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sexta-feira, 20 de março de 2015

Política Inter & Nacional – 2015


Política Inter & Nacional – 2015
Tentando entender, “adivinhar”...

Não se pode adivinhar o futuro. Somente por acaso, se escolhermos os fatores certos de tendência de mudança e evolução da humanidade e do Universo em geral, baseados numa teoria apurada que estuda as probabilidades. Costumamos errar muito o “valor esperado de x” até em nossas previsões do tempo. Já a mesma teoria aplicada a um estudo da história nos facilita as previsões, mas sempre com um grau de certeza inexpressivo. Universo e humanidade são duas coisas muito e muito complicadas, complexas, de futuro indefinido. Mas este é um problema nosso, de cada ser humano, porque quer o Universo, quer a humanidade, “sabem” perfeitamente para onde estão indo.



Chegamos ao século XXI e mais particularmente ao ano de 2015 cheios de dados de história confiáveis, por mais que alguns historiadores tenham tentado disfarçar os fatos de acordo com suas tendências religiosas ou políticas. E isto porque há sempre outros historiadores que os contam de forma diferente e explicam as razões. Exemplos desta “confusão” histórica são os fatos referentes a Jesus, que pelos historiadores romanos (Josefo, o historiador romano era judeu) nem menção lhe fazem, e muito menos que teria ressuscitado. Para eles Jesus dirigia uma seita, era judeu e pregava a obediência às escrituras judaicas. Os que vieram depois de Jesus escreveram Evangelhos, e discordam em muitos fatos fundamentais, mas os de Maria Madalena, Judas e Felipe, por exemplo, são considerados apócrifos e não constam da Bíblia. Assim, o que aconteceu ou não realmente, passa para o domínio da crença, da fé.



Estamos atravessando uma era histórica, de grandes mudanças nos rumos da humanidade. Qual será o nosso futuro em termos de probabilidades? Não sabemos, mas pressentimos que nossa época de profundas transformações. A principal delas é do clima. Nosso clima mudou, não há previsões de mudanças, e provavelmente sobreviverá o país com exército mais forte, e destes, apenas a população que puder comprar ou obter escafandros. Como o conhecimento será fundamental para sobreviver, analfabetos estarão fora da lista. Este mundo sentimental é virtual, o que se aplica é sempre a realidade dura e crua. Tem sido assim. No oceano polar Ártico, atualmente, começa a libertar-se enorme quantidade de bolhas de gases acumulados ao longo de milhares, milhões de anos, carregadas de metano, monóxido de carbono, que estavam imobilizadas pelo volume de água e gelo sobre o fundo do oceano. O aquecimento global derreteu parte do gelo, o nível do oceano baixou ligeiramente, mas o suficiente para diminuir a pressão sobre o fundo e libertar os gases. E nós, os súditos da Humanidade?



Numa hora destas, isso não importa. Continuemos vivendo nossas vidas, tentando mudar o ambiente para melhor, vendo as mudanças e tentando ficar em lugar seguro. Se ainda não pensou nisto, encare a situação com “otimismo”, mude-se para um lugar onde haja água em abundância, mas sem sofrer enchentes, evite lugares de terremotos, de furacões, tsunamis e vulcões. Viva junto à natureza tanto quanto puder sem incomodá-la, e evite depender de emprego em cidades. Cultive uma horta, plane um pomar, crie umas galinhas. Elas são simpáticas. Um galo para cerca de 10 galinhas. Se absolutamente necessário passe a ovo. Transpor o Rio São Francisco é tirar água de um lugar e passar para o outro, mas não será suficiente para os dois. Muita se “perde” pelo caminho e por evaporação. Sem novos mananciais, prorroga-se a crise da água e um dia virá o colapso total completo. Com El nino ou com La Nina. Não existem ex-terroristas. Terroristas são sempre terroristas mais ou menos contidos pela política. Se a assumem, se transformam em subversivos da lei institucional.



Foguetes russos com mísseis nucleares disparados não devem ser problema, porque não serão disparados. Não há líder mundial que seja tão louco assim de disparar o primeiro. No entanto, escolha bem seus líderes: Não poderão ser “desequilibrados”, nem solteirões, nem mulherengos ou gays promíscuos, nem mulheres de baixo meretrício, ex-terroristas, ter ficha criminal seja de que tipo for. A Democracia e a segurança internacionais só se assegura se não houver “desvios” de comportamento por parte dos “líderes”, nem excessos de testosterona, adrenalina, ou serem tão medrosos que se alguém gritar cobra, barata ou rato, subam em cima de um banco. Podem quebrar a perna ou a bacia.


Boko Haram, Estado Islâmico, Al-Qaeda e outros tantos grupos terroristas, estão de passagem e são “moda”, assim como já foi moda largar tudo na vida e se inscrever na Legião Estrangeira. Laurence da Arábia conhecia o povo árabe. Os novos estados árabes são um milagre porque é muito difícil unir povos em que uma vírgula faz tanta diferença que não se unam. Unidos seriam um enorme problema. Não se unirão a essas “empresas” do terror. Nosso maior problema é acabar com os motivos que originam o terror, não deixar que atinja dimensões como esta a que estamos assistindo. Lares fazem terroristas e não são causa de falta de instrução. Fundamentalmente se trata de educação por um lado, e medidas governamentais por outro. As populações são reflexo do governo que têm. Leis não podem ser subvertidas. Lei é lei e deve ser interpretada como foi redigida. Se as leis não são claras, que sejam esclarecidas. Não se podem dar bombons a quem age com violência, mas não precisa matar ou prender por toda a vida.



EUA, União Européia, China e Rússia são hoje as grandes potências mundiais. Juntas dominariam o mundo, e é isso que tentam fazer através do capital. O capital os une. Ideologias no mundo de hoje são cada vez menos importantes. Ideologias com barriga vazia caem na inanição frente à força que sustenta os governos. Outros países de maior ou menor expressão estão limitados pelo capital e pelo consumo dos maiores países consumidores, normalmente de matérias primas. Matérias primas são pouca coisa face às necessidades. Precisam investir muito em tecnologia, desenvolvimento e controlar a natalidade. Quanto maior a população, menor a renda “per capita” para esses países de desenvolvimento lento e incipiente.



 África foi o berço da humanidade, e o esquecimento secular desse continente por parte do “ocidente” e do “oriente” pode ser uma vantagem para o futuro: Longe do cenário mundial que regula o mundo, África, ao sul do Saara é um repositório – ainda – da vida na Terra, e pode ter um futuro promissor. É uma biblioteca da humanidade e da natureza protegida por ela mesma, enquanto os terroristas estiverem contidos a norte.  Se o terrorismo islâmico não serve para nada construtivo, serviu pelo menos para mostrar aos países islâmicos que a religião levada a extremos não serve para nada mesmo, o que reforça a teoria que há males que vêm para bem, que se pode virar a mesa, que até o mal pode servir como alavanca para o estabelecimento do bem definitivo.



Nosso planeta pode ser um paraíso, mas sem extremismos, sempre com um sentimento voltado para a paz, para a convivência com as disparidades, até os limites que possam por em causa as causas principais da humanidade. A ONU parece estar esquecendo os motivos que a levaram à sua fundação.
Viva a vida enquanto pode da melhor maneira possível, melhore os relacionamentos da humanidade no que puder.

® Rui Rodrigues

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