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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Peça de teatro num ato só até que se escreva o segundo!

Peça de teatro num ato só até que se escreva o segundo!

Aí eles ( e elas, sim senhor) adentraram-lhe o escritório, todos com olheiras, olhos inchados de gente insone. Ela ainda estava sentada em sua cadeira com o dedo apontado para um ser invisível, falando sozinha, e disseram-lhe:
- Estamos em crise ! Infelizmente chegamos a uma conclusão. Não temos condições de passar por mais esta , ou haverá uma revolução...
- E daí ? (Perguntou a coisa mesquinha!)
- A solução é você não aparecer mais, não abrir mais a boca, cessar entrevistas com a imprensa, não ir a Davos, não assistir à posse dos eleitos no Senado e na câmara, e entregar todos os cargos para o PMDB...
- Mas isso é um bisurdo, espumou a madame despeitada, em seu uniforme vermelho de porteira de hotel ! Isso é um golpe de estado! Não me conformo!
- Vai ter que conformar-se por que já acertamos tudo. Vamos tentar cozinhar o galo até que se encontre solução. Entretanto você só assina, quem manda é o PMichelDB-Temer e o Senado.... Vamos ver o que podemos salvar...
- Presa eu não vou outra vez!
- Veremos... Os do mensalão diziam o mesmo... E os do Petrolão vão todos presos... Estão de olho caído, cabelos em pé...
Caiu a máscara, caiu o pano... fim do primeiro ato do final da peça.

RR

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