, no bafo de dragão que se aspira e respira nesta terra á beira mar encalhada. As empresas oferecem desempregos. 

Ah... Mas nas próximas eleições não vai faltar dinheiro para comprar votos, propaganda, senadores, deputados, vereadores, com muitas verbas distribuídas para empresas que ficam com uma parte, devolvem a outra e não fazem nada.Até a Petrobrás oferecerá dividendos aos seus acionistas, e,quem sabe, José Dirceu receberá uma parte em assessorias. Ele sabe onde estão os petrodólares. 

E ninguém – dos que julgamos importantes – se incomoda. São todos cegos, surdos e mudos. Ou se fazem de mortos, ou são tão vivos, tão mais vivos que os viventes, que se julgam anjos, santos, deuses do Olimpio. Sentados à direita de Deus, tirando o lugar de JEZUIZ...MILAGRE!... Cadé o Suassuna? 

Mas não temos problemas... Estamos morrendo às facadas, com balas perdidas, e mortos não reclamam.  

Nem se mexem. Vamos nos distraindo, exercendo toda a nossa democracia aos trancos, barrancos e panelaços. Riam... Dizem...E os palhaços riem... Sentem... E os palhaços sentam... Somos realmente muito democráticos. Ou será que somos é outra coisa?


® Rui Rodrigues 

domingo, 24 de maio de 2015

BRASIL... S.A. (Brasil, Sociedade Anônima)




Imagine – melhor pensar porque é verdade – que o Brasil seja uma Sociedade Anônima, composta por setor produtivo, setor de infra-estruturas, serviços públicos e que nós todos, cidadãos brasileiros, nomeemos uma “diretoria” para gerir nossa Empresa, porque estamos muito ocupados trabalhando para pagar os salários de nossos “expert” em administração.
Então os diretores e seus “empregados” se unem para fazerem o que querem afundando a empresa... (isto não é imaginação porque é real)
E não podemos demitir a diretoria até por falta de confiança, já que também elegemos a "diretoria" por confiança?


A partir de 26 de junho de 2015 vamos focar-nos no direito de DEMITIR IMEDIATAMENTE diretorias e “empregados” das diretorias que não atendam nem suas promessas, nem nossas expectativas, ou que de qualquer forma percam a nossa CONFIANÇA.

POR NOVAS ELEIÇÕES GERAIS DIRETAS JÁ com direito a deseleger.

O Brasil é nosso, de todos os cidadãos! Não pertence a políticos. Não podem agir à revelia e têm que nos perguntar o que queremos, como quando e onde, Estado não é pai nem mãe nem família.
GOVERNO - a diretoria - TEM QUE DAR "LUCRO" PARA A POPULAÇÃO.


Pensamento para refletir



As estrelas (celestes) formam-se, têm um tempo de existência e acabam, mas a maior parte delas explode e dá origem a novos sistemas solares e até a galáxias. É certo que o tempo que levam para desaparecer, em nossa escala de tempo, é muito grande, e nos parece que tudo está hoje como era ontem e que amanhã continuará assim. 

A vida, tal como a conhecemos, também. Indivíduos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Todos se modificam pela evolução, na escala de tempo das estrelas. Mas isso conseguimos ver e entender sem sabermos exatamente "para quê". Pode ser que não haja exatamente uma razão, uma finalidade, um "para quê".

A Humanidade também nasceu com o indivíduo, e tal como ele se desenvolveu, está cada vez mais numerosa e se modifica. A humanidade cresce e se modifica, e em nossa escala de tempo podemos percebê-lo também. Costumamos dizer que nada - ou quase nada - é como era "dantes", há umas cinco ou seis décadas atrás.

Também a humanidade não tem que ter um objetivo determinado para sua existência. Mas pode explodir como as estrelas e não dar origem a nada mais.Mas aproveitemos para nos distrairmos um pouco vendo os primeiros 21 dias de vida em 60 segundos de uma simpática abelha que vive muito menos tempo do que nós e não tem muito dele para pensar.



® Rui Rodrigues

sábado, 23 de maio de 2015

O ENSINO, a instrução e as Responsabilidades.



