A preocupação maior nem é o momento do nascimento do universo, mas o momento em nasceu o Deus que teria feito o Universo. Não importa qual deles, por serem muitos e nenhum mereça ser ofendido, nem porque quem tenha o seu queira que seja o único. O que importa é a resposta, honesta, para o ... "E se?..."
Quer para o início do universo, quer para o da humanidade.
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Dia da criação, cerca de 200.000 anos atrás. No Éden. Àquela hora do dia naquela faixa de terra arável e encharcada entre os rios Tigre e Eufrates, o calor apertava. Era começo do Outono, época das frutas. Era natural que assim fosse. Sem o calor do Sol as frutas apodreceriam sem nem sequer amadurecerem. As peles no verão ficam mais rosadas, cor de salmão ou morenas. Andavam por ali aves, répteis, mamíferos, havia peixes nos rios... Os mais atraentes eram uns mamíferos que eram peludos, passavam o dia em brincadeiras. Eram bem humorados e puxavam o rabo uns dos outros. Mas da mesma forma entravam em brigas que só não terminavam mal porque brigavam de mãos limpas. Também se viam montanhas ao longe. Se houvesse "alguém" apenas ouviria o diálogo e a paisagem, mas não veria de onde vinha.
- E então? Ainda queres fazer o tal homem?
- Sabes perfeitamente que nunca mudo de idéias. Nunca. Nem uma. Claro que vou fazer!
- Com o nosso poder?
- De começo não. Ele terá que aprender por si só. Não nascerá ensinado.
- Porquê?
- Porque as descobertas serão seu motivo para viver, para querer ser cada dia melhor, mais evoluído.
- Vais fazê-lo de novo ou aproveitar o que já existe pelas tuas leis da natureza?
- Optei pelo seguinte: As condições do planeta mudam e um ou outro gene muda também. Se essa mudança for benéfica, o animal fica mais adaptado, sobrevive. Quem não, não. Desaparece.
- E qual deles?
- Que pergunta idiota... Claro que a inteligência é fundamental. Qual deles te parece mais inteligente?
- Os peludos brincalhões?...
- Esses mesmo!
- Não mudas nada?
- A natureza "escolheu" na esmagadora maioria dos seres vivos mais aptos uma cabeça com dois olhos, duas orelhas, duas narinas, uma boca e um cérebro; um tronco com dois pulmões, um fígado, dois rins, dois intestinos, um ânus; quatro membros que terminam em apêndices de 5 dedos. A fórmula é um sucesso. Claro que uns macho e outros fêmea.
- E como vais fazer pra criar o tal homem ?
- Nada!...
- como nada?
- A natureza já fez. Os macaquinhos têm cérebro...
- Tá... Só uma coisa mais...
- Diz diabo!
- Quem nos fez?
- Que pergunta mais idiota!... Que importância isso tem, se não se pode ter consciência de sua existência ?
- Entendi. Poderia ser A ou B...
- Ou até Eu mesmo, sempre tendo existido... Desde sempre, sem inicio ou fim...
- Com que nome?
- Nenhum! Só tem nome o que se pode chamar. Eu não sirvo a ninguém nem a nada, não têm porque me chamar ou querer falar comigo.
- Não te irrites, por favor... Eu só queria saber quem sou!
- Tu és eu, o meu lado irritado. Quando não me irrito tu não existes, diabo!!!
A conclusão é que tudo o que não teve início e existe, será eterno. Ou nunca existiu! Mas o que teve um início, tem que durar até ter um fim. Meditem!
Rui Rodrigues
Quer para o início do universo, quer para o da humanidade.
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Dia da criação, cerca de 200.000 anos atrás. No Éden. Àquela hora do dia naquela faixa de terra arável e encharcada entre os rios Tigre e Eufrates, o calor apertava. Era começo do Outono, época das frutas. Era natural que assim fosse. Sem o calor do Sol as frutas apodreceriam sem nem sequer amadurecerem. As peles no verão ficam mais rosadas, cor de salmão ou morenas. Andavam por ali aves, répteis, mamíferos, havia peixes nos rios... Os mais atraentes eram uns mamíferos que eram peludos, passavam o dia em brincadeiras. Eram bem humorados e puxavam o rabo uns dos outros. Mas da mesma forma entravam em brigas que só não terminavam mal porque brigavam de mãos limpas. Também se viam montanhas ao longe. Se houvesse "alguém" apenas ouviria o diálogo e a paisagem, mas não veria de onde vinha.
- E então? Ainda queres fazer o tal homem?
- Sabes perfeitamente que nunca mudo de idéias. Nunca. Nem uma. Claro que vou fazer!
- Com o nosso poder?
- De começo não. Ele terá que aprender por si só. Não nascerá ensinado.
- Porquê?
- Porque as descobertas serão seu motivo para viver, para querer ser cada dia melhor, mais evoluído.
- Vais fazê-lo de novo ou aproveitar o que já existe pelas tuas leis da natureza?
- Optei pelo seguinte: As condições do planeta mudam e um ou outro gene muda também. Se essa mudança for benéfica, o animal fica mais adaptado, sobrevive. Quem não, não. Desaparece.
- E qual deles?
- Que pergunta idiota... Claro que a inteligência é fundamental. Qual deles te parece mais inteligente?
- Os peludos brincalhões?...
- Esses mesmo!
- Não mudas nada?
- A natureza "escolheu" na esmagadora maioria dos seres vivos mais aptos uma cabeça com dois olhos, duas orelhas, duas narinas, uma boca e um cérebro; um tronco com dois pulmões, um fígado, dois rins, dois intestinos, um ânus; quatro membros que terminam em apêndices de 5 dedos. A fórmula é um sucesso. Claro que uns macho e outros fêmea.
- E como vais fazer pra criar o tal homem ?
- Nada!...
- como nada?
- A natureza já fez. Os macaquinhos têm cérebro...
- Tá... Só uma coisa mais...
- Diz diabo!
- Quem nos fez?
- Que pergunta mais idiota!... Que importância isso tem, se não se pode ter consciência de sua existência ?
- Entendi. Poderia ser A ou B...
- Ou até Eu mesmo, sempre tendo existido... Desde sempre, sem inicio ou fim...
- Com que nome?
- Nenhum! Só tem nome o que se pode chamar. Eu não sirvo a ninguém nem a nada, não têm porque me chamar ou querer falar comigo.
- Não te irrites, por favor... Eu só queria saber quem sou!
- Tu és eu, o meu lado irritado. Quando não me irrito tu não existes, diabo!!!
A conclusão é que tudo o que não teve início e existe, será eterno. Ou nunca existiu! Mas o que teve um início, tem que durar até ter um fim. Meditem!
Rui Rodrigues