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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sete bilhões de humanos procurando governo honesto.

Sete bilhões de humanos procurando governo honesto.


Vivemos num planeta cheio de gente. Estamos praticamente entupindo este planeta, beirando uma eficiência só comparável com a dos insetos, os verdadeiros donos desta terra. Ou serão as bactérias? Acho que são as bactérias. Nosso comportamento para ter sucesso deveria então ser o mesmo das bactérias e dos insetos, ou esperamos algo melhor graças à nossa capacidade de entender o mundo que nos cerca? E é evidente que nosso sucesso – temporário, porque tudo é temporário na natureza – se deve ao fato de nos sabermos governar. Bem... Parece, mas não temos certeza. Como a evolução faz parte da vida natural, também será natural que os sistemas de governo evoluam. O mundo está em ebulição procurando algo novo.

Vejamos como andamos no grande bazar de sistemas de governo à venda pelo mundo inteiro e escolhamos o que mais nos agrada. À venda porque as propagandas de governo assim nos dão o sinal... Quem faz propaganda quer vender alguma coisa. Talvez uma falsa idéia de “interessante”. As ruas dizem que não é nada interessante, bem pelo contrário.

  1. Comunismo

É um sistema de idealistas sem muita instrução nem conhecimento que querem obrigar todo mundo a ser igual a todo mundo quando ninguém quer ser igual a ninguém. Surgido por volta de 1917, ficou estragado ao longo do tempo, restando apenas dois países atualmente que se intitulam e agem como comunistas: A Coréia do Norte e Cuba, mas ninguém quer ir para lá. Não há liberdade de expressão, ninguém trabalha seriamente porque não vale a pena, existem presos políticos, o pau come solto, não se pode ser “capitalista”. Além disso, os amigos do regime têm tudo o que precisam e de mais moderno, e os outros são “camaradas” ou proletários. Ninguém está comprando. O grande mal do comunismo é que geralmente e para o bem da nação, gritam, matam, prendem e arrebenta, distribuindo quase igualmente a pobreza, o sofrimento, a reclusão, a perseguição, tudo o que é ruim e ninguém quer. Os lideres dizem que vivem em republicas populares democráticas, mas ninguém são de cabeça acredita. No fundo é uma oligarquia “ideológica” que governa. Os cidadãos não têm voz ativa.


  1. Socialismo

Pensou-se o socialismo serviria para socializar tudo, algo muito parecido com o comunismo, mas com grande, enorme dose de capital. Na verdade o grande mal do comunismo era que todos queriam dividir tudo igualmente mas não havia capital para comprar nada. Então não havia nada para dividir. No entanto dá um ar de legalidade porque há eleições realmente livres, amarradas com muita propaganda política. Como não podem socializar tudo – já vimos isso – resolveram socializar uma parte, dividindo igualmente as “sobras”, os “imponderáveis”, os “disponíveis” entre os políticos e os partidos políticos, e se uniram aos banqueiros para ganhar mais algumas “sobras”, “imponderáveis” e “disponíveis”. Mas apertaram tanto, que os cidadãos estão indo para as ruas, impressionados na forma deplorável como estão sendo tratados e vendo esses políticos cada vez mais fazendo o que querem e passando muito bem de vida com as verbas públicas. Pelos vistos esta mercadoria está em desuso e sob forte pressão popular. Todos dizem que vivem em sistemas democráticos, mas alteram a constituição de tal forma, sem consultar o povo, que já ninguém acredita nisso. Governo é governo, governo faz as leis, aprova as leis, e se a constituição não for alterada não podem fazer o que querem. Então alteram a constituição e já podem fazer o que querem. O povo fica embasbacado, mas não pode fazer nada. Passou e assinou cheque em branco para a raposa que vai cuidar do galinheiro. O símbolo do socialismo é uma rosa. Deveria ser uma raposa. No fundo é uma oligarquia de políticos que governam. Os cidadãos não têm voz ativa.

