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sábado, 25 de março de 2017
O Desmantelamento da Naçao Brasileira
(Resumo sucinto)
Até o início do governo de FHC o Brasil vinha se arrastando - historicamente - numa linha divisória entre a exploração do território para servir a indústria internacional, e o modernismo tecnológico, onde se importava praticamente quase tudo, para se ter um pouco de tudo. Um pouco de industria naval, um pouco de aviônica, um pouco de metrô, um pouco de boas estradas, um pouco de industria de ponta em Manaus, mas sem patentes nacionais, um pouco de hospitais de ponta e um pouco de universidades de segunda linha internacional, um pouco de indústria bélica.
No governo FHC o capital estrangeiro passou a ser atraído por causa dos juros altos do capital especulativo. George Soros ganhou bilhões. Muita gente ganhou bilhões. Espalhou-se pelo mundo uma propaganda segundo a qual os Bricks - países em desenvolvimento - estavam num crescimento desenfreado. Não era desenvolvimento: Era exploração da produção interna, através de empresas e industrias estrangeiras para servir as necessidades dos países desenvolvidos a preços de "banana", sem nada de "genuinamente nacional". As fábricas montadas em "módulos" podem agora ser desmontadas e levadas para outros países. A indústria nacional com altos impostos e juros exorbitantes, os mais altos do mundo, ficou impossibilitada de competir. Não raro investidores tinham interesses na Índia, na Russia, no Brasil simultaneamente. Nos governos de Lula e Dilma, na verdade "orientados" para atuarem com liberdades e libertinagens no cenário mundial de continuar a exploração do território nacional sem progresso genuíno realmente efetivo, duas coisas se incrementaram: O aumento de nossa dependência na exploração do solo e subsolo vendendo produtos de agricultura e minérios para o exterior e o aumento da corrupção.
Nossa situação hoje é a de vender alimentos para o mundo, e minérios. Os países mais adiantados preparam-se para explorar Marte e o sistema solar.
Amanhã tem novela na Globo, hoje tem balada e drogas na esquina, amanhã e depois vamos nos templos dar vivas ao senhor, alguém do partido vai arranjar um "diproma" para o filho senão demite-se o professor, o professor vira diretor por serviços prestados ao politico, sumiram 7,3 milhões do orçamento da Universidade do Paraná... Sem revolução a mamata não paraná nem lá nem cá, o governo é de cada um para cada partido, o resto paga impostos enquanto houver empregos. Somos uma nação que vive do trabalho sem produzir nada que não se produzisse já no século XIX, mas sem novas patentes. Terceirizar não acaba com cabide de empregos, o desvio de verbas passa agora pela empresa terceirizada em parte, acresce-se as taxas de administração das terceirizadas, os aumentos de preços acordados em troca dos favores, nada muda, apenas vai custar mais caro. A solução era PRIVATIZAR!!!!
Quando iremos acordar, é um mistério!
Rui Rodrigues
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