Lembro-me perfeitamente que lá em casa havia muito pouco mais que nada. Morávamos num quarto alugado. Ninguém tinha curso superior. Nem médio. Sabiam todos ler e escrever. A jornada de trabalho era sem horário desde que não fosse menor que 10 horas. Disseram-me quase todos os dias que se eu não estudasse e/ou não trabalhasse bastante feito um condenado, não seria ninguém na vida. Avisaram-me que quem me sustentava em garoto e desde neném, um dia morreriam e eu teria que viver sozinho. Cheguei a ter medo de vir a ser grande, tal a tarefa que me esperava. Quando entrei no primário numa escola pública (levava uma marmita de casa) escutei o mesmo da professora durante quatro anos, e quando saí, escutei o mesmo do mundo que me cercava. TEM QUE HAVER COERÊNCIA ENTRE O ENSINO EM CASA e NA ESCOLA, e ao olharmos para fora não podemos ver nada diferente do que nos ensinaram, para que não haja descrédito. Uma ou outra discrepância é normal. Quando a esmagadora maioria é uma anormalidade "normal", então ou a escola ou a casa estava errada.

Parece que esse "negócio" de transformar o indivíduo pela educação e formar uma sociedade igualitária, não funciona como comprovadamente não funcionou onde se tentou. Além da responsabilidade do individuo em se adaptar ao meio, há a responsabilidade da educação nos lares, nas escolas e o maior ou menor grau de coerência entre o meio e o que foi ensinado. Se houver trabalho com salários justos e impostos decentes, o Estado não é necessário para sustentar a vida do indivíduo. Ele mesmo se sustenta e paga suas contas.

Mas há sempre quem não aprenda ou queira coisa diferente. 


® Rui Rodrigues

Socialismo é possível...


... Mas só no dia em que uma banca de jornal possa estar aberta sem guardador, e cada cliente leve o que quer deixando de livre e espontânea vontade o preço marcado do que levar numa cesta também aberta. A qualquer momento o dono da banca passa e recolhe o dinheiro ou faz o balanço.


Até políticos poderiam comprar em bancas...
Acham que já estamos preparados e podemos começar a ser socialistas, ou vai demorar um bocado por que o que temos é só "conversa" política pra tirar vantagem? Deixariam menos dinheiro do que as mercadorias levadas marcam, achando que o jornaleiro é um capitalista e já cobra e ganha demais?
Este tipo de “educação" se faz em casa sem ajuda de professores. Não precisa de aprendizado básico de leitura e escrita.
De "estados protetores e educadores" o mundo já se encheu e rejeitou...


® Rui Rodrigues 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O descobrimento do Brasil pelos chineses e Jessica Rabitt


Como todos sabem, os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, mas só em 1580 a colonização começou de fato. Trouxeram muitas contas para negociar.

O que vocês não sabiam é que os chineses chegaram primeiro (Rá-rá-rárá), em 1421, mas só agora em 2015, com o governo do PT conseguiram chegar e ainda vão colonizar este país.  Atrasaram muito mais... Nossa!... E como... E também trouxeram muitas contas... 150 bilhões de contas, mas para pagarmos, porque são muito melhores negociantes que nos!...



Confiram como os chineses – Hong Bao - descobriram o Brasil em 1421, com juncos cujo leme – só o leme -  era do tamanho de uma caravela, quem sabe até do Bairro do Leme no Rio... Por isso que índios têm os olhinhos puxadinhos. Pelo menos é o que se está ensinando por aí... Confira no link abaixo. 

Alguém que hoje faz parte do PT foi exilado para a China ou entrou em contato com o Estado Islâmico que está destruindo a história de cidades históricas com milhares de anos?
  


Uma cilada para Roger Rabitt. Um grande barraco.

Sinopse
Ela voltou a aparecer em público exuberante, peituda, com aquele olhar 43 da diarista sessentona que casou com o patrão e pensa que lhe pode enfiar a mão em 160 bilhões de reais. Assim como quem se acha. Entendemos porque já vimos o filme na casa do vizinho. e sabemos que não entendem de contas. .
Ganhou um extra com impostos bancários, energia elétrica, aumento na gasolina e aumento da dívida do Roger. A polícia lhe prende os afilhados, mas ela arranja e indica outros.
A cidade vai virar um barracão lá no morro sem telhado.
Panelaço nela é muito pouco para quem tanta grana. Quem tem que ir para a panela não é o Coelho. É Jéssica.


® Rui Rodrigues

O choque termo-anafilático político e a palavra de conforto.


Refiro-me aos movimentos mundiais e em especial aos de nossa terra amada Brasil que, independentemente das particularidades, influencia e sofre influência desses movimentos.

