Parte Primeira
O Castelo,
O muro e a fenda
Um grão de alma.
Havia uma parede no Castelo Medieval, novo ainda antes do ano de 867. Eram grossas as paredes, feitas com pesadas pedras, mas os tempos e as intempéries que se moviam nos tempos a cada ano enfraqueciam a parede. Um dia grande parte ruiu. Sobre o restante que sobrou em pé alguns musgos nasceram numa ou outra fenda, mas incrivelmente nunca passaram disso. Ali não nasceu arbusto. Porém, numa das fendas que se abriram, aninhou-se uma alma por ali, do tamanho de um grão de areia, tão pequeno que ninguém nunca o viu, uma alma que se elevou, olhou do alto e viu o mar. Outros horizontes! Mas enquanto olhava o mar, o grão de alma pensava em como chegou ali. Bem no início, séculos atrás do VIII, foram uns povos que se misturaram a outros que chegaram depois, e estes, depois de misturados a outros, e esses a outros, todos se misturando com as novas levas que chegavam. Os primeiros usavam pedras lascadas. Depois usaram pedras polidas como ferramentas, e em breve tinham chegado aos metais, primeiro o cobre e o bronze, depois o ferro. As roupas mudavam, as casas mudavam, a língua mudava, os costumes mudavam. O grão de alma a tudo assistia, percebia tudo. A cada nova invasão, mudança, novo sentimento de união unia os novos povos que se formavam. Cada povo novo, uma nova identidade comum os unia. Tudo que era mais antigo, da idiossincrasia dos mais velhos, ia passando, mas sendo menos absorvido pelos mais novos. A "identidade" ia se alterando, pouco a pouco, mas inexoravelmente. Um dia a terra ficaria pequena pra todos os que chegavam e para os que nasciam, e os povos olhavam para o mar, uma barreira líquida, uma esperança de não ser apenas água. Quando havia fome, alguns rumoravam se haveria mais terra para além do mar, para onde se pudesse mandar as sobras deles mesmos.
Parte Segunda
Um grão de alma,
Um mar de gente,
Uma identidade!
Entre 1.255 quando as primeiras caravelas se fabricaram, até 1.500 quando chegaram a Terras de Vera Cruz, passou-se muito tempo. Foi quando chegou aos ouvidos do grão de alma que habita a fenda do muro do castelo, uma nova forma de falar de terras, de novas gentes, de novo tudo, novos mercados. Por essa época se começou a romper novamente a tal "identidade" que já era portuguesa. Monárquica, mas portuguesa. Depois chegou-se a 2016, um cadinho de culturas de todos os continentes, que um dia se irá misturar a culturas da Lua, Marte e da lua Europa. Trata-se de um enorme vazio de alma como nunca houve outro igual, porque pela primeira vez na história da humanidade a população mundial chegou aos 7,5 bilhões de habitantes, e há tantos conflitos mundiais, tantos êxodos e perseguições, tantos políticos bandidos contra a própria Pátria, nomeando outros bandidos para ditarem o que é ou não justo, que a cada ano o vazio se alastrava no grão de alma. Todos aqueles mostrando rostos patriarcais como se fossem bispos ou papas de igrejas de qualquer religião. Cercam-se de sorrisos, pombas brancas, vozes macias, muita paciência para resistir a ataques de verdades, muito jogo de cintura para driblarem com retórica o que não resistiria ao justo. Dos sete pecados capitais, usam todos. O que se passa neste mundo neste exato momento histórico do início dos anos 20 do século XXI? Questionamo-nos para onde vamos, como se não soubéssemos, tentando enganar-nos. Um dia os barcos que eram puxados a remos e não podiam se afastar das margens do mar oceano, ganharam velas, e com as velas, navegaram para muito além daquelas margens, descobriram novas terras, podiam mandar os bastardos das sociedades, os que sobravam dos mercados, para além mar. O amor pela identidade os faria remeter os lucros de volta para o interior de suas fronteiras, para mostrarem - os bastardos de mercado - aos demais, o brilhantismo de sua capacidade como quem diz: Aqui não me deram valor, mas mostrei lá fora que o tenho. E o grão de areia de vazio na alma, que habitava a fenda no castelo arruinado, via os abutres da Banca associada aos abutres da politica, esvoaçando sobre os depósitos mortos que os bastardos emigrantes enviavam para serem guardados. Aquele dinheiro parado poderia ter muitos usos como se estivessem parados, como noivas esperando os bastardos emigrantes para casarem e terem boa vida, depois de usadas e abusadas pelo pessoal da terra entre milharais. Mas um dia não haveria como encobrir que os depósitos não tinham lastro porque a Banca e os políticos o comeram. E isso aparece quando se vende o Banco. Então os depositantes ficaram sem o dinheiro de seus depósitos, o suor de seu rosto, as azedas lágrimas de suas almas. Os juízes indicados pelos políticos se encarregam de dar razão aos abutres que pairam sobre a muralha onde há uma fenda e o grão de alma reside.
