Há quem diga que "tempo" é apenas uma cômoda invenção da física para ajudar na resolução de problemas, e que portanto, não existe. Minha formação em engenharia me obriga, impele e convence, que sir Isaac Newton, Albert Einstein e Stephen Hawking estavam certos quanto à sua existência, e que, no caso particular de Eintein e Hawking, o tempo faz parte indissociável do Espaço. Espaço e tempo estão inquestionavelmente grudados, colados, um no outro. Não se pode estar no espaço sem estar no tempo, nem estar no tempo sem estar no espaço (1).
E, como para onde quer que se vá, o tempo flui numa aparente direção única rumo ao "futuro", pode dizer-se que se pode falar do passado, mas que este passado não existe mais... E também há quem discorde, alegando que passado, presente e futuro coexistem. Um bom indício é que, com possantes telescópios podemos ver como era o Universo (esta parte visível que nos cerca) a partir de 900.000 anos após sua formação, há cerca de 14,5 bilhões de anos. Quando tivermos telescópios mais potentes poderemos ver "bichinhos" esquisitos mas muito parecidos conosco, em planetas onde haja vida.
O tempo que mais me fascina é esse, ou aquele, da nossa percepção: A forma como "percebemos" o tempo. Mas não só: Há que entender para que nos serve e como nele existimos ao longo do tempo.
1) O tempo-espaço na era dos bardos
Era impossível de perceber. As notícias da morte em combate de cristãos que foram lutar nas cruzadas para os lados do Oriente médio só chegavam meses depois quando os cavaleiros chegavam aos castelos, igrejas e abadias do ocidente. A partir daí eram os bardos que cantavam as vitórias em exaltação ou choravam as derrotas em melancólicos fados. Então alguém perguntava "quando acontecera", e se davam conta do tempo transcorrido desde lá longe, durante a batalha, e que por esse tempo os ouriços das castanhas ainda não tinham começado a cair das castanheiras, mas não se davam conta que acontecera no mesmo espaço-tempo universal, porque ali, na abadia era "o aqui", e as batalhas tinham sido "lá", no Oriente Médio. Ninguém dizia como hoje, que os bardos contavam "fake news". Só os maldosos que queriam ser os donos da palavra.
2) O tempo-espaço na era do rádio e da Televisão
Só em 1896 um sujeito chamado Guglielmo Marconi criou o primeiro aparelho de rádio. A partir de 1921 foi feita a primeira transmissão por voz e então muita gente começou a perceber que embora num lugar fosse noite e noutro dia claro, os fatos aconteciam "no mesmo tempo", mas embora a noção de "mesmo espaço que o tempo" já existisse desde 1915, quando Einstein publicou sua lei da relatividade, o povo em geral não tinha a noção de "universo" (para nós ainda hoje a "massa visível) se movimentando num espaço-tempo comum(que também tem massa - e é "escura". Massa, e consequentemente, energia escura.
Foi John Logie Baird que em 1926 em Londres, e dois anos após em 1928, véspera da "Grande depressão financeira da Wall Street", transmitiu imagens em movimento de Londres para N.York. Foi então que todos percebemos que o tempo é o mesmo para todo este planeta, e que o que nos enganou esses milênios todos foi nossa percepção terrena, terrestre, de dia e de noite só porque nosso planeta gira pra não sair em disparada espaço-tempo afora, e gira em volta do Sol, nossa estrela mãe assassina que nos há-de devorar daqui a uns 5 ou 7 bilhões de anos. Ou seja, o espaço-tempo é o mesmo nas imediações de nosso planeta e daqui até o Sol.
Começaram a chegar-nos então muitas notícias falsas-fake espalhadas pelas rádios e depois pelas televisões, ora por motivos políticos, ora por motivos religiosos ou venda de "produtos", partidos, ideologias, comércio... Muitas notícias "falsas-fake", tudo no mesmo espaço-tempo.
3) O tempo-espaço na era atual da Internet, e da inteligência artificial
Em países que pensam em seus cidadãos dá-se ênfase a pesquisas científicas. Querem chegar ao futuro. Em países como o Brasil, os políticos não têm permitido nosso desenvolvimento. Têm roubado tudo e gastado os botins na América de Las Vegas, N.York e Miami, e na glamourosa Europa. Curiosamente dizem "ele não", que são "comunistas" ou "socialistas", que bom mesmo seriam ladrões presos serem livres para governar, porque eles entenderiam o povo e são "socialistas". Bem... Estes não têm a percepção de espaço-tempo. Têm percepção de "grana-tempo" em qualquer que seja o espaço, podendo ser o virtual. A ciência não lhes interessa, bom seria , para eles, se criancinhas pudessem transar nas TVs pra poderem ter audiência e vender suas indecências como TVs dos horrores, pra ficarem "poderosos". Titica de galinha nos miolos. Quem quiser ser o que quiser não precisa, nem nunca precisou, de propaganda.
Por isso já estamos cuidando de transferir todo o nosso "espírito", entenda-se o nosso "eu" freudiano, para computadores montados sobre estruturas que se locomovam e até voem melhor que nós, que não dependam de oxigênio para viver, sem vícios nem titicas de galinha nos miolos... Para nós, que vivemos hoje, cessada a causa cessa o efeito, e depois de mortos a percepção do espaço-tempo desaparece porque embora o corpo esteja lá estendido no chão, o tempo "parou", o espaço foi junto. Quem chega à roda e olha constrangidamente, olham para o passado. Ficasse ali tempo suficiente, nem ossos restariam pelo tempo em que o espaço-tempo da Terra e do Sol se fundirão num só.
Rui Rodrigues
E, como para onde quer que se vá, o tempo flui numa aparente direção única rumo ao "futuro", pode dizer-se que se pode falar do passado, mas que este passado não existe mais... E também há quem discorde, alegando que passado, presente e futuro coexistem. Um bom indício é que, com possantes telescópios podemos ver como era o Universo (esta parte visível que nos cerca) a partir de 900.000 anos após sua formação, há cerca de 14,5 bilhões de anos. Quando tivermos telescópios mais potentes poderemos ver "bichinhos" esquisitos mas muito parecidos conosco, em planetas onde haja vida.
O tempo que mais me fascina é esse, ou aquele, da nossa percepção: A forma como "percebemos" o tempo. Mas não só: Há que entender para que nos serve e como nele existimos ao longo do tempo.
1) O tempo-espaço na era dos bardos
Era impossível de perceber. As notícias da morte em combate de cristãos que foram lutar nas cruzadas para os lados do Oriente médio só chegavam meses depois quando os cavaleiros chegavam aos castelos, igrejas e abadias do ocidente. A partir daí eram os bardos que cantavam as vitórias em exaltação ou choravam as derrotas em melancólicos fados. Então alguém perguntava "quando acontecera", e se davam conta do tempo transcorrido desde lá longe, durante a batalha, e que por esse tempo os ouriços das castanhas ainda não tinham começado a cair das castanheiras, mas não se davam conta que acontecera no mesmo espaço-tempo universal, porque ali, na abadia era "o aqui", e as batalhas tinham sido "lá", no Oriente Médio. Ninguém dizia como hoje, que os bardos contavam "fake news". Só os maldosos que queriam ser os donos da palavra.
2) O tempo-espaço na era do rádio e da Televisão
Só em 1896 um sujeito chamado Guglielmo Marconi criou o primeiro aparelho de rádio. A partir de 1921 foi feita a primeira transmissão por voz e então muita gente começou a perceber que embora num lugar fosse noite e noutro dia claro, os fatos aconteciam "no mesmo tempo", mas embora a noção de "mesmo espaço que o tempo" já existisse desde 1915, quando Einstein publicou sua lei da relatividade, o povo em geral não tinha a noção de "universo" (para nós ainda hoje a "massa visível) se movimentando num espaço-tempo comum(que também tem massa - e é "escura". Massa, e consequentemente, energia escura.
Foi John Logie Baird que em 1926 em Londres, e dois anos após em 1928, véspera da "Grande depressão financeira da Wall Street", transmitiu imagens em movimento de Londres para N.York. Foi então que todos percebemos que o tempo é o mesmo para todo este planeta, e que o que nos enganou esses milênios todos foi nossa percepção terrena, terrestre, de dia e de noite só porque nosso planeta gira pra não sair em disparada espaço-tempo afora, e gira em volta do Sol, nossa estrela mãe assassina que nos há-de devorar daqui a uns 5 ou 7 bilhões de anos. Ou seja, o espaço-tempo é o mesmo nas imediações de nosso planeta e daqui até o Sol.
Começaram a chegar-nos então muitas notícias falsas-fake espalhadas pelas rádios e depois pelas televisões, ora por motivos políticos, ora por motivos religiosos ou venda de "produtos", partidos, ideologias, comércio... Muitas notícias "falsas-fake", tudo no mesmo espaço-tempo.
3) O tempo-espaço na era atual da Internet, e da inteligência artificial
Em países que pensam em seus cidadãos dá-se ênfase a pesquisas científicas. Querem chegar ao futuro. Em países como o Brasil, os políticos não têm permitido nosso desenvolvimento. Têm roubado tudo e gastado os botins na América de Las Vegas, N.York e Miami, e na glamourosa Europa. Curiosamente dizem "ele não", que são "comunistas" ou "socialistas", que bom mesmo seriam ladrões presos serem livres para governar, porque eles entenderiam o povo e são "socialistas". Bem... Estes não têm a percepção de espaço-tempo. Têm percepção de "grana-tempo" em qualquer que seja o espaço, podendo ser o virtual. A ciência não lhes interessa, bom seria , para eles, se criancinhas pudessem transar nas TVs pra poderem ter audiência e vender suas indecências como TVs dos horrores, pra ficarem "poderosos". Titica de galinha nos miolos. Quem quiser ser o que quiser não precisa, nem nunca precisou, de propaganda.
Por isso já estamos cuidando de transferir todo o nosso "espírito", entenda-se o nosso "eu" freudiano, para computadores montados sobre estruturas que se locomovam e até voem melhor que nós, que não dependam de oxigênio para viver, sem vícios nem titicas de galinha nos miolos... Para nós, que vivemos hoje, cessada a causa cessa o efeito, e depois de mortos a percepção do espaço-tempo desaparece porque embora o corpo esteja lá estendido no chão, o tempo "parou", o espaço foi junto. Quem chega à roda e olha constrangidamente, olham para o passado. Ficasse ali tempo suficiente, nem ossos restariam pelo tempo em que o espaço-tempo da Terra e do Sol se fundirão num só.
Rui Rodrigues
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