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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

De como se anda pela vida



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Andava assim pela vida como quem respira e caminha na vida, diferente de quem parece não ter chegado, ou que já está indo, todos muito diferentes dos que não se importam com a  vida, mas não tanto que não possam ser classificados com os iludidos com a vida.  Vida é uma mágica de espetáculo, causa e desperta sentimentos que dificilmente queremos aceitar que tenhamos.

Sim...  Nós temos sentimentos iludidos.

São iludidos por serem temporais. Hoje por sentimento "atualizado" apoiamos situações que os sentimentos de antanho rejeitavam. Estamos com os sentimentos divididos por exemplo, entre entender as minorias, dar liberdade aos aprisionados, e evitar que os contraventores e bandidos libertados nos matem. Ainda achamos que o "amor" constrói, e nem pensamos em admitir que o "respeito" não é para todos, mas apenas para quem merece respeito. Que os direitos humanos devem ser aplicados a humanos e não a bandidos desumanos. Acreditamos estupidamente, que bandidos se regeneram...

Prisão perpétua e pena de morte parecem blasfêmias, mas em países desenvolvidos eles sabem quem merece ou não a condição de Humano...  Aqui na América do Sul, desde que se viu a corte portuguesa da qual se desdenhava, que confundimos desdém com obrigações de estado... Daquela época nos ficou o prazer de dar um jeitinho nos impostos que temos que pagar, e no que fazer com os impostos do Reino que não deveriam ir para as Cortes de Além Mar: Ir para o bolso de quem, aqui, representava o reino de  Portugal em  todo o mundo. o Brasil era sede de (onde residia o) reino e os políticos cujos bolsos eram preferíveis... Melhor para  os bolsos dos daqui do que para os de lá... E assim ficou até hoje!!!

Então, assim andava ela, coisa muito pessoal, como quem respira e caminha na vida, diferente de quem parece não ter chegado, ou que já está indo, todos muito diferentes dos que não se importam com a vida, mas não tanto que não possam ser classificados com os iludidos com a vida. Ela anda apoiada em muletas do que lhe interessa, e em esquecimentos de fatos que nega mesmo quando lhos lembram, coisas de família  que confundem famílias com amizades... As aparências podem iludir dependendo do que se dá em troca para que aceitem o dito como verdade... Basta ter boa lembrança e repetir os "ditos" amiúde, até que se tornem como verdade que a memória sempre repete, como que afirmando que "é verdade". E não é... famílias e nacionalidades se confundem com grupos de religiosidades.

Mas que adianta o que se escreve, se não se lê conscientemente, e não cala fundo no balaio do "oba", normalmente construído pelos que "brilham" nas telas de cinema, vídeo ou TV, como se "brilhar" fosse sina de reluzir, de ouro puro... Brilhantes, quiçá... Se queremos ir a Roma, por terra, temos que passar por um monte de cidades, se por mar, também... De avião só muda o tempo e as escalas... Mas passa-se por muitas cidades que nem percebem que estamos passando. Somos "zeros aviônicos" procurando pouso onde for mais "lucrativo" dependendo do lucro que nossa ambição nos requeira.

Chegamos então todos ao mesmo destino, independentemente de cor, sexo, nacionalidade, genética, posição econômica, coeficiente de inteligência, conta bancária,  marca de carro ou sapato, pano de saúde, bandeira desfraldada a pau inteiro ou a meio pau, necessidade ou não de viagra...

Se acha que estou brincando, você é um idiota que pensa que estou brincando. Há idiotas que pensam que falo sério. Melhor os que analisam  decidem.  Pelo menos têm opinião.

Rui Rodrigues

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