1. O estado de satisfação das populações mundiais
Fatos acontecem todos os dias e quando acordamos ou estamos numa crise mundial ou numa guerra localizada, ou em nível mundial. O que nos deveria preocupar não seriam as guerras latentes em si, mas os motivos dessas guerras. Até recentemente, pouco mais de uma década atrás, baseavam-se principalmente em lutas pelo poder local, em conflitos étnicos, uma ou outra por potências mundiais querendo manter suas regras sobre o mundo, algumas por movimentos de independência. O terrorismo no Brasil nunca foi por independência, nem nos movimentos separatistas do passado. Havia racismo e fatores econômicos à mistura. Há sempre motivos econômicos para dissensões e guerras internacionais.

Hoje a imensa maioria dos movimentos populares e guerras são por questões de insatisfação. As populações mundiais estão insatisfeitas, infelizes, o sentimento é de insegurança e sentem que algo deve mudar, sobretudo na política, acreditando que, em decorrência, a economia e tudo o mais melhorará. O “tudo” é vago, generalizado, e cada povo ou região do planeta tem seus motivos para querer mudar. Boa parte está em tal estado de desilusão que não sabe bem o que quer. Tem certezas que o mundo pode ser melhor, bem melhor, mas não consegue definir o “melhor” e as soluções decorrentes. Fala-se numa “nova ordem mundial”, há quem alerte que a vida tem que ser mais suave e natural.

2. Os movimentos mais recentes.

Com o IRA e o ETA apaziguados por promessas e necessidades de reunir forças para gerir o Reino Unido e a Espanha face á crise econômica que se avizinhava e eclodiu em 2008 [1], o mundo parecia estar livre dos movimentos sociais. Com a crise de 2008 surgiram movimentos preocupantes na Espanha, na Grécia, no Reino Unido, em Portugal, Turquia e em outros países em menor escala. Num desses movimentos decidiu-se “ocupar a Wall Street”, N. York, surgiu o M-15 na Espanha e outros semelhantes em outros lugares do mundo surgiram também. Governos decidiram ir em auxilio de Bancos emprestando-lhes ou doando verbas públicas que por esse motivo foram transferidas de serviços sociais e de investimento, os Bancos retiveram essas verbas por precaução, o meio circulante diminuiu, e a crise de 2008 se estende já até 2015. Há recessão ou crescimento quase nulo em muitos países do mundo. Países como o Brasil, os BRIC, aproveitaram esse período de 2008 a 2015 para crescer muito mais do que os países desenvolvidos. Menos o Brasil sob governo do PT e da base aliada que se crê mais ampla por falta de uma oposição mais operante que se esperava do PSDB e de seus aliados.

Recentemente apareceram novos movimentos. Dentre eles o Boko Haram e o ISIS, mas estes de cunho aparentemente religioso que no fundo se podem encaixar em movimentos de revolta contra as regras que regem o mundo, envolvendo economia, racismo, religião ao mesmo nível deplorável do stalinismo, do nazismo, do fascismo, senão pior.

No Brasil os movimentos mais representativos se traduzem pelo movimento dos políticos corruptos, tendo como oposição os movimentos de rua contra a corrupção. Por falta de representatividade política, e porque o governo e os políticos contam com forças de segurança, o mais provável é que a corrupção continue com leis e emendas “constitucionais” que os políticos corruptos farão aprovar para continuar com sigilos que levam à corrupção.

3. O choque termo-anafilático político.

O que se espera dos governos que têm oposição efetivamente oposição, é que, quando acontecem fatos que fogem do que se entende por ética e moral por parte do governo e que afetam a população, a oposição exerça seu papel e corrija as causas desses fatos para que cessem os efeitos. Por falta de oposição efetiva, o povo saiu para as ruas. A oposição preferiu omitir-se nesses movimentos alegando que assim se demonstraria que esses movimentos eram genuínos – e foram de fato – e não uma sublevação apoiada pela oposição. As manifestações de rua no Brasil têm o suporte da veracidade dos fatos que levam o Brasil, dia a dia, para uma situação política e econômica degradante. Esses fatos são do conhecimento público. O governo nega todos, exime-se de culpas, ninguém sabe de nada.

Por abstenção da oposição, uma considerável parte da população em todo o Brasil cogita de intervenção militar constitucional, o impeachment da presidente. É uma escalada na busca de uma solução para um governo que vem apresentando os piores índices – em tudo – da história do Brasil. Índices econômicos, de ensino, de segurança, de saúde pública.

