Quase todos os planetas têm solos, atmosfera, oceanos, e é nestes que pode existir "vida" tal como a conhecemos, com seres inteligentes que fabricam ferramentas e que até podem voar em aparelhos.
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Antes das grandes navegações iniciadas pelos portugueses enfrentando os mares, falava-se de "monstros" marinhos. Nos dias atuais, e desde o século retrasado temos convivido com toda a espécie de "possíveis" extraterrestres nas revistas em quadrinhos. Tudo imaginação.
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Se olharmos à nossa volta constatamos que a natureza da vida segue, em geral, uma linha fundamental, padrão: Cabeça, tronco, membros, membros que terminam em 5 dedos, um par de olhos, cérebro, fígado, pulmões, um par de ouvidos, entrada e saída de alimentos, reproduzem-se e morrem relativamente cedo para poderem evoluir a cada geração por troca de genes... Asas para os ares, barbatanas para as águas, unhas fortes ou cascos para a terra... Mãos com seis dedos atrapalha, com quatro não é tão eficiente.
Em planetas onde houver água, atmosfera com oxigênio, solos, não podemos esperar nada muito diferente... Quando muito, combinações do que já conhecemos. A natureza é - agora - meio que previsível, tem leis e padrões, tudo em função do ser, existir, evoluir, se espalhar pelo universo...
Apesar da prodigalidade da natureza, não é tão pródiga porque nada que criou é mais do que o suficiente. A natureza só usa o bastante.
Rui Rodrigues
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