Quatro exemplos de "cegueira"
Generais cegos de Hitler
1- Alemanha de Hitler- Sabia-se na Alemanha de Hitler uma porção de coisas desde quando a juventude hitlerista quebrou as vitrines de lojas em Berlim, ou antes em 1923 no "Putsch de Munique"(há que ler a história) e mesmo depois que soltaram uma bomba atentando para matar Hitler. Porque as forças armadas alemãs apoiaram Hitler e as SS desde o início até o fim e não viram o que acontecia? Morreram centenas de milhões de velhos, jovens, mulheres e crianças, uma carnificina econômico-racial de "poder". Ora... Quem sempre pode mais são as forças armadas. Mas de qual lado devem estar?
2- As Cruzadas na Idade Média - o ano de 1.095 durante o concílio de Clermont, o papa Urbano II , alegadamente para atender pedido de Aleixo I Imperador de Bizâncio contra os turcos seldjúcidas, convoca reis e rainhas que por sua vez convocam seus exércitos e saem todos aos trancos e barrancos para "combater" os infiéis, invadir e assaltar a cidade de Jerusalém. Alegaram ser em nome da fé, mas até hoje se morre por causa da intolerância religiosa, e ainda há quem ache que isso se justifica. Na verdade conhece-se como a "Cruzada dos mendigos"... Limparam as cidades. Porque as forças armadas europeias apoiaram o Papa e seus reis desde o início até o fim e não viram o que acontecia? Morreram centenas de milhões de velhos, jovens, mulheres e crianças, uma carnificina econômico-religiosa de "poder". Ora... Quem sempre pode mais são as forças armadas. Mas de qual lado devem estar?
Corpos congelados de Dakotas em Black Hills após massacre
3- Estados Unidos, os acordos com os indígenas - A maioria dos povos indígenas dos EUA nem sabia ler em inglês. Nem escrita tinham, mas assinaram acordos, e por incrível que pareça, quem os infringiu foram os que sabiam ler e escrever e os tinham escrito. Pode alegar-se que tinham uma imensidão de terra para muito pouca gente, mas eles precisavam de pouca terra para pouca gente e os novos no lugar, de muita terra para pouca gente. Ainda assim, colocaram os índios em reservas normalmente muito reduzidas, que depois foram re-invadindo. Poderiam ter "invadido" a terra de forma mais decente, de forma a não provocar revoltas de ambos os lados. Mas sempre houve quem dissesse que não. Porque as forças armadas americanas apoiaram seu governo desde o início até o fim e não viram o que acontecia? Morreram dezenas de milhões de velhos, jovens, mulheres e crianças, uma carnificina ambiciosa de "poder". Ora... Quem sempre pode mais são as forças armadas. Mas de qual lado devem estar?
Porque não fizeram, nossos generais, como os dos outros países coloniais que deram a independência a suas colonias? Porque obedeceram a um idiota, burro, que governava a nação. E os colegas mortos vamos reclamar a quem?
4- Portugal- as ultimas guerras coloniais no Ultramar - Anos 60-70. Hitler estava morto, guerra perdida... As cruzadas tinham acabado... A America estava "colonizada"... Mas as vozes da humanidade nunca se calaram contra a "usurpação", o abuso do poder, o colonialismo, contra as indecências do poder, a maioria delas, senão todas, fadadas a acabarem trazendo a paz, ou a se confrontarem numa ultima batalha e arrasar de vez com a humanidade. A tendencia mundial já era a independência dos povos. Agora há bombas atômicas aos montes, em todos os lados, incluindo a Coreia do Norte. Pois bem... Apesar de tudo isso, foi preciso uma cadeira quebrar para Salazar cair e depois os generais que não acompanharam a historia nem a evolução das sociedades, acabarem com a guerra do Ultramar, não faltando depois falsos heróis, dizendo-se os grandes libertadores da democracia, como os socialistas de Mário Soares, um "doutor" janota, gente que nada fez de útil, na maioria das vezes por covardia (quando Salazar estava vivo, onde andava Mario Soares a fazer-lhe frente e que "frente" lhe fez? Porque se fizeram heróis de ambos os lados no ultramar? E olhando Angola (por exemplo) como hoje, corroída pela corrupção do homem que não sai do governo desde então, de que aproveitou o povo angolano a sua independência? Porque as forças armadas portuguesas e angolanas apoiaram seu governo desde o início até o fim e não viram o que acontecia? Morreram dezenas de milhares de velhos, jovens, mulheres e crianças, uma carnificina ambiciosa de "poder" de um lado, e de "sonho de liberdade" do outro. Ora... Quem sempre pode mais são as forças armadas. Mas de qual lado devem estar?
