O que poderiam ter em comum a capicua aplicada aos anos, o pardau, os publicanos e nós?
Vejamos!
Pardau - Nome de duas moedas da antiga Índia Portuguesa, emitida por marajás, uma de ouro e a outra de prata. D. João III emitiu Pardau de ouro em S. Tomé.
Publicano - Cobrador de impostos no Império Romano
Nós - Somos todos os que concordamos sobre alguma coisa, embora possamos discordar em outras, por alguns momentos mais curtos ou mais longos, e que podemos ser mais ou menos, assim alguns ou todos "eles" adiram a nós ou alguns de nós ou todos adiram a eles. Na pior das hipóteses, por vezes o nós se refere a "eu sozinho".(Aqui pra nós, que nem sei quantos somos, o Lula deve estar se sentindo assim, sozinho, mas de tão "desligado" deve achar que o Temer o protege... Quem saberá?!?!? ... Mas se formos muitos, ou fazemos uma revolução contra os dois aliados ou fugimos)
Na foto "dois cobradores de impostos" de Marinus van Reymerswaele
Comecemos então pelos Publicanos, aqueles que nos cobram os impostos e nem precisam mais vir cobrar em nossa casa, olhar-nos olho-no-olho e ver que pagamos quase tanto ao governo quanto gastamos com "nós" mesmos e que ainda alimentamos a família. Mas quem contrata os publicanos? São os Re-Publicanos! Ora bolas... Como podemos nós sermos republicanos se os re-publicanos nos tratam como se fossemos "escravos da gleba"? Como sabem, escravos da gleba eram escravos da terra, e nossa terra é o Brasil... Mas os escravos da gleba somente existiram na Idade Média. Portanto regredimos a antes da descoberta do Brasil, que como sabemos também, não fomos descobertos. Eles que nos apareceram de repente, mal instalados em naus de madeira que a gente nem sabe hoje como que aquilo flutuava, quanto mais que ainda trazia uns caras barbudos, sujos pra cacete, fedidos, e sem mulheres... Porra! Essa foi demais... Chegaram, viram, comeram de tudo, deram-nos umas continhas de bolinhas brilhantes ofereceram-nos um prato de bacalhau com grão-de-bico e sem batatas porque nem as batatas conheciam ainda, levaram amostras e sementes e nem pudemos saber como que era uma branquinha, ou branquela deles "espreguitchaaaaada" na rede... Deixaram um par de branquelos para passarem umas férias ali pela zona do Corcovado e foram-se embora. Então o que os publicanos nos tiram e nós fazemos de tudo para os enganar, porque não nos dão nada em troca? Tiram-nos, de "nós", os pardaus!
Nós - Somos todos os que concordamos sobre alguma coisa, embora possamos discordar em outras, por alguns momentos mais curtos ou mais longos, e que podemos ser mais ou menos, assim alguns ou todos "eles" adiram a nós ou alguns de nós ou todos adiram a eles. Na pior das hipóteses, por vezes o nós se refere a "eu sozinho".(Aqui pra nós, que nem sei quantos somos, o Lula deve estar se sentindo assim, sozinho, mas de tão "desligado" deve achar que o Temer o protege... Quem saberá?!?!? ... Mas se formos muitos, ou fazemos uma revolução contra os dois aliados ou fugimos)
Na foto "dois cobradores de impostos" de Marinus van Reymerswaele
Comecemos então pelos Publicanos, aqueles que nos cobram os impostos e nem precisam mais vir cobrar em nossa casa, olhar-nos olho-no-olho e ver que pagamos quase tanto ao governo quanto gastamos com "nós" mesmos e que ainda alimentamos a família. Mas quem contrata os publicanos? São os Re-Publicanos! Ora bolas... Como podemos nós sermos republicanos se os re-publicanos nos tratam como se fossemos "escravos da gleba"? Como sabem, escravos da gleba eram escravos da terra, e nossa terra é o Brasil... Mas os escravos da gleba somente existiram na Idade Média. Portanto regredimos a antes da descoberta do Brasil, que como sabemos também, não fomos descobertos. Eles que nos apareceram de repente, mal instalados em naus de madeira que a gente nem sabe hoje como que aquilo flutuava, quanto mais que ainda trazia uns caras barbudos, sujos pra cacete, fedidos, e sem mulheres... Porra! Essa foi demais... Chegaram, viram, comeram de tudo, deram-nos umas continhas de bolinhas brilhantes ofereceram-nos um prato de bacalhau com grão-de-bico e sem batatas porque nem as batatas conheciam ainda, levaram amostras e sementes e nem pudemos saber como que era uma branquinha, ou branquela deles "espreguitchaaaaada" na rede... Deixaram um par de branquelos para passarem umas férias ali pela zona do Corcovado e foram-se embora. Então o que os publicanos nos tiram e nós fazemos de tudo para os enganar, porque não nos dão nada em troca? Tiram-nos, de "nós", os pardaus!
