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sábado, 25 de agosto de 2018

A Europa bárbara e a Europa Romanizada



A imagem pode conter: 2 pessoas, atividades ao ar livre

Daqui do meu posto de observação vejo que a União faz a força e molda os governos.

Faz sim, e molda sim, e obriga a um padrão de conduta a que chamamos "educação". É a educação que se aprende em casa com a família, nas ruas, nas instituições, e nas escolas. É essa educação que muitas vezes se confunde com a idiossincrasia.

As nações rescendem ou tresandam a educação, cada uma com seu cheiro. Se na educação ou na idiossincrasia a quota de respeito é muito baixa, não adianta ir para a TV exigido respeito que o resultado que se obtém é de irritação, exatamente o contrário do que se exige.

A Europa por exemplo, pode ser dividida ali por volta do ano 500 DC, em Europa bárbara, por não ser cristã, e Europa Romanizada , cristianizada. Mil e quinhentos anos depois, vemos que os bárbaros detêm a maior e mais organizada condição de comércio, de indústria, de desenvolvimento social, de tudo...

A Europa romanizada é a mais corrupta e atrasada, vivendo sempre com problemas e uma certa instabilidade econômico-financeira.

Um corrupto em meio a uma "horda de bárbaros", não teria muitas horas de vida... Um corrupto no meio de romanizados é poupado ou aliviado porque, tal como comentado por Gilmar, um dia pode acontecer com "um de nós"...

E aparecem dois tipos de "união" que fazem a força: A dos honestos que criticam e cobram lisura, e a dos corruptos que se defendem... A primeira obriga a construir para a nação de livre vontade. É a idiossincrasia dos "bárbaros", a segunda é a que todo o mundo romanizado conhece: Ditaduras, obsessões pelo poder, grupos mancomunados na esperteza.
Na Europa bárbara, os corruptos não se veem, ora porque estão contidos pelo receio de serem presos ou por perderem a moral e serem isolados pela família e pela sociedade. Na Europa romanizada, pululam, tresandam, cheiram, adquiriram trejeitos , esgares e ritos faciais, expressões corporais que nada precisam esconder... Eles e elas invadiram o poder, não há como tirá-los...

A menos que se aja como bárbaros e os tiremos no tapa... Assim como os bárbaros invadiram Roma. Por vontade própria dificilmente um cavalo sacode o cavaleiro. Só escoiceando.

Rui Rodrigues

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