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quinta-feira, 27 de abril de 2017

A "velocidade" do mundo


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Um pouco de meditação... Estou triste hoje e é muito raro ficar triste...

Venho acompanhando alguns programas chilenos, portugueses, espanhóis, americanos, ingleses, do mundo inteiro, e fiz uma "ligação", que não é de hoje, com minha avó paterna , minha avó, meu pai, familiares de minha terra, pessoal que conheci em Lisboa...

De certa forma eles diziam que "o mundo estava mudando muito rápido" ... E realmente, cada geração tem seu 'tempo". Gerações mais antigas tinham um tempo mais lento, mas as mudanças também eram lentas (para mim, que jovem, caminhava mais depressa)...

Agora não...

O tempo passa mais rapidamente, as mudanças chegam a jato, o mundo muda a jato, e somos apanhados ainda jovens, olhando para algo que não existe mais, lembranças mortas... No caso português, os governos padastros têm diminuído a oferta de emprego, os portugueses emigram. Em seu lugar chegam, como no caso de Mértola e arredores no Alentejo, os marroquinos... Que mantêm suas festas muçulmanas... Não reclamo por valores... Reclamo por costumes e "mudanças", a bandeira perde o sentido, o passado desaparece dos livros de história porque de nada serviu.

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Aconteceu o mesmo na França... Acontece por todos os lados.... Há povoações no Chile, Portugal, algures e alhures que diminuem, encolhem, quase desaparecem, meia duzia de idosos esperando a morte chegar...

Estou triste, porque o mundo muda muito rapidamente... Poderia mudar mais devagar... Mas são tristezas "do crescimento" na percepção do mundo que nos rodeia. Mas apesar de tudo ainda prefiro a tristeza - e por vezes a dor - do conhecimento, do que a leveza do ser da ignorância...

Com tantas casas, na aldeia da foto moravam apenas 70 pessoas. Mas já se passaram uns anos... Ouvi dizer que se tiver cinco é muito... Os "governos" não deveriam poder legislar em causa própria, porque ladrões e aproveitadores não fazem economias: Geram desperdícios.


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