Sobre a obediência dos generais e da tropa aos políticos.
Para tentar explicar a obediência das forças armadas ao rei , ao presidente da republica, ao Politburo, ao Imperador, enfim, a quem "manda", há que atentar para os partidos políticos, para os interesses da nação, para a inteligência, para o conhecimento, e questionar que "poder" lhes emana para mandarem as populações entrarem em guerra sem questionamentos. Não se pode dirigir nações ou este mundo em voo cego norteados pelas "vontades" ou pela ignorância do mundo que nos cerca. Imaginem me mandarem entrar em guerra para matar judeus, cristãos e muçulmanos, sabendo-se que tenho de todos esses na família... Governantes podem mandar, mas eu não posso guerrear. Alguém tem que dizer-lhes: Essa lei segundo a qual o chefe supremo da nação pode mandar entrar em guerras, não se pode aplicar. Nunca mais! Ambiciosos, malucos, poderosos, ignorantes, ainda que populares, não podem ter esse poder. Há que rever tudo o que temos entendido como "governo" e forma como se relacionam os diferentes poderes. E há um que não pode ser esquecido: O quarto! O poder do povo!
Conclusões particulares
1.1- Nazismo - Cheguei a uma conclusão sobre o Partido Nacional-Socialista alemão, conhecido na época por lá como Partido dos Trabalhadores, vulgo Nazista.
Foi fundado por frustrados nos estudos, que mesmo com dinheiro nunca se interessaram em tirar diploma de alguma profissão para a qual seria necessário "conhecimento". Tiveram que confiar nos outros. Estes outros obedeciam-lhes por medos e terrores. Medos de perder PEQUENAS coisas, como favores e cupons de racionamento, MEDIAS coisas como postos de trabalho e casas, e GRANDES coisas como a própria vida e a da família. Com os ministérios e as forças armadas dominadas, Hitler impôs a sua vontade. Os generais e os subordinados não viram nada disto... Não há heróis nazistas!
2.1- As cruzadas - Alguém tinha ambições, muitas ambições: O Papa Urbano II e Aleixo I imperador bizantino... E nenhum general das forças armadas entendeu o que se passava e se subordinaram cegamente ao poder emanado desses dois ambiciosos. Não há heróis nas cruzadas!
3.1- Dominando novas gentes - Era moda descobrir terras, ver que eram habitadas por gentes sem armas modernas, sem falar línguas conhecidas e chamar-lhes de "selvagens" para terem uma boa desculpa de lhes invadir as terras na America do norte, do sul ou seja onde fosse. Os templos apoiaram esses "acordos" por escrito ou por tiros, esses mesmos templos que hoje ainda se frequentam. Alguns mesmos templos que antes mandaram gente para as fogueiras, aos milhões, por toda a Europa e Américas por questões de "fé"... Se acha que mudaram,e agora já são "bonzinhos", continue frequentando e escutando as vozes dos pregões e dos púlpitos... Não há heróis "colonizadores"!
