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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Curiosidades sobre o planeta Terra



Curiosidades do Planeta Terra

Estamos sempre em comunhão ou em conflito com o que observamos à nossa volta, e de vez em quando nos surpreendemos em nossas observações. Cada um divide o que vê conforme a sua percepção. As melhores leem se nos livros das escolas. Esta divisão é apenas simplista. Poderíamos dividir o que observamos em:

  • Cosmos,
  • Céu,
  • Mar,
  • Paisagem
  • Obras,
  • Humanidade
  • Conhecimento.

É isto que vemos todos os dias com mais ou menos detalhes. O Cosmos só vemos à noite e mesmo assim se não estivermos numa grande Obra ou cidade muito iluminada; 

O céu é escuro durante a noite, mostrando o Cosmos, ou bem claro e transparente de dia, quando mostra o sol, mas de lá vem a chuva, raios e trovões; 




O mar nem todos o vemos, mas sabemos ser constituído de água, tem ondas, peixes e mariscos, grandes obras que navegam levando passageiros e carga e de vez em quando nos manda tsunamis que inundam cidades; 




A paisagem é tudo o que vemos vivo sobre um substrato inerte, aparentemente morto, como rochas, solos, pântanos, desertos de areia;






As obras são tudo o que a humanidade constrói, desde uma simples agulha a uma cidade enorme, inteira, com milhões de pessoas que nela vivem; 




A humanidade, uma multidão, é o conjunto dos seres vivos que povoam este planeta que faz parte do cosmos e que têm a particularidade de achar que, por pensarem, são feitos à semelhança de Deus, desprezando todos os outros seres vivos - que comem de diversas formas todos os dias - além de terem a característica de ora irem para um lado ora para o outro ao sabor de influências que nem questionam; 




O conhecimento, do qual fazem parte as ciências, é a nossa percepção e entendimento de tudo o que nos rodeia. Só o conhecimento não é material, e Cosmos, céu e mar parecem imutáveis. Todo o resto simplesmente é. 




Parece ser muito simples e resumido, mas complicado quando analisamos os detalhes, e alguns ficam tão longe que nem com luneta ou telescópios conseguimos enxergar bem e entender. Um dos mais interessantes e importantes tipos de obras que se conhecem são as escolas e as universidades. Nelas existem professores que nos ensinam o que já sabem a nós, ignorantes de tudo, que nos sentamos em bancos para aprender com eles.  Deveriam ser muito bem tratados, mas parece que a ignorância tem prazer em destruir o conhecimento. Sempre foi assim. Precisa mudar. A Ignorância não percebe que o conhecimento deve ser passado a todos para que se posa evoluir na esperança de aparecerem seres que percebam o que ainda se desconhece e nos ajudem com seu conhecimento a darmos mais um passo em nossa evolução.

Ainda nos dias de hoje tudo nos parece imutável, a não ser por um modelo novo de automóvel, de um ou outro aparelho eletrônico que nos desperta a necessidade de usá-lo, e temos a sensação de que todo o progresso e evolução que apreciamos é material. Quando olhamos a parcela da paisagem que parece não mudar e a que chamamos de natureza, é que percebemos como somos evoluídos, uma espécie diferenciada na natureza, incomparável em qualquer dos reinos em que ela se divide. Depois de “deus” somos nós os que reinam em todo o Universo. Quem não é religioso ou tem um deus diferente, pode pensar que esse ser, o Demiurgo, construíu algo tão grande que não pode cuidar de cada partícula, cada ser em simultâneo, e entregou essa tarefa às leis da natureza, à inteligência ou conhecimento puro, sem corpo alma ou espírito, e que evolui. Como se a inteligência fosse uma parte de Deus incorporada em cada ser vivo, transmitida através de uma molécula superinteligente chamada DNA, que apreende o conhecimento, evolui e reproduz descendência viva.
O que sempre intrigou a humanidade à qual pertencemos é a imutabilidade da paisagem salvo grandes catástrofes que a mudam por alguns curtos períodos, mas que passada a ação, tudo volta ao normal, tudo volta a ser como era, no que pese a perda de algumas obras e entes queridos ou conhecidos, e até uma pequena parte da paisagem se transforme: São as inundações, os terremotos, os tsunamis, os furacões. Não percebemos todas as demais transformações que ocorrem a diário no seio de famílias que se formam, que aumentam de número, que se desfazem, de gente que morre em pequenas e grandes guerras entre seres humanos menos inteligentes, porque estão longe da paisagem e das obras que observamos. O conhecimento nos deu a oportunidade de sabermos notícias sobre estes acontecimentos, mas podem ser distorcidas, contadas em parte, umas se contam outras se tentam esconder, como parte de um ramo do conhecimento a que chamamos de “política”.

O conhecimento tem um lugar certo onde se pode encontrar: o cérebro e o DNA. Antigamente, sem conhecimento, pensava-se que o conhecimento era o amor, os sentimentos, e estavam localizados no coração. Por isso ainda se diz que A ou B tem bom coração e C ou D têm mau coração. Pensava-se também que através da fala quando expressa o mal, este fosse proveniente dos pulmões e de nossas entranhas onde se localizam as fezes, e por isso se dizia que “fulano ou fulana tem maus bofes”. A ignorância é uma porta aberta para as idéias e políticas dos outros, os que, embora não tenham o conhecimento de tudo – e ninguém o tem – sabem o suficiente para se tornarem os senhores absolutos da sua fé. Fé política, fé religiosa. Uma volta ao redor da Terra e veremos desfilar crentes políticos de todos os tipos, crentes religiosos de todas as religiões e a impressão que fica é a de que todos temos razões para termos fé, mas ninguém para acreditar no que não se pode comprovar e tem tantas interpretações diferentes. Somos todos ignorantes e não podemos ter a pretensão de que estamos sempre do “lado certo”, da religião certa, do político certo, do deus certo.

Nunca se pensou na possibilidade de esta vida ser apenas uma passagem obrigatória, sem ganhadores nem perdedores e que nos encontraremos a todos – os bons e os maus – num só lugar para discutir a existência, assim como quem discute uma relação, porém de forma “civilizada”, amargando os erros e regozijando-se com os acertos como prêmio e castigo de uma existência? Teríamos a oportunidade de ver Jesus, Buda, Maomé, Zoroastro, Moisés, todos juntos numa mesa, discutindo civilizadamente os seus erros e acertos?
Esperamos notícias fidedignas do além, em carta impressa, assinada e com identificação de legitimidade, selo de procedência.

Aqui na Terra, Paz aos homens e mulheres de boa vontade, sem guerras entre si. Quem sabe alguma coisa nova, deve passar adiante. Quem não sabe, não deve discutir o que não sabe. Pode parecer ridículo, a menos que deixe claro que é sua forma de pensar e que não está afirmando nada.

Rui Rodrigues

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