  1. Capitalismo

Só não existe no comunismo. Em todos os outros sistemas existe o capitalismo, o capital, o dinheiro, as verbas. Quem pode ter mais, é mais bem sucedido. Todos querem socializar o capital, mas o capital não deixa. É fruto da ambição e cada um tem uma boa dose de ambição. Neste sistema, manda quem pode, quem não pode se sacode. Os que mais têm fazem os demais se sentir inferiores porque não conseguem o que os tais conseguem. Como já vimos, no comunismo eram todos pobres e quem reclamava ia preso. No capitalismo são todos remediados, ambiciosos corruptos servem a causa e não vão presos, quem perde o trem vira pobre e grande parte se droga. A culpa é sempre de quem é pobre e de quem se droga.  Se os que se drogam estivessem sóbrios teríamos uma enorme revolução social. Por isso os governos não estão interessados em coibir o tráfico de drogas, até porque uma grana extra vinda do tráfico agrada a muitos que estão no governo. Banqueiros choram com a situação, mas como é comum a gente rica, choram com a barriga cheia e em casa se esbaldam entre risos e festas. É uma mercadoria que está sendo contestada nas ruas, porque ao cuidar das contas bancárias, os políticos aliados, da base aliada, e da alienação descuidaram da saúde pública, da segurança, do ensino, das obras de infra-estrutura, dos transportes públicos. Periga ser mais uma forma decadente de governar, mas aconselho firmemente a não acabar com o capital. Sem ele não se faz absolutamente nada, mas tem que estar sempre associado com a moral e a ética como parte da justiça. Esta sim tem que ser socializada: Igual para todos do numero um ao ultimo dos cidadãos. E não o é. No fundo é uma oligarquia de capitalistas que governam. Os cidadãos não têm voz ativa.


  1. Democracias representativas.

Merecem referência as republicas, as monarquias, os impérios, as ditaduras. Junte comunismo, capitalismo e socialismo em menor ou menor grau com republicas, monarquias, impérios e ditaduras, bata no liquidificador que fica tudo com o mesmo sabor, cor e cheiro. Os cidadãos não têm voz ativa.

Como vimos, todas estas formas de governo dizem que representam os cidadãos, fazem o que querem. Os cidadãos, iludidos, votam de quatro em quatro anos e julgam-se democratas. Fazem festas em dias de votação, quando geralmente é feriado nacional. Desta forma, e com as forças armadas e a polícia do lado dos governantes, sempre que o povo vai reclamar para as ruas baixam o sarrafo. Dizem que o numero de manifestantes não é “representativo”, mas esquecem-se que o grupo do governo também não é representativo: Faltam gays, negros, amarelos, índios, mulheres, médicos, engenheiros, trabalhadores, de tal forma que o governo se torne representativo. Os corredores palacianos vivem cheios de marqueteiros, banqueiros, gerentes, presidentes de empresas, instituições, mas não se vê o povo fazendo loby. Entende-se mas só se aceita porque está nas constituições. Talvez fosse tempo de substituí-las por outras aprovadas pelos cidadãos.


  1. Democracia participativa

Tudo é votado pelos cidadãos a qualquer momento, de qualquer lugar, através de um site central nos moldes do facebook. Vota-se como quem escova os dentes todos os dias, uma preocupação cidadã. O voto pode deseleger, mandar embora funcionário ou servidor do estado, incluindo o presidente, eu não nomeia absolutamente ninguém, nem pode declarar guerra sem consultar a população. 

Num sistema destes, o que faria um presidente da república, senão ser um servidor público que fala pela nação, em nome da nação, o que a nação quer? E os demais políticos o que seriam senão servidores públicos destinados única e exclusivamente a fazer prevalecer as decisões dos cidadãos? Quem mandaria na população, senão ela mesma através de votação instantânea? E que poder teriam os partidos políticos – e os políticos – de fazerem acordos políticos se quem manda é o povo?

Afinal, não do povo que saem aqueles que elegemos para nos representar? Pois então que representem, mas deixem o poder com a democrática decisão popular. Nós sabemos perfeitamente votar tudo o que votam nas instituições. 

Para saber como e outros detalhes sobre a Democracia Participativa, por favor consulte  http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/

© Rui Rodrigues.









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