O grão de alma daquela parede medieval olha em volta, vê cada vez mais ruínas, mais casas vazias, mas agora tem certeza que o mundo é redondo, não tem saída. As entidades começaram então a questionar-se sobre suas identidades. O que seria melhor? Sentirem-se identificadas com sua família, aldeia, nacionalidade, ou "tribo" de gente que pensava semelhante, quer falasse a mesma língua ou não? Por qual razão as mulheres mais se despiam e reclamavam de falta de amor, se o amor exigia fidelidade? E o que seria o amor senão uma estupidez de gente mesquinha que não quer que os outros tenham prazer com quem quiserem a qualquer hora em qualquer lugar? E finalmente que história seria essa de família? Se família de gente fora do mercado se desestrutura, porque quem permanece no mercado teria que ter direito a família ?
Parte Terceira
O que o grão de alma viu
A desidentidade
E o momento atual
Os primeiros tinham uma identidade. Viviam em casas circulares de pedras, em aldeias, e chamavam-se Celtas. Depois passaram a chamar-se iberos, lusitanos, romanos, visigodos, sempre em sua maioria escravos da Terra ou de gentes, depois ora mouros, ora cristãos, finalmente tornaram-se "portugueses" em 1.128 depois de uma batalha entre filho e mãe. A partir desse ano, as gentes que passavam pela parede do castelo, onde havia uma fenda e nela um grão de alma, eram portuguesas. Sentiam-se portuguesas, tinham uma tradição, hábitos e costumes, o que existia no lado de dentro das fronteiras era dessas gentes. Cunharam moedas começando pelo "bolhão". Depois vieram outras, o Real (réis) o Escudo, o Euro. A economia tinha mercados, os mercados davam emprego para os mais competentes, o mercado selecionava, os menos selecionáveis iam fazendo filhos que transbordavam as fronteiras. Famílias menos numerosas eram mais ricas que as mais numerosas, porque o faturamento familiar era maior que as despesas. Com os braços de mar e pernas de mares abertas, o grão de areia que continha uma alma foi-se habituando a novos sotaques. Sotaques de bastardos que partiram, de bastardos que chegaram vendidos por seus próprios chefes de tribo, filhos de bastardos das fronteiras, mas que fora delas eram gente com as mesmas oportunidades como se fossem filhos legítimos da terra. Estes tinham outras nacionalidades. Os que tinham sotaques "influenciados", eram visitantes para mostrar como tinham progredido. Traziam presentes para os que ficaram na terra. Pagavam almoços e jantares, davam festas, contribuíam para as obras da Igreja cujo padre visitava as aldeias apenas quando havia "estrangeiros", e pela Pascoa, vinha aquele menino de roupa branca rendada sobre roupa vermelha, com um pesado crucifixo de ferro ou bronze, e o encostava aos lábios dos visitantes para que fosse beijado, quase quebrando os dentes, fazendo soltar dentaduras. Certamente o menino assim travestido tinha problemas com a boca (e talvez com as mãos), para maltratar daquela forma a boca dos outros. Mas as aldeias ficam vazias. Não há religião nelas, nem gentes. A natureza vai voltar a tomar conta dos lugares, das fronteiras. Quem sobrar das gentes ficará rico. Os últimos a sair herdarão as fronteiras... Mas já não serão os "mesmos" portugueses, com a mesma idiossincrasia de 887, de 1.255, de 1.500 ou de 2.016... O cadinho de culturas vai fabricando novas idiossincrasias. Ser "português" passa a ser algo não tão fortemente genético e de tradições. Passa a ser-se outra coisa, mas sem se deixar de ser individual.
Parte Quarta
O "falecimento"
do grão de areia
da alma da fenda
no Castelo.
A alma de um "povo" não morre. Modifica-se!... Os novos habitantes que vão chegar ao castelo que tem uma fenda onde habita um grão de alma, sentir-se-ão tão "qualquer coisa" como os celtas, os judeus, árabes, portugueses, brasileiros, se sentiram, cada um a seu tempo, em seu tempo. Algumas aldeias se transformarão em ruínas, talvez mesmo algumas cidades. Assim como hoje nos perguntamos onde anda o "homem de Neanderthal", assim nos perguntaremos onde andam os portugueses, os angolanos, os franceses, os ingleses, os irlandeses, americanos, chineses... Seremos uma mistura quase que homogênea. Vem aí o "Homem do Futuro", e nem sabemos como será.
Este planeta, o terceiro a partir do Sol, tem também seu tempo mais ou menos contado, porque não será eterno. O próprio grão de alma terá que procurar uma nova fenda em outro local de um outro planeta para se alojar e observar, mesmo que não tenha nenhum outro objetivo senão o da curiosidade.
Rui Rodrigues
O muro e a fenda
Um grão de alma.
Havia uma parede no Castelo Medieval, novo ainda antes do ano de 867. Eram grossas as paredes, feitas com pesadas pedras, mas os tempos e as intempéries que se moviam nos tempos a cada ano enfraqueciam a parede. Um dia grande parte ruiu. Sobre o restante que sobrou em pé alguns musgos nasceram numa ou outra fenda, mas incrivelmente nunca passaram disso. Ali não nasceu arbusto. Porém, numa das fendas que se abriram, aninhou-se uma alma por ali, do tamanho de um grão de areia, tão pequeno que ninguém nunca o viu, uma alma que se elevou, olhou do alto e viu o mar. Outros horizontes! Mas enquanto olhava o mar, o grão de alma pensava em como chegou ali. Bem no início, séculos atrás do VIII, foram uns povos que se misturaram a outros que chegaram depois, e estes, depois de misturados a outros, e esses a outros, todos se misturando com as novas levas que chegavam. Os primeiros usavam pedras lascadas. Depois usaram pedras polidas como ferramentas, e em breve tinham chegado aos metais, primeiro o cobre e o bronze, depois o ferro. As roupas mudavam, as casas mudavam, a língua mudava, os costumes mudavam. O grão de alma a tudo assistia, percebia tudo. A cada nova invasão, mudança, novo sentimento de união unia os novos povos que se formavam. Cada povo novo, uma nova identidade comum os unia. Tudo que era mais antigo, da idiossincrasia dos mais velhos, ia passando, mas sendo menos absorvido pelos mais novos. A "identidade" ia se alterando, pouco a pouco, mas inexoravelmente. Um dia a terra ficaria pequena pra todos os que chegavam e para os que nasciam, e os povos olhavam para o mar, uma barreira líquida, uma esperança de não ser apenas água. Quando havia fome, alguns rumoravam se haveria mais terra para além do mar, para onde se pudesse mandar as sobras deles mesmos.
Parte Segunda
Um grão de alma,
Um mar de gente,
Uma identidade!
Entre 1.255 quando as primeiras caravelas se fabricaram, até 1.500 quando chegaram a Terras de Vera Cruz, passou-se muito tempo. Foi quando chegou aos ouvidos do grão de alma que habita a fenda do muro do castelo, uma nova forma de falar de terras, de novas gentes, de novo tudo, novos mercados. Por essa época se começou a romper novamente a tal "identidade" que já era portuguesa. Monárquica, mas portuguesa. Depois chegou-se a 2016, um cadinho de culturas de todos os continentes, que um dia se irá misturar a culturas da Lua, Marte e da lua Europa. Trata-se de um enorme vazio de alma como nunca houve outro igual, porque pela primeira vez na história da humanidade a população mundial chegou aos 7,5 bilhões de habitantes, e há tantos conflitos mundiais, tantos êxodos e perseguições, tantos políticos bandidos contra a própria Pátria, nomeando outros bandidos para ditarem o que é ou não justo, que a cada ano o vazio se alastrava no grão de alma. Todos aqueles mostrando rostos patriarcais como se fossem bispos ou papas de igrejas de qualquer religião. Cercam-se de sorrisos, pombas brancas, vozes macias, muita paciência para resistir a ataques de verdades, muito jogo de cintura para driblarem com retórica o que não resistiria ao justo. Dos sete pecados capitais, usam todos. O que se passa neste mundo neste exato momento histórico do início dos anos 20 do século XXI? Questionamo-nos para onde vamos, como se não soubéssemos, tentando enganar-nos. Um dia os barcos que eram puxados a remos e não podiam se afastar das margens do mar oceano, ganharam velas, e com as velas, navegaram para muito além daquelas margens, descobriram novas terras, podiam mandar os bastardos das sociedades, os que sobravam dos mercados, para além mar. O amor pela identidade os faria remeter os lucros de volta para o interior de suas fronteiras, para mostrarem - os bastardos de mercado - aos demais, o brilhantismo de sua capacidade como quem diz: Aqui não me deram valor, mas mostrei lá fora que o tenho. E o grão de areia de vazio na alma, que habitava a fenda no castelo arruinado, via os abutres da Banca associada aos abutres da politica, esvoaçando sobre os depósitos mortos que os bastardos emigrantes enviavam para serem guardados. Aquele dinheiro parado poderia ter muitos usos como se estivessem parados, como noivas esperando os bastardos emigrantes para casarem e terem boa vida, depois de usadas e abusadas pelo pessoal da terra entre milharais. Mas um dia não haveria como encobrir que os depósitos não tinham lastro porque a Banca e os políticos o comeram. E isso aparece quando se vende o Banco. Então os depositantes ficaram sem o dinheiro de seus depósitos, o suor de seu rosto, as azedas lágrimas de suas almas. Os juízes indicados pelos políticos se encarregam de dar razão aos abutres que pairam sobre a muralha onde há uma fenda e o grão de alma reside.
O grão de alma daquela parede medieval olha em volta, vê cada vez mais ruínas, mais casas vazias, mas agora tem certeza que o mundo é redondo, não tem saída. As entidades começaram então a questionar-se sobre suas identidades. O que seria melhor? Sentirem-se identificadas com sua família, aldeia, nacionalidade, ou "tribo" de gente que pensava semelhante, quer falasse a mesma língua ou não? Por qual razão as mulheres mais se despiam e reclamavam de falta de amor, se o amor exigia fidelidade? E o que seria o amor senão uma estupidez de gente mesquinha que não quer que os outros tenham prazer com quem quiserem a qualquer hora em qualquer lugar? E finalmente que história seria essa de família? Se família de gente fora do mercado se desestrutura, porque quem permanece no mercado teria que ter direito a família ?
Parte Terceira
O que o grão de alma viu
A desidentidade
E o momento atual
Os primeiros tinham uma identidade. Viviam em casas circulares de pedras, em aldeias, e chamavam-se Celtas. Depois passaram a chamar-se iberos, lusitanos, romanos, visigodos, sempre em sua maioria escravos da Terra ou de gentes, depois ora mouros, ora cristãos, finalmente tornaram-se "portugueses" em 1.128 depois de uma batalha entre filho e mãe. A partir desse ano, as gentes que passavam pela parede do castelo, onde havia uma fenda e nela um grão de alma, eram portuguesas. Sentiam-se portuguesas, tinham uma tradição, hábitos e costumes, o que existia no lado de dentro das fronteiras era dessas gentes. Cunharam moedas começando pelo "bolhão". Depois vieram outras, o Real (réis) o Escudo, o Euro. A economia tinha mercados, os mercados davam emprego para os mais competentes, o mercado selecionava, os menos selecionáveis iam fazendo filhos que transbordavam as fronteiras. Famílias menos numerosas eram mais ricas que as mais numerosas, porque o faturamento familiar era maior que as despesas. Com os braços de mar e pernas de mares abertas, o grão de areia que continha uma alma foi-se habituando a novos sotaques. Sotaques de bastardos que partiram, de bastardos que chegaram vendidos por seus próprios chefes de tribo, filhos de bastardos das fronteiras, mas que fora delas eram gente com as mesmas oportunidades como se fossem filhos legítimos da terra. Estes tinham outras nacionalidades. Os que tinham sotaques "influenciados", eram visitantes para mostrar como tinham progredido. Traziam presentes para os que ficaram na terra. Pagavam almoços e jantares, davam festas, contribuíam para as obras da Igreja cujo padre visitava as aldeias apenas quando havia "estrangeiros", e pela Pascoa, vinha aquele menino de roupa branca rendada sobre roupa vermelha, com um pesado crucifixo de ferro ou bronze, e o encostava aos lábios dos visitantes para que fosse beijado, quase quebrando os dentes, fazendo soltar dentaduras. Certamente o menino assim travestido tinha problemas com a boca (e talvez com as mãos), para maltratar daquela forma a boca dos outros. Mas as aldeias ficam vazias. Não há religião nelas, nem gentes. A natureza vai voltar a tomar conta dos lugares, das fronteiras. Quem sobrar das gentes ficará rico. Os últimos a sair herdarão as fronteiras... Mas já não serão os "mesmos" portugueses, com a mesma idiossincrasia de 887, de 1.255, de 1.500 ou de 2.016... O cadinho de culturas vai fabricando novas idiossincrasias. Ser "português" passa a ser algo não tão fortemente genético e de tradições. Passa a ser-se outra coisa, mas sem se deixar de ser individual.
Parte Quarta
O "falecimento"
do grão de areia
da alma da fenda
no Castelo.
A alma de um "povo" não morre. Modifica-se!... Os novos habitantes que vão chegar ao castelo que tem uma fenda onde habita um grão de alma, sentir-se-ão tão "qualquer coisa" como os celtas, os judeus, árabes, portugueses, brasileiros, se sentiram, cada um a seu tempo, em seu tempo. Algumas aldeias se transformarão em ruínas, talvez mesmo algumas cidades. Assim como hoje nos perguntamos onde anda o "homem de Neanderthal", assim nos perguntaremos onde andam os portugueses, os angolanos, os franceses, os ingleses, os irlandeses, americanos, chineses... Seremos uma mistura quase que homogênea. Vem aí o "Homem do Futuro", e nem sabemos como será.
Este planeta, o terceiro a partir do Sol, tem também seu tempo mais ou menos contado, porque não será eterno. O próprio grão de alma terá que procurar uma nova fenda em outro local de um outro planeta para se alojar e observar, mesmo que não tenha nenhum outro objetivo senão o da curiosidade.
Rui Rodrigues
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