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sexta-feira, 26 de julho de 2013

TRAIÇÃO À PÁTRIA.


TRAIÇÃO À PÁTRIA.
 Procuram-se políticos que não sejam ratos das Verbas Públicas
 
O que é Pátria? Pátria é tudo o que existe em um território demarcado de uma nação, sua natureza, os cidadãos e cidadãs, os seres humanos acolhidos neste território, todos os monumentos, a água, a geografia, o subsolo, a plataforma continental, as tradições, os costumes, a Constituição e as leis, a idiossincrasia, a história, os ancestrais, tudo o que está relacionado com a bandeira que representa tudo isto, a Nação, que comporta a necessidade das forças armadas e das forças de segurança pública. Tudo isto, e muito mais, é a nossa Pátria.
 
O que é Traição à Pátria? Traição, em maior ou menor grau, é agredir a Pátria ou algo que a representa, por palavras ou ações (Emitir opinião não é traição nem sair para as ruas em manifestação contra o que se julga errado, que isso é exercer a cidadania).  Traição é prejudicar gravemente a Nação no seu interior ou no exterior. Podemos dar alguns exemplos de traição à Pátria:
 
  1. Em meio a uma guerra em que a Nação se defende, fugir do inimigo ou cooperar com o inimigo, ou agir em favor do inimigo.
 
  1. Usar de ações violentas para derrubar o patrimônio da nação quer sejam edifícios, ou meios de transporte, serviços públicos, pessoas, ou qualquer outro bem que esteja dentro das fronteiras da nação, incluindo embaixadas no exterior. Um breve ou profundo olhar pela História da humanidade pode constatar que a violência nunca, em tempo algum, resolveu de forma definitiva algum problema neste planeta.
 
  1. Uso indevido de verbas públicas, porque pessoas eleitas para distribuí-las de acordo com as necessidades da Nação, quer tenham instrução ou não, não podem alegar desconhecimento dessa transgressão, por se trata de falta de moral e de ética para as quais não existe diploma específico de qualquer universidade do mundo. Eleitores podem conhecer perfeitamente o que é moral e ética, e podem até saber discernir o que é ético ou não, mas não podem adivinhar se os candidatos que lhe são apresentados pelos Partidos Políticos atuam dentro da moral e da ética.
 
  1.  A compra de votos é uma traição à Pátria. Não pode ser apenas multada tal atividade, porque de onde veio o dinheiro para a compra, pode vir mais para pagar a multa, normalmente de baixo valor. É uma atividade que destorce, modifica, altera, a representatividade dos cidadãos. Compra de votos no Senado ou nas Câmaras, onde se decidem os destinos da Nação, é traição em primeiro grau, a mais grave de todas, só comparável à compra de votos dos cidadãos necessitados, que vendem seus votos em troca de alimento ou qualquer outro benefício que o próprio estado não lhes proporcionou e deveria proporcionar. Ministros que já foram demitidos e outros que o mereciam, como exemplo, podem atestar que é relativamente fácil tirar proveito do cargo, ou desviar verbas. A moral e a ética têm que, através de leis justas, serem separadas da capacidade de “comprar”, coisa que o Tráfico de Drogas, os desviadores de verbas públicas, e os que aumentam seus próprios salários através de leis que aprovam em conjunto, tirando partido próprio, sabem muito bem como fazer, como fazem, e como fazer.
 
  1. Assumir cargos em pastas sem educação específica para o cargo é traição à Pátria. Não se pode entender como justo que não seja um Economista experiente, aprovado por concurso público e por votação, a ocupar a pasta de Ministro da Economia, nem alguém que não seja militar a ocupar a pasta de Ministro das Forças Armadas, nem ministro da Saúde a alguém que não tenha curso de administração e de Medicina com experiência comprovada. A “confiança” em alguém que não esteja devidamente preparado, não é confiança: É ignorância, e não se pode ser governado por ignorantes nem por analfabetos. Analfabetos assinam qualquer coisa. Apenas com esperança e fé, se poderia eleger Maomé, Jesus, Moisés, Buda, Vishnu, ou o Rei de Jade, que eles governariam o mundo através da “inspiração divina”. Seria um absurdo. Este tempo já passou. A realidade é a realidade. Tudo o que não é real é outra coisa fora deste nosso mundo em que temos de nos governar a nós mesmos.
 
  1. Traição à Pátria, é alterar a Constituição através de Atos Institucionais ou Medidas Provisórias – Não se pode acreditar em Medidas Provisórias porque elas não têm prazo definido para viger, que até nisso nos mentem e nos tentam enganar. Como aceitar Medidas Provisórias se não dizem em que prazo elas serão aplicadas?  
 
Uma das piores traições à Pátria é manter no senado alguém que foi previamente condenado pela justiça, ainda que dependa, sua condenação, de avaliação de recursos, porque a Lei é a lei e enquanto em julgamento, a confiança, aquela que lhe deu os votos, se perde até a confirmação da pena ou de sua absolvição. Se absolvido, pode voltar ao senado. Enquanto não se esgotar o julgamento, o lugar de condenados não é certamente no Senado, uma casa que deveria honrar a Lei.
 
 
Nossa República nos trai e nos traiu, a nós, cidadãos brasileiros, de todos os partidos políticos e sem partido, muito mais nestes últimos doze anos, do que em toda a história do Brasil desde o ano de 1.500. Porquê? Porque perdemos um dos melhores períodos da História em que os paises emergentes aproveitaram para se desenvolver, e ficamos atrasados, parados,s estagnados, consumidos por inflação, desperdícios, corrupção, desvios de verbas. Nossa Nação parou no tempo por causa de vontades expressas por políticos desqualificados e sem instrução que não percebem os intricados mecanismos que regem as ciências, o conhecimento, os atos de governar. É uma vontade desqualificada, vazia, inexeqüível, que a ignorância não permite perceber. O povo percebe nos bolsos, na saúde, nos transportes, na educação, na segurança. Nada disto funciona e muito menos evolui.
 
 

© Rui Rodrigues
 

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