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domingo, 8 de janeiro de 2017

São os políticos astronautas????


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Em qualquer civilização do passado que se estude se pode constatar terem seus povos conseguido encontrar e definir um deus principal que era único e que tinha "feito" a humanidade, o seu povo. Os deuses, quase sempre guerreiros, eram como se fossem suas "propriedades" e por isso não lhes podiam falhar. O povo comprava-lhes a fidelidade fazendo-lhes oferendas, muitas vezes de vidas humanas. Se os deuses não atendessem seus pedidos era porque no meio do povo havia infiéis. Se os atendesse davam-lhe "coisas". Esses deuses nunca estavam aqui na Terra e isso tinha uma explicação muito simples: Bastava chamá-los!... E via-se não estarem, nunca, disponíveis. Mas nunca se pensou que poderiam ser "astronautas", o que equivale a dizer "extraterrestres", senão a partir do momento em que se descobriu que havia um Universo cheio de outros sóis e planetas, que o céu não era apenas aquela coisa pintada de azul e nuvens, e aqueles pontos tremeluzentes furos no pano celestial. Não exatamente nesse momento, mas somente depois que Erich Von Däniken (nascido em 1935 e ainda vivo) escreveu seu livro "Eram os deuses astronautas?

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Sim!... Foi com Erich que se pensou que os deuses poderiam ser astronautas. Com o advento dos voos espaciais, motores de foguetes cada vez mais potentes, os deuses agora poderiam ser "extraterrestres" e ter vindo abduzir as nossas mulheres, sempre muito gostosas e prontas a trair maridos sem culpa alguma e sem nunca confessarem. Pobres mulheres, de tão má e injusta fama Não senhoras e senhores, crianças crianços, dizer isso é um absurdo porque tal como qualquer obra que se faz, quem a faz está sempre do lado de fora da obra assim como o oleiro e o vaso de barro. Para religiões mais complicadas, seriam necessários mais deuses, assim como quem constrói não mais um vaso de barro, mas um foguete espacial, com eletricistas, funileiros, cientistas, técnicos de todos os tipos, limpadores, guardas, enfermeiros, médicos e pintores. 

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E a obra desses deuses teria sido nada mais nada menos que o Universo, este Universo em que vivemos cheios de deuses, todos, sem exceção, intocáveis, e... Do lado  de fora de sua obra!...
Mas "viver como deuses" sempre foi um desejo muito humano. Os primeiros reis eram "deuses", descendentes de deuses, também eram únicos e tinham uns auxiliares que tratavam muito bem como se fossem seus anjos. Depois tiveram que ceder parte de seu endeusamento a primeiros-ministros. E estes a dividir o poder com outros "segundos-ministros". 

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Foi assim que se chegou até a república: Havia tanta gente querendo dividir o poder e as riquezas, que para não haver insatisfeitos era necessário que se criassem mais ministérios, repartições, órgãos do governo... Mas... O que diferencia um político de um vivente comum, gente do povo, se agora já há gente erudita entre o povo, gente que sabe mais que muitos dos políticos, normalmente uma cambada de ignorantes sem instrução, sempre indicados por Partidos políticos, que votam no que lhes dizem, pedem ou exigem que votem? A diferença, já que não produzem nada, não sendo lavradores, comerciantes ou industriais, está no "poder" dado pelo povo através do voto. Mas no meio da multidão, numa cidade como Londres, por exemplo, cada saída ou entrada em palácio de político impopular, seria uma dor de cabeça, um sofrimento para ele. Nenhum duraria mais de um par de semanas no poder. 

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Daria muito nas vistas, poderia ser cassado ou caçado. Numa cidade muito longe, e isolada, seriam esquecidos. Foi assim que inventaram Brasília, por aqui, onde os milhares de governantes se refastelam como reis vivendo em "hotéis" tudo pago pelo povo, incluindo passagens aéreas, trabalhando apenas 4 dias por semana, realmente, e ganhando horas extras e umas "ajudas de custo" realmente fabulosas. O povo mantém estes príncipes, princesas, reis e rainhas, em meio a grande luxo, pompa e circunstância, de tal forma, que se as roupas fossem ainda do tempo dos "panos" sobre o ombro, poderíamos cruzar-nos com Baco, Afrodite, Ishtar, Minerva, Poseidon, Diana, Apolo, e muitos outros, e gente como Calígula, Nero, Brutus, e sabe-se lá quem mais. Espera-se que um dia o próprio povo, todo ele, faça parte - também - do governo, votando em tudo. Seria o verdadeiro socialismo político! Afinal, nada é impossível.

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Até lá, vamos-nos perguntando se serão os políticos deuses astronautas, de que planeta vieram, o que pensam de nós, se queremos mantê-los assim, de papo para o ar ganhando riquezas sem nos darem satisfações, pisando nas leis trabalhistas que sónão valem para eles, agindo sem nos perguntarem nada nem sequer nos ouvirem... Eles parecem ser de outro planeta e não falarem nossa língua...

Quem suporta isto é o quê 
Democrata, liberal, anti-liberal, republicano, monárquico, professor do petista, comunista, socialista, androide, robô, humanoide, escravo da terra, escravo da gleba, simplesmente escravo ou uma alga?

Sem se saber o que somos, ou o que queremos ser, não podemos saber o que queremos que os políticos façam, e simplesmente deixamos que façam o que querem sem lhes exigirmos contrapartidas. 

Rui Rodrigues 

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