Podemos imaginar os primeiros passos, as primeiras investidas no conhecimento de todas estas coisas do Universo. Certamente começou muito lá atrás, há milhões de anos, com a curiosidade de crianças, mulheres, homens mais introspectivos, ao olharem para certas plantas, cogumelos, sapos, sem saberem se eram comestíveis. Não tinham como saber, mas umas plantas aliviavam as dores, outras faziam dormir, outras ainda provocavam alucinações. Muitos dos primeiros que experimentaram morreram. Os que tinham visões passaram a temer deuses que só existiam quando ingeriam as plantas ou lambiam os sapos, e eram bons e maus aqueles deuses; Os outros, os que só assistiram, aprenderam e passaram a informação adiante. E assim a humanidade chegou a um período, depois de uma milionária caminhada de anos, a um período tenebroso a que se chamou de “idade das trevas” ou Idade média. Foi o auge dos sacerdotes oriundos das visões fantasmagóricas de deuses que se arrependiam de ter criado a humanidade, que fabricavam “damas de ferro” onde cozinhavam, assavam e espetavam os corpos de gente inocente que depois queimavam em fogueiras. Era o tempo das “bruxas” e dos alquimistas. Foi o tempo da reflexão sobre o que é real e o que não é. Como costuma acontecer, quando se chega ao fundo do poço, não se pode descer mais, e a tendência é subir.
A Idade das Trevas foi o fundo do poço do qual emergiram os químicos, os físicos, os matemáticos, os médicos, os engenheiros, os filósofos, a indústria, o desenvolvimento do comércio, e mais tarde os celulares, as televisões de plasma, os aviões a jato, as viagens interplanetárias, o estudo do genoma humano, a alta produção por hectare das plantações e culturas, os automóveis elétricos, os computadores pessoais, a Internet, a cura do câncer ainda que parcial. Na Idade Média nem se sabia o que era câncer, mas “sabiam”, os “humildes fiéis convenientes” com toda a convicção, que “deus” mandara fazer cruzadas contra os “infiéis” e queimar gente inteligente em fogueiras. Falava-se em nome de “deus”. Um deus muito estranho esse, certamente, e que, apesar de sua “infalibilidade” continua a ser credível!”
E hoje descobrimos, finalmente, que este planeta é um fábrica, que cada corpo vivo é uma pequena central de produtos e de produção, que a vida deve manter-se e ser preservada, que cada unidade é fundamental para a sobrevivência de todo o sistema. Ácidos, bases e sais, aldeídos, álcoois, e outros produtos químicos existem em qualquer ser humano, em muitas plantas; o ferro e os metais vieram de estrelas que explodiram; outros produtos descobrimos e criamos, e as outras “fábricas”, aquelas que produzimos para obtermos grandes quantidades dos produtos, são artificiais, porém de toda a utilidade porque servem a muitos fins construtivos, e, eventualmente, destrutivos. Evoluímos, sempre, com determinismo pessoal ou coletivo, podendo decidir a qualquer momento que caminho deva ser seguido.
A Idade das Trevas foi o fundo do poço do qual emergiram os químicos, os físicos, os matemáticos, os médicos, os engenheiros, os filósofos, a indústria, o desenvolvimento do comércio, e mais tarde os celulares, as televisões de plasma, os aviões a jato, as viagens interplanetárias, o estudo do genoma humano, a alta produção por hectare das plantações e culturas, os automóveis elétricos, os computadores pessoais, a Internet, a cura do câncer ainda que parcial. Na Idade Média nem se sabia o que era câncer, mas “sabiam”, os “humildes fiéis convenientes” com toda a convicção, que “deus” mandara fazer cruzadas contra os “infiéis” e queimar gente inteligente em fogueiras. Falava-se em nome de “deus”. Um deus muito estranho esse, certamente, e que, apesar de sua “infalibilidade” continua a ser credível!”
