E quando Jesus morreu na cruz já era grande a dispersão dos que o abandonaram e foram 11, que a Madalena nunca o largou...
E por aqueles dias andavam apreensivos os apóstolos por que Judas não os tinha beijado, não eram procurados pela lei, e portanto não havia motivos para se esconderem. Que Pedro tinha a promessa de alto cargo que os romanos lhe dariam, o Sumo Pontífice, muito mais que 30 dinheiros e um beijo.
E vieram dizer-lhes que ele havia voltado, e mais preocupados ficaram porque o tinham abandonado e temiam que lhes tolhesse as pernas, lhes cegasse a visão, lhes tolhesse os membros. E foi então que se deram conta que Jesus dissera na Cruz: "- Malvados vós, que me abandonaste", e não Deus, porque me abandonaste, porque Deus nunca o abandonou. Mas foram os apóstolos que escreveram os livros.
E não entendiam porque passaram 40 dias sem vê-los, aparecendo a alguns passantes que nem o conheciam, e nenhum que curou que nunca mais foram vistos depois das curas. E nem a Pilatos e aos do templo Anás e Caifás apareceu, que até hoje nunca souberam de seu ressuscitamento, logo eles a quem Jesus dizia aos curados: Ide o mostrai-lhes que estais curados!.
E não lhes disse nada Jesus do que se fazia no céu, como eram os dias e as noites nem porque voltara se ao final de 40 dias já estava de partida. E o convidaram os apóstolos para que com eles ceasse.
E disse-lhes Jesus que não porque o abandonaram e que também por isso passara os 40 dias com Maria Madalena, assim como chovera 40 dias e 40 noites e a arca tinha 40 covados.
E assim, depois de garantir a Madalena que não havia virgens disponíveis no céu que o desencaminhassem, subiu aos céus sem alardes, sem escafandro, sem traje espacial e sem os apóstolos profetizando que depois dele somente se subiria aos céus em foguetes e aviões.
Do livro O Evangelho revisto pelas entrelinhas nos últimos dias dos primeiros dias.
Rui Rodrigues
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