4.1- Das guerras do Ultramar - O mundo inteiro europeu dava independência a suas colonias, Salazar passou a chamar-lhes de "Províncias" para dizer que eram extensão do território europeu, quando na verdade os capatazes das fazendas em Angola e em Africa, tratavam os negros à "chapada" na cara, da mesma forma que o padreco do Liceu Nacional de Gil Vicente em Lisboa tratou meus dois amigos do 2o B quando lhe disseram que não acreditavam em Cristo. O padreco - provavelmente um pederasta- foi expulso do Liceu, os portugueses foram expulsos de suas "províncias". Salazar defendia seus ricos amigos que tinham "fazendas" e exploravam diamantes, ouro e petróleo que os soldados da metrópole nunca viram nem usufruíram, a Igreja católica administrava a parte que lhe tocava, e o povo português emigrava... Que generais não viram ou perceberam isto ? É preciso que as forças armadas saibam pelo que lutam, o que defendem, o que atacam, porque atacam, enfim, serem "conscientes" de seus atos. Questionarem francamente as ordens que recebem. E saber dizer NÃO!
Forças armadas cegas são um perigo para as suas populações. Fiquem atentos quando as leis mudam para "mais confuso" ou "pior"... E... Que nação precisa de gente que segue cegamente ""líderes"?
Rui Rodrigues
Conclusões particulares
1.1- Nazismo - Cheguei a uma conclusão sobre o Partido Nacional-Socialista alemão, conhecido na época por lá como Partido dos Trabalhadores, vulgo Nazista.
Foi fundado por frustrados nos estudos, que mesmo com dinheiro nunca se interessaram em tirar diploma de alguma profissão para a qual seria necessário "conhecimento". Tiveram que confiar nos outros. Estes outros obedeciam-lhes por medos e terrores. Medos de perder PEQUENAS coisas, como favores e cupons de racionamento, MEDIAS coisas como postos de trabalho e casas, e GRANDES coisas como a própria vida e a da família. Com os ministérios e as forças armadas dominadas, Hitler impôs a sua vontade. Os generais e os subordinados não viram nada disto... Não há heróis nazistas!
2.1- As cruzadas - Alguém tinha ambições, muitas ambições: O Papa Urbano II e Aleixo I imperador bizantino... E nenhum general das forças armadas entendeu o que se passava e se subordinaram cegamente ao poder emanado desses dois ambiciosos. Não há heróis nas cruzadas!
3.1- Dominando novas gentes - Era moda descobrir terras, ver que eram habitadas por gentes sem armas modernas, sem falar línguas conhecidas e chamar-lhes de "selvagens" para terem uma boa desculpa de lhes invadir as terras na America do norte, do sul ou seja onde fosse. Os templos apoiaram esses "acordos" por escrito ou por tiros, esses mesmos templos que hoje ainda se frequentam. Alguns mesmos templos que antes mandaram gente para as fogueiras, aos milhões, por toda a Europa e Américas por questões de "fé"... Se acha que mudaram,e agora já são "bonzinhos", continue frequentando e escutando as vozes dos pregões e dos púlpitos... Não há heróis "colonizadores"!
4.1- Das guerras do Ultramar - O mundo inteiro europeu dava independência a suas colonias, Salazar passou a chamar-lhes de "Províncias" para dizer que eram extensão do território europeu, quando na verdade os capatazes das fazendas em Angola e em Africa, tratavam os negros à "chapada" na cara, da mesma forma que o padreco do Liceu Nacional de Gil Vicente em Lisboa tratou meus dois amigos do 2o B quando lhe disseram que não acreditavam em Cristo. O padreco - provavelmente um pederasta- foi expulso do Liceu, os portugueses foram expulsos de suas "províncias". Salazar defendia seus ricos amigos que tinham "fazendas" e exploravam diamantes, ouro e petróleo que os soldados da metrópole nunca viram nem usufruíram, a Igreja católica administrava a parte que lhe tocava, e o povo português emigrava... Que generais não viram ou perceberam isto ? É preciso que as forças armadas saibam pelo que lutam, o que defendem, o que atacam, porque atacam, enfim, serem "conscientes" de seus atos. Questionarem francamente as ordens que recebem. E saber dizer NÃO!
Forças armadas cegas são um perigo para as suas populações. Fiquem atentos quando as leis mudam para "mais confuso" ou "pior"... E... Que nação precisa de gente que segue cegamente ""líderes"?
Rui Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário