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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Homo Quo vadis? Mulier! Quo vadis?




Daqui do meu posto de observação, e até onde a vista alcança, pra quem quer saber de aquém e de além do mar

Não vejo apenas sistemas de aposentadorias que não se auto-sustentam. Vejo também governos falidos. Quase todos são deficientes em manter seus padrões aos quais os cidadãos estavam habituados. De modo geral, o mundo preocupado em matar formigas a pisão, enquanto estuda a viabilidade de incluir cupins no cardápio, deixa passar ratazanas e hienas espertas que lhe comem os estoques, espalham doenças, se alimentam de crias; num mundo em transformação. Em transformação acelerada.


Falar em conservadorismo, ou liberalismo, é tempo perdido. A humanidade e o mundo nunca vão para onde queremos, nem para onde o empurramos. A natureza se cuida.

Um exemplo ?

Depois do fim do comunismo, ficou aquela vontade de mudar... Coça muito!!!

Mas mudar para o quê? Ultra-nacionalismo imperativo? Iiberalismo em voo cego? Rompimento irrestrito e ilimitado com os costumes tradicionais? Volta às origens tribais?

Ou teremos atingido os limites de Pavlov em termos de confinamento neste micro-habitat a que chamamos Terra e que já nos pareceu tão grande ?

Com mais dez anos, que passam rápido, terei 83... Posso imaginar que não valha a pena pensar nessas coisas, mas nasci curioso... Sempre querendo saber de onde viemos, o que é que fazemos aqui, e para onde vai esta nossa nave, cada vez mais problemática. Uma suave, feliz e agradável forma de passar tempo.

Então, a impressão que me fica, é que não andamos raciocinando para resolver nossos problemas. Optamos por criar sempre mais alguns, como quem senta numa máquina caça-níqueis em Vegas, esperando um milagre de alvissareiras campaínhas enquanto gastamos, literalmente, o nosso tempo.

Longe, bem longe dali, passam formigas, hienas, ratazanas...

Homo Quo vadis? Mulier! Quo vadis?

Rui Rodrigues

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