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terça-feira, 21 de maio de 2013

Entendendo sua excelência o Senhor Ministro Barbosa



Entendendo sua excelência o Senhor Ministro Barbosa
(em relação às recentes declarações sobre Partidos de Mentirinha)


Isenção.

Só com isenção se pode julgar as declarações do Senhor Ministro Barbosa, ou como é conhecido carinhosamente nas redes sociais, o “Barbosão”.

Antes de tudo há que compreender que estudou arduamente as leis desde quando se tem conhecimento de que foram instituídas, há cerca de doze mil anos atrás, na Caldéia, na Suméria, na Grécia e em Roma, e todas as herdadas desde a colonização para chegar aonde chegou com todo o mérito. Há que lhe reconhecer o mérito, fortificado por uma infância que não foi fácil. Tem opinião, é persistente, determinado. Lula, também teve infância difícil, mas nunca estudou. Teve e tem oportunidade de o fazer, mas prefere não estudar. Acha que não necessita e se alia a condenados pela justiça. Lula é o reverso e o inverso da excelência do Ministro Barbosa, embora tenha a mesma determinação. Há muitos condenados pela justiça que também são muito determinados.

Barbosa é, além de Ministro, um ser humano, com direito a emitir a sua opinião pessoal, e a emitiu dizendo com suas palavras que o executivo era refém das determinações do palácio do planalto, isto é, não agia de forma independente em representação dos cidadãos, e que os partidos políticos eram de mentirinha.

Disse simplesmente a verdade que todos sabemos, e teve a coragem de a dizer, porque além de ser um ser humano, é também um cidadão e vê o que todos vemos com mais propriedade, porque está dentro do “sistema”. E o que vemos, dentre tantas outras coisas?

1.      No executivo - Congresso nacional.

Votam as próprias normas da casa, estabelecendo horários de trabalho de terça a quinta aviltando o operariado nacional que trabalha de segunda a sexta e ainda tem que fazer “bico” para ter mais do que um miserável salário mínimo, cuja presidente teve o prazer de cortar “centavos” para demonstrar uma falsa austeridade; Que aprovam os aumentos estupidificantes dos próprios salários, nababescos na essência, que indignam a cidadania, desmistificam a ponderabilidade e a honorabilidade de seus membros e os desacreditam perante a sociedade, desde o mais rico ao mais miserável dos brasileiros. Um senado onde se fazem acordos entre empresários, membros e partidos, todos sendo ouvidos menos aqueles a quem têm a obrigação de representar: O POVO!

É falso o congresso nacional e entrou numa rota da qual não se pode mais desviar sem passar pelo pedido de demissão incondicional de todos os seus membros. Nem a sociedade está disposta a pagar salários operacionais nem de aposentadoria de relapsos da causa pública. Só obrigados por um governo ditatorial, à margem da vontade dos cidadãos. Se tiverem dúvida, perguntem através de plebiscito.


2.      Os partidos de mentirinha.


A idade média da população brasileira ainda é jovem, mas no topo da curva há cidadãos de boa lembrança, beirando até os cem anos, que ainda se lembram das discussões em plenário sobre o que se vota por lá, no Senado. Todos aqueles senhores lá do senado, pertencem a Partidos Políticos e atualmente - exceto pelo sr. Deputado Roberto Gefferson – Já não se escutam denuncias internas sobre falcatruas, apropriações indébitas. Aprova-se tudo no Senado, todos os senhores membros estão de acordo, encobrem-se uns aos outros, não há OPOSIÇÃO. A população é refém das vontades particulares dos representantes dos partidos – não da população – deixando correr o desgoverno, sem fiscalizar. A população está farta da falta de “Quorum” dos representantes dos partidos políticos que, além de só trabalharem de terça a quinta, faltam às sessões para não aprovar um ou outro projeto, ou de alguma votação. Não há uma só prestação de contas do governo anterior rejeitado. Há evidente mancomunação no governo – não acórdãos ou acordos – que não representa a cidadania. Todos os erros, equívocos, tratos, conluios, formações de quadrilha, não são denunciadas pelos “nossos” (nossos soa hilário) representantes no senado, mas vem de fora, da mídia, de jornalistas, de um ou outro insatisfeito que denuncia, mesmo recebendo salários gordos, altíssimos, de 18 mil reais por mês para servir cafezinho no senado. 

Sua excelência o Sr. Ministro Barbosa, com toda a isenção, disse a verdade. Se pudesse, e se estiver disposto a candidatar-se, votaria nele para presidente. Ele sabe o que diz, tem instrução, é reto, ser humano, cidadão, e tem opinião.

Precisamos de gente instruída em nosso governo, que não venda nem compre votos. A sociedade brasileira está de “saco cheio” de ver elegerem-se os compradores de votos, que enchem seus sacos com dinheiro gordo arrecadado dos impostos escorchantes. Partidos políticos que representem as sociedades deste Brasil varonil de encantos mil, não podem ter em suas fileiras compradores de votos, votantes dos próprios salários, de seu horário de trabalho, que nada perguntam à sociedade sobre os atos que devem tomar, exercendo uma oligarquia de poder em conluio uns com os outros, excluindo os cidadãos.  

Rui Rodrigues

PS - Estamos realmente fartos de mais do mesmo.   

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