E hoje descobrimos, finalmente, que este planeta é um fábrica, que cada corpo vivo é uma pequena central de produtos e de produção, que a vida deve manter-se e ser preservada, que cada unidade é fundamental para a sobrevivência de todo o sistema. Ácidos, bases e sais, aldeídos, álcoois, e outros produtos químicos existem em qualquer ser humano, em muitas plantas; o ferro e os metais vieram de estrelas que explodiram; outros produtos descobrimos e criamos, e as outras “fábricas”, aquelas que produzimos para obtermos grandes quantidades dos produtos, são artificiais, porém de toda a utilidade porque servem a muitos fins construtivos, e, eventualmente, destrutivos. Evoluímos, sempre, com determinismo pessoal ou coletivo, podendo decidir a qualquer momento que caminho deva ser seguido.
Evidentemente que num planeta limitado, nada deve ser longevo, viver eternamente, sob pena de não permitir as novas gerações, a evolução que elas trazem. Imaginando que todos fossemos eternos e que continuássemos a nos reproduzir, este planeta se encheria em apenas algumas décadas, impossibilitando a vida e a convivência. A conclusão simples e fatal é que temos, obrigatoriamente, que falecer a qualquer momento. Não haveria outra forma de haver vida, se não estivesse aliada à morte, por total falta de espaço para evoluir. Por isso, o que se busca é uma vida – enquanto durar – que seja digna, evitando os sofrimentos naturais, mas sem criar sofrimentos artificiais, como parece ser o caso das destruições em massa pelas guerras.
Mas, se somos fábricas ambulantes, onde se produzem células “T” que nos resguardam de doenças, e possuímos ao nosso alcance vacinas e remédios que podem ajudar-nos na cura de doenças, precisamos descobrir os mecanismos que atuam em nosso corpo e salvam a uns e a outros não, deixando que os processos de infecção ou contaminação, deixem de parecer “aleatórios”. Nosso próprio corpo nos pode curar desde que tomemos, desde a infância, certos cuidados. A longevidade a que chegamos, a cerca de 80 anos como expectativa de vida, deve-se muito mais aos cuidados com a alimentação, a hábitos alimentares, aos cuidados com a higiene do que à descoberta de vacinas e medicamentos, mas jamais teríamos estes resultados se não fossem as vacinas, os medicamentos, e o desenvolvimento da medicina através da engenharia, e em particular, da engenharia genética.
Precisamos descobrir a “inteligência” pessoal que nos cura a nós mesmos de todas as doenças e ferimentos, como fez uma galinha que foi ferida com um grande corte no pescoço por um gambá e se recuperou e sobreviveu. Postou 14 ovos em ninho que fez e começou a chocá-los. Certa noite outro gambá veio e lhe comeu quase todos os ovos deixando apenas quatro. No dia seguinte o gambá voltou e deu-lhe um corte tão grande nas costelas que as vísceras apareceram e a galinha caminhava devagar e mancando. Uma semana depois, a galinha estava em processo visível de cicatrização curada a milho e água. Os dois gambás foram mortos a tiro. O criador das galinhas teria que optar entre a sobrevivência dos gambás ou das galinhas, mas não temos certeza de que o Criador tenha uma espingarda de doenças e de desastres para eliminar o que quer que seja deste planeta. Parece que o Criador fez o Universo sujeito a leis impressas na sua formação e saiu para outros lugares. Sem ele por perto para cuidar de cada um de nós, temos que aprender a nos curarmos a nós mesmos. Pode perfeitamente ser que a cura “pessoal” por meios naturais e a própria evolução se expliquem através de uma relação de informação entre o cérebro e o cerebelo, retransmitidas ao ADN celular. O que exatamente estamos fazendo agora parece estar nesse caminho, mas só foi possível depois que nos livramos do poder daqueles que, baseados não se sabe em quê, sem razão alguma, quiseram impedir o desenvolvimento das ciências com argumentos de mágicos que não sabiam como fazer mágicas.
Ou nos apresentavam números
de mágicas que não eram mágicas, mas curas pessoais por meios naturais e para
evoluirmos é necessário que nos livremos do mal – “Amem” – dos que
tentam limitar o conhecimento quer usem a política, a religião, a força, a
economia, ou qualquer outro meio ou arma para nos impedir.
Rui Rodrigues
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