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domingo, 12 de agosto de 2012

Evolução humana - Como seremos em 2.500 DC





Evolução humana - Como seremos em 2.500 DC

Há cerca de dois milhões de anos atrás, nossos ancestrais machos tinham cerca de 130 a 144 cm, e as fêmeas cerca de 70% da altura. Hoje, a média é de 175 para os machos e para as fêmeas a porcentagem da diferença subiu para cerca de 92%. As mulheres estão ficando cada vez mais altas.Por volta de 2.500 CD poderemos chegar a uma altura média masculina de 190 e a diferença para as mulheres de apenas 95%.


Sabemos que o meio cria resistências ao crescimento das espécies, principalmente pela falta de recursos para manter esse crescimento. Apesar disso, em 8.000 AC, a população mundial era de cerca de cinco milhões. Hoje, em 2012, somos já cerca de 7,5 bilhões. A ONU prevê para 2050 a marca de 15 bilhões de seres humanos se a curva de crescimento se mantiver. Da mesma forma, poderemos chegar a 2.500 com o planeta completamente cheio de gente, ombro a ombro, ocupando todo o planeta. Mesmo concentrando-se a população no entorno das cidades e criando-se a cada dia mais edifícios gigantescos com centenas de metros de altura, sobrará muito pouco campo para cultivar e criar vida para consumo. Faltará água, principalmente. Nas ruas circularão automóveis que não poluem, mas nem todos poderão acessar todas as ruas de uma cidade, porque o trãnsito dificil consome tempo precioso para um conforto questionável de ter uma atuomóvel. O mundo que no inicio da humaniade parecia imenso, é agora um lugar demasiado pequeno e restrito, e em breve, em vez de acolher, irá agredir as sociedades humanas. Nosso "lar", este planeta, pode tornar-se um inferno. 

Enquanto por volta de 8000 AC a vida média de um ser humano era de cerca de 30 anos, hoje a esperança média de vida atinge os 80 anos nos países mais desenvolvidos. Espera-se para 2.500 DC uma esperança de vida de 120 anos, com a cura de doenças como o câncer, o Alzheimer e outras doenças, com as correspondentes vacinas.

Parece assim que buscamos a longevidade por um lado, mas que por outro não teremos recursos para que todos possam atingir esse estágio de vida. Existem alguns recursos que não poderão estar ao alcance de todos nós. O que separa os que os podem ter dos que os não podem, é a capacidade de ter dinheiro para comprar os recursos. O capital torna-se assim o bem e o mal dependendo de quem o tem e de quem o não pode ter. Nossas sociedades se dividem, face à sua postura e capacidade financeira de sobrevivência, em grupos:

1-     Os que têm capacidade para gerar dinheiro e se aplicam nessa função;
2-     Os que não se importam com isso;
3-     Os que não têm essa capacidade;
4-     Os que, tendo ou não essa capacidade matam e roubam para consegui-lo;

Diremos que o mundo sempre foi assim. É verdade. Mas o aumento populacional e as diferenças sociais e de perfil dos seres humanos, cria grandes problemas que há 10.000 anos atrás não eram problema. Refiro-me especificamente à segurança. Enquanto há 10.000 anos atrás existiam cerca de cinco soldados para cada ladrão ou criminoso, em 2500 DC teremos uma população a ser “controlada” de alguns bilhões, e isso é demasiado para a administração das nações, quer em manter uma força de combate ao crime com todos os recursos necessários, quer em construir áreas de segurança com presídios para conter essa população. Como tudo se paga, inclusivamente a educação, cada vez haverá mais ignorantes e analfabetos no mundo.  A solução não parece ser criar forças da lei, nem relaxar a leis, e construir presídios, mas educar, tornar a educação acessível a todos os cidadãos.





A água potável, talvez o primeiro recurso vital a ser esgotado no planeta, não poderá ser vendida, mas distribuída por cotas. É urgente que se socializem as sociedades, sob pena de perecermos nas mãos dos que assaltam e não têm tendência alguma para produzir e construir. Nossas sociedades familiares, nacionais, mundiais, não podem chegar a 2.400 DC pensando que podem resolver o problema. Estes tipos de problema têm obrigatoriamente que ser resolvidos desde cedo, desde agora, para que haja tempo suficiente de adaptação para as necessidades. Os recursos deste planeta são severamente limitados e estamos atingindo rapidamente os nossos limite de crescer. A história nos diz que quando faltam recursos se declaram guerras. Temos que ser mais inteligentes do que os nossos antepassados, sob pena de concluirmos que não estamos fazendo os nossos trabalhos de casa. Não se podem permitir ladrões espertos no governo que se elegem para tirar as suas próprias vantagens, escondendo-se atrás de constituições que se dizem aprovadas de forma democrática. Democracia não é isso. E se fosse, nenhum desses se poderia esconder de uma turba malta esfomeada que lhe atacasse a casa, a família, e lhe depredasse o que roubou, já que a lei se corrompe da mesma forma que os políticos se corrompem.

A humanidade não é um rebanho de ovelhas. Tem sido por períodos curtos deixando que lhe tirem algumas vidas do rebanho, que as tosquiem e lhe tirem o leite, mas tem demonstrado também que se revolta contra os governos quando as taxas de juros excedem o limiar da usura, os impostos lhe tiram o pão da mesa e as classes que “mandam”, ou pensam que mandam, passam bem enquanto o rebanho passa mal.

Somos uma humanidade ainda infantil, em plena adolescência do crescimento, cheia vaidades, orgulhos e amores próprios, que maneja o poder como um esgrimista esgrime sua espada. Precisamos ser mais adultos em nossa forma de raciocinar como parte de uma sociedade humana planetária e não como sociedades “nacionais”, pensando que sob nossa bandeira existe o “melhor e mais forte” povo do mundo que jamais será dominado e que dominará eternamente.

Tanto quanto se sabe, nenhuma nação do mundo até hoje se pode orgulhar disso. Todas foram derrubadas por outras ao longo da história.

E a história se repete para desespero dos que se tentam impor quando perdem as batalhas finais.

Rui Rodrigues

PS- Sobre crescimento populacional

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