Na foto ½-Pardau de prata, 1786, Goa
Os pardaus eram moedas de ouro e prata emitida na Índia e em S. Tomé, pelo menos, que valiam muito dinheiro português porque eram de ouro ou prata. Escolhi o pardau para simbolizar "dinheiro" por ser um nome curioso e pouco conhecido da história, Agora existem Francos suíços, Libras, Euros, dólares, que todo mundo que pode guarda e a que chamamos de "cesta de moedas", destinada a preservar um valor. Se alguma moeda baixa a sua paridade, outras sobem, e mantém-se uma certa segurança no valor. Evidentemente que quando o valor da moeda não compra o peso do metal, no caso do pardal a prata ou o ouro, guarda-se a moeda, para vender acima do valor nominal, ou funde-se e vende-se pelo valor do metal. Assim se explica o desaparecimento das moedas de ouro que circularam em tantas nações que já foram ricas neste mundo. Pra quem ganha salário de aposentado, todas as moedas e notas são de ouro. nem pensem em mexer no salário de aposentados. Eles não sabem o que seria uma revolução dos velhinhos! Mexer em salário de aposentado deveria ser considerado crime hediondo!
E os biombos?
Há biombos muito bonitos. Foram usados no Japão de onde lhe vem o nome. Biombo (屏風, Biombo), do japonês Byōbu – Byō “proteção”+ bu "vento". Agora imaginem uma sala imensa cheia de biombos, que você não sabe o que fazem atrás deles, mas que sabe haver políticos e políticas porque a sala imensa é do governo. Atrás desses biombos, cerca de 70.000 (setenta mil) políticos trabalham de forma integrada para recolher os nossos pardaus e distribuí-los. Não temos a mínima ideia do que fazem atrás dos biombos, mas certamente nos dividem, a nós, senão não podem governar. Então aparecem notícias jogando pretos contra brancos e vice-versa, sulistas contra nortistas, alunos contra professores, jovens contra idosos, ricos contra pobres, peões contra motoristas, sindicatos contra não-sindicalizados, enfermos contra médicos, passageiros contra empresas de ônibus,analfabetos contra eruditos, religiosos contra ateus, empregados contra patrões, bandidos contra policiais, população contra o sistema (tudo vice-versa), e familiares entre si. Enquanto brigam, não aporrinham o governo. Porém, os políticos dos demais países ao verem como dá certo um juro de 480% ao ano no cartão de crédito no Brasil pensaram: Ou os brasileiros são muito burros, ou fáceis de dominar, ou então são lesados das idéias... E passaram a retirar dinheiro do mercado usando os cofres públicos. George W.Bush fez isso em 2008, nos EUA, quando os banqueiros de N.York foram pedir-lhe arrego. O mundo entrou em recessão. E no Brasil foi o Lula que abriu os cofres para os banqueiros, na verdade sem a mínima necessidade. E o que será de "nós" nos próximos anos, nós que não somos publicanos nem vivemos atrás de biombos, e estamos duros de pardaus, bem na dúvida se este regime de governar realmente atende hoje os anseios das populações mundiais?
Há biombos muito bonitos. Foram usados no Japão de onde lhe vem o nome. Biombo (屏風, Biombo), do japonês Byōbu – Byō “proteção”+ bu "vento". Agora imaginem uma sala imensa cheia de biombos, que você não sabe o que fazem atrás deles, mas que sabe haver políticos e políticas porque a sala imensa é do governo. Atrás desses biombos, cerca de 70.000 (setenta mil) políticos trabalham de forma integrada para recolher os nossos pardaus e distribuí-los. Não temos a mínima ideia do que fazem atrás dos biombos, mas certamente nos dividem, a nós, senão não podem governar. Então aparecem notícias jogando pretos contra brancos e vice-versa, sulistas contra nortistas, alunos contra professores, jovens contra idosos, ricos contra pobres, peões contra motoristas, sindicatos contra não-sindicalizados, enfermos contra médicos, passageiros contra empresas de ônibus,analfabetos contra eruditos, religiosos contra ateus, empregados contra patrões, bandidos contra policiais, população contra o sistema (tudo vice-versa), e familiares entre si. Enquanto brigam, não aporrinham o governo. Porém, os políticos dos demais países ao verem como dá certo um juro de 480% ao ano no cartão de crédito no Brasil pensaram: Ou os brasileiros são muito burros, ou fáceis de dominar, ou então são lesados das idéias... E passaram a retirar dinheiro do mercado usando os cofres públicos. George W.Bush fez isso em 2008, nos EUA, quando os banqueiros de N.York foram pedir-lhe arrego. O mundo entrou em recessão. E no Brasil foi o Lula que abriu os cofres para os banqueiros, na verdade sem a mínima necessidade. E o que será de "nós" nos próximos anos, nós que não somos publicanos nem vivemos atrás de biombos, e estamos duros de pardaus, bem na dúvida se este regime de governar realmente atende hoje os anseios das populações mundiais?
Carnaval alemão critica políticos.
Bem... Dizem que anos bons, anos de sorte, são os que têm o formato de capicua. Dois mil e dois (2002) por exemplo ou 1991, 1881, 1771... Mas o próximo será em 2.112... Quem tiver paciência que espere...
Rui Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário