Se meu pai fosse vivo ficaria mais triste ainda do que estou... Acho que nos abracaríamos chorando... Choros destes não são de fraqueza. São de outras coisas, mais que uma...
Na foto, a terra onde nascemos e brincamos juntos eu e meu pai, e de onde emigramos. Ele tinha uma profissão e eu aprendi a minha aqui no Brasil. A terra chama-se Fornelos de Santa Marta de Penaguião no território do antigo Condado Portucalense do qual se originou Portugal.
Nota-se pela quantidade de casas que já teve mais, muito mais, enormemente bem mais, do que 241 habitantes, que é o que atualmente tem. Minha terra morre a cada ano, pela diáspora portuguesa...
Quem se interessa, se, toda vez que alguém emigra, mais sobra para os que ficam ???? Mas são muitos os que lamentam não terem emigrado... Os governos ainda se governam com algum dinheiro que alguns emigrantes depositam em contas de "saudades" depositando em Bancos que lhes somem com os depósitos ... Nenhuma entidade internacional se imiscui nos assuntos soberanos dos que Bancam a Banca. Um dia os emigrantes engolem as saudades, os parentes vão falecendo, e acaba-se a necessidade de remeter dinheiro para a metrópole.
Mas até mesmo as saudades já estão passando... Quem não cuida apodrece, o que era para ser cuidado voa com os ventos da historia como sementes... Para os maus governos, cobiçosos, preguiçosos e ambiciosos, diz quem pode, assim à grossa que é o que merecem esses "políticos" dos morabitinos de ouro:
- Comam cagalhetas!!!!
Nossos "governantes", que se dizem socialistas, comunistas, altruístas e nacionalistas, são gente treinada, verdadeiros artistas que jogam a politica do jogo de empurra, de vez em quando cai um, uma dezena, um centeno, mas porcaria existe em qualquer lugar e pode substituir-se a qualquer momento por qualquer um ou uma, com ou sem diploma, comprado, coagido, obtido, presencial ou agraciado...
Rui Rodrigues
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