A população mais esclarecida, depois de 13 anos contra o governo, está numa situação de que se sente só, sem que alguma instituição ou partido se mostre disposto a representá-la. Julga-se que esta população seja a maioria, não só porque é esclarecida, mas principalmente porque as medidas, isto é, os erros do governo afetam diretamente e em maior grau as populações mais pobres, que têm que lidar com alta inflação, aumentos exorbitantes das necessidades mais prementes como energia água e combustíveis, enquanto se vota e é aprovada uma obra no senado para ampliar as instalações com construção de um shopping.

Juntando-se isto aos escândalos da Petrobrás, do mensalão, de obras superfaturadas, aos sigilos nos gastos, ás deficiências nos transportes, no ensino, na saúde pública, no aumento dos preços de remédios, dos altos índices de desemprego, de tanta coisa que vai mal, a situação é de desânimo. O povo se sente só como numa ditadura, em que a repressão pela violência é substituída pela repressão das canetadas da presidência, das votações dos políticos, e pelo descaso em o governo ouvir a voz das ruas e campos do Brasil.

A população está espantada, em estado de choque como se fosse choque térmico ou anafilático. Paralisada, acuada, num beco sem saída. Aconteceu o mesmo na Venezuela. Já tinha acontecido antes em Cuba, como se fosse possível transformar o ser humano no que os governos fortes querem que ele se torne, o que varia de ditador para ditador. A capa democrática quem a veste é o povo. Ditadores a usurpam por compra ou pela força “democrática”.

4. A palavra de conforto.

Com os políticos ganhando altos salários, cheios de benefícios, verbas doadas pela presidência para ganhar seus votos, o Supremo cheio de indicados pela presidência, não há esperança nem isenção. Como julgar que possam ser isentos com uma presidência destas, de tubinho de dentifrício do qual sai uma pasta que não entra? A população deverá continuar por bom tempo sob a tutela imperial de uma oligarquia de políticos. Eles mandam, desculpam-se, omitem-se e mentem, e, sobretudo, têm forças bélicas que garantem o que fazem, bem ou mal. Democracia também é arrasar a nação ou elevá-la ao lugar no mundo que merece.

Não há palavra de conforto. Quem a tiver que a dê. O povo brasileiro precisa de uma palavra de conforto, mas não só. Deverá também ser de esperança e solução em curtíssimo prazo.

® Rui Rodrigues
 


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Interpretar não ofende - O presídio ideal.


 Entrevistaram o diretor de um presídio que por sua vez representa o estado:
- E então, diretor, qual é o sucesso de ver seus presos tão bem comportados, bem tratados, alegres?
- Tratamos bem... Têm massagens todos os dias, direito a privacidade para transarem, boa alimentação, prática de esportes ou apenas ginástica incluindo artes marciais. Comida, roupa lavada e cerca de dois mil reais por mês. Se lerem livros ganham mais. Quando saem uma vez por mês para passarem uma semana fora, todos retornam...
- Isso é muito bom...parece um hotel cinco estrelas...
- Não, não... É uma prisão dentro dos melhores padrões. Eles estão aqui para cumprir pena...
-Pena? E então qual é o castigo? Qual é a "privação" deles?
- Não..Aqui só privamos da liberdade diária... O resto é tudo normal na vida deles. 
- Não poderiam ficar "privados" em casa"? Não sairia muito mais barato?
- Mas aí como ficaria a satisfação da sociedade. O povo acharia que eles estariam em liberdade? Assim a sociedade tem certeza que estão presos e muito bem presos...Eles gostam tanto desta prisão que estamos até ampliando as instalações, bem ao lado dos prédios antigos, aquelas torres gêmeas com um prato de um lado e um penico do outro. 
- para quê?
-para acolher os bandidos perseguidos pela política. Eles roubam, são apanhados e não têm para onde ir. Aqui os recuperamos. Todo dia chegam novos pedidos para encarceramento. Só temos problemas com os “de menor” porque são muito novos para serem políticos...
- Os tempos mudaram muito desde 13 anos atrás...
- Mudaram sim... Antes os bandidos passavam um perrengue danado. Agora são bem vindos em todos os setores da sociedade e no Governo. 
- Então somos uma Democracia: Mata-se e rouba-se sem medo de ser preso e perseguido, não é? 
- É sim... Progredimos muito... E porque batem nos manifestantes que reclamam, pelas ruas?
- AH.. Isso... Deve ser porque há muita gente querendo ser presa e aqui não cabe todo mundo...


® Rui Rodrigues