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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Frases mistas e pinçadas sobre cabras cegas

Notívagos, perdulários do tempo, viajantes da geografia, acrobatas da vida, pensadores do imaginário, passam todos pelo Bar e durante a noite de Natal, mesmo depois da missa do Galo já ter cantado no campanário das Igrejas, tomam uns copos com os olhos prescrutando o mais profundo da alma abrangente da totalidade do ser, e sem serem nada além de "viventes anônimos", deixam seus tostões como se fossem aplausos pela bebida servida, e vão-se com seus olhares de que sabem muito mas não dizem nada! Sabem sim!...
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O pior problema em lidar com cabras cegas são vários: A velocidade do cheiro em chegar a nossas narinas, a velocidade de dar chifradas porque sem motivos, e o impeto do ataque dos cabritos no cio, enquanto bodes velhos observam jogando damas numa mesinha de praça publica. Na velha Vila de Esbórnia Poderosa as carroças são puxadas a tartarugas porque o objetivo, a meta, é ser-se sempre como as cabras cegas e as ovelhas surdas: Deixar correr frouxo e devagar que a correr não se chega a lugar nenhum e papai Noel é pirata disfarçado de bom velhinho. E para quem duvida, piratas em terra eram autênticos papais-Noel para as prostitutas e donos de bar e estalagens das ilhas do Caribe onde aportavam - cheios de dinheiro e joias - para se divertirem. Distribuíam riquezas em troca de serviços bucais, anais e manuais. Qualquer cavalo marinho sabia disso. O campeão da travessia do Caribe a nado com Snorkel era de Tortuga. Conseguia atravessar o Mar do Caribe, desde o Golfo do México até Cabo Canaveral em 4 meses e 45 centímetros... A mãe dele vendia acarajés para a Rainha de Inglaterra, Elizabeth Secundina. Foi com incentivos, muitas dificuldades e a duras penas que conseguiram fundar uma escola para instrução de instrutores de cabras cegas. As cabras cegas enxergam, mas botam uma venda nos olhos para não verem. Recusam-e terminantemente a querer entender. E nem são cabras. São minhocas saltitantes de quatro patas, analfabetas, peludas e de óculos escuros no verão. Volta e meia esbarram ou embatem num poste politico ou escorregam numa casca de banana legislativa, ou até mesmo se estorricam numa ação do executivo. Umas vivem nos Andes, outras são paraliticas e não conseguem cuspir. A luz da ciência por vezes é negra, daquelas de boites, e as letras dos livros, meio que sufocadas, ficam pulando estroboscópicamente de um jeito nervoso que não nos permite distinguir exatamente cada letra, provocando uma leitura e interpretações dispares. Por vezes nem temos certeza se lemos, ou se o nome do zelador é Lemos, sendo que o "e" de Lemos é bem aberto mesmo sem acento... Crianças jovens não costumam entender nada. Se os pais são muçulmanos, as crianças também são. Quando crescem podem mudar ou não, assim como cristãos, judeus, taoistas, vedas, budistas... Gaúchos, paulistas, portugueses, americanos, franceses, lagartixas, perus, robalos e flamenguistas ou palmeirenses. Quando se olha um milho nunca se sabe se é transgênico, causando grandes problemas éticos, morais, políticos, sociais, de saúde, e outros. São muitas as formas de coisas e indivíduos se quererem apoderar deste mundo. Dentre outros, as Igrejas, os partidos políticos, os banqueiros, o mar, as sardinhas e os vírus. Os dinossauros tentaram no passado, mas levaram uma pedrada celestial que entoldou o mundo e arredores por anos, extinguindo-os. Não devemos  ter saudades das especies que povoam nosso planeta como  hoje, incluindo as vaquinhas de presépio, os coelhinhos de pascoa e os perus de Natal.
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Pense bem... Tubarões, vírus e crocodilos são das  poucas e raras especies que passaram por uma ou duas extinções praticamente incólumes, sem grandes alterações. Então... Como as extinções ocorrem repetidamente na historia de nosso planeta, com substituição quase completa de flora e fauna, que chances temos de não nos extinguirmos na próxima? Claro que as cabras cegas têm uma participação muito grande, talvez fundamental. São as cabras cegas que maiores quantidades de votos têm quando querem influir. Comem toda a grama e raízes, matam florestas, mas dão leite, peles. Ovelhas comem apenas grama. São  os ratos e ratazanas que comem  os estoques de comida. Antigamente não mandavam, mas agora são governo que não dá satisfações que satisfaçam, mas que devem satisfazer senão quem reclamar apanha! É o governo moderno do mundo por animais que criam cabras para recolherem cagalhetas em vez de leite para queijo. Muito perfume cheira mal, muita comida causa doenças, muito de qualquer coisa é ruim, pouco mesmo de qualquer coisa mata por privação e pode ser por amor. O amor é analfabeto normalmente. "Mad Friday", ou sexta-feira louca, é pra beber até vomitar. Vomitam-se os bodes, as cabras, os porcos, os ratos do sótão, exorcizam-se os demônios encabrestados, ensopam-se os miolos numa purga melancólica de recomeçar tudo ou se conformar com a grande viagem. Isto é pelo Natal.    

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Cinco da tarde, um uirapuru lança seu canto pela mata. Por todos os lados veem-se e sentem-se ratos da floresta, mas onde não há esgotos, que outras doenças podem ter senão as da fome? São como outros animais quaisquer, podem comer-se. E baratas e grilos, formigas tanajura. Diga a uma cabra que se pode levantar o planeta com uma alavanca e nem ela, nem bode velho algum acreditarão. Mas diga a uma cabra que pode vir a ser elefante, e ela acreditará se lhe der um monte de feno fresco. Em compensação escute as vozes, que sobrenadam como espuma de cerveja, no discurso de certos bêbados, em certos bares, e verá que cerveja sem espuma normalmente é choca. Frases também!


Rui Rodrigues  

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