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quinta-feira, 8 de março de 2018

Besteirol apócrifo sazonal



Imagem relacionadaPra ler sem compromisso pra não queimar a mufla do toutiço e obter prazer deleitoso se não for alérgico a sopas de letras temperadas com sinais de pontuação e estrategicamente silabadas.

Luz, câmaras, ação, que na TV vai falar o Temerlão primo longínquo de Tamerlão, aquele mongol e este que parece mongólico, mas ambos com cabeça de melão cheios de sementes dementes com QI menor que grão de feijão. Se procura um chouriço nesse rebuliço, vá criar porcos, mate-os, lave-lhes as tripas, encha-as com refogados das carnes e temperos, ponha no fumeiro para defumar e mande para supermercados com rótulos de "Free-ox" (livre boi). Já vendeu bem nos tempos em que Brás era rico e Lula o Tesoureiro cheio de fazendas... Nada saiu do lugar. Nem ninguém. Nada mudou. Nada muda. Talvez um dia, num daqueles dias em que a degradação atinge crítico patamar inferior, se façam linguiças e chouriços com outras carnes de espécimens sapiens... A ambição é desumana. A humanidade é muito animal, o voto canibal que come minorias, exatamente as que mais têm conhecimento. Stálin e Fidel mataram todas as minorias e se depararam com a burrice e a ignorância dando ordens na república.

Pra rir e pra chorar entre fossa e clímax, esgares caretas e expressões pélvicas, bucais, tremeliques e piripaques, desancar de ancas e tropeços em saltos altos com saias justas que mostram o intocável, ou em saias rodadas que permitem o arriba-a-saia, aí vêm as eleições com candidatos da fuzarca, das mutretas e engôdos, das parafernálias insurgentes, ressurgentes e precatórias deambulantes, passantes e desfilantes, todos de ideologia semelhante como se fossem a mesma massa carnal e encefálica sob caricatura de diferentes cartunistas, traduzindo e dando rostos aos mesmos adjetivos sem nenhum predicado que se lhes possa admirar...

Os candidatos parecem todos, até o momento, cagalhões soltos de marinheiros grumetes do século quinze, em naus experimentais, borda fora, em dia de tempestade, sob risadas de capitães e da soldadesca que carregam e limpam seus próprios penicos sem necessidade de mostrar os rabos.

O nojo deve ser verde! Vão comprar votos novamente, comprar urnas...

Rui Rodrigues

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