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segunda-feira, 24 de junho de 2019
A Natureza essa idiota...
Aprendi, e tenho como certo, que a mãe Natureza não desperdiça absolutamente nada e que tudo tem um propósito, mesmo que não saibamos a razão... Descartes até disse que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma...
Quando me disseram por volta dos 5 anos "Rui, tu és um menino lindo", acreditei, mas depois fui conferir pra ver qual a diferença. Uma das coisas era um tal de "hímen" que as meninas tinham e que eu não tinha... Realmente eu jamais poderia comprovar se tinha ou não tido uma "primeira vez", assim como mulheres por fator extremo, como no caso do hímen complacente...
Mas então porque a Natureza teria criado o hímen nas mulheres, se não fosse por pura higiene, o que não é verdade senão fura ???
Ah!... Essa natureza, essa idiota encrenqueira, que tantos problemas cria... Só pra azucrinar... E não pode ser só para servir de prova de bom comportamento, a famosa "virgindade", porque nesse caso outras opções sexuais também deveriam ter hímen pra mostrar "bom comportamento"...
Mas... Se for o "bom comportamento" que realmente atrapalha a felicidade, então está tudo explicado...
Na natureza Humana o buraco parece ser realmente mais em baixo, bem embaixo, mas as meninas continuarão a nascer com hímen... Quem sabe um dia...
Rui Rodrigues
segunda-feira, 10 de junho de 2019
O Mistério das botas do comandante
Da série : Mistérios sem esperança de solução
O Comandante morreu e deixou entre outras coisas um belo par de botas brilhantes por fora, cheiro de usadas por dentro. Não constavam do testamento. O comandante fora-se de repente largando neste mundo a mulher, uma filha, um filho que ele pensava que era dele e não era, uma amante que todos conheciam mas não sabiam que era sua amante, e um filho que todos sabiam que era dessa mulher que todos conheciam, e era, mas que também era filho do comandante, e isso ninguém sabia embora algo sutil pairasse no ar sem saberem o que era. Se fosse confessado, todo mundo levantaria a cabeça, reviraria os olhos, daria um tapa na testa e diria com a certeza de um Arquimedes:
- Eureca, coa breca, bem que eu desconfiava!!!!
A viúva olhou para as botas e não viu serventia naquilo, muito menos para lembranças do cheiro que ainda pairava no interior, logo agora que estava livre dele e podia levar a vida na flauta sem ter que dar explicações. Finalmente ia soltar a bacorinha, deixá-la engolir linguiça à vontade. A filha mal olhou para as botas brilhantes por fora e usadas por dentro. Eram muito grandes, fora de moda e sem lugar onde guardá-las. Logo se descobriu que todos tinham motivos para não querer o par de botas que, diga-se de passagem eram brilhantes por fora e usadas por dentro, porque para cúmulo do desinteresse, o comandante não morrera em batalha nem tinha sido torturado em ditaduras.
Resolveram doar o par de botas a um mendigo que costumava se ajeitar sob a marquise de uma loja dois prédios abaixo para a direita. Isto foi numa quinta-feira faz dois anos. Na sexta-feira seguinte sábado e domingo viram o mendigo sempre de porre, mas descalço como sempre, sem as botas. Ainda lhe perguntaram pelas botas, mas ele sorria e respondia com um sorriso simpático que não sabia de botas algumas, mas que se tivessem um par do tamanho dos pés dele, que pudessem doar, que aceitaria de bom grado. A partir da segunda-feira seguinte nunca mais ninguém se lembrou ou falou das botas do comandante durante dois anos. Voltaram a lembrar-se quando viram anúncios de moda com botas no cardápio. Então levantaram a hipótese de uma certa fortuna- que o comandante deveria ter por obrigação, visto que não gastava tudo o que ganhava. Especulou-se que deveria ser uma fortuna bem gorda, que deveria estar num cofre em Banco na Suíça, talvez diamantes, e que a chave do cofre junto com a senha deveria estar no tacão da bota...
Mas onde andariam as tais botas?
O mendigo desaparecera. Ou morrera ou andava pela cidade em outro bairro, irreconhecível, quem sabe rico... As cidades guardam histórias que só se contam ao vento em caminhadas matinais pelas ruas e praças da cidade, principalmente em dias de nevoeiro. Nossa visão nos parece sempre cristalina e que enxergamos tudo muito nítido, mas a verdade se esconde na bruma.
Aquela bruma que nos tolda o pensamento, não a visão.
Rui Rodrigues
O Comandante morreu e deixou entre outras coisas um belo par de botas brilhantes por fora, cheiro de usadas por dentro. Não constavam do testamento. O comandante fora-se de repente largando neste mundo a mulher, uma filha, um filho que ele pensava que era dele e não era, uma amante que todos conheciam mas não sabiam que era sua amante, e um filho que todos sabiam que era dessa mulher que todos conheciam, e era, mas que também era filho do comandante, e isso ninguém sabia embora algo sutil pairasse no ar sem saberem o que era. Se fosse confessado, todo mundo levantaria a cabeça, reviraria os olhos, daria um tapa na testa e diria com a certeza de um Arquimedes:
- Eureca, coa breca, bem que eu desconfiava!!!!
A viúva olhou para as botas e não viu serventia naquilo, muito menos para lembranças do cheiro que ainda pairava no interior, logo agora que estava livre dele e podia levar a vida na flauta sem ter que dar explicações. Finalmente ia soltar a bacorinha, deixá-la engolir linguiça à vontade. A filha mal olhou para as botas brilhantes por fora e usadas por dentro. Eram muito grandes, fora de moda e sem lugar onde guardá-las. Logo se descobriu que todos tinham motivos para não querer o par de botas que, diga-se de passagem eram brilhantes por fora e usadas por dentro, porque para cúmulo do desinteresse, o comandante não morrera em batalha nem tinha sido torturado em ditaduras.
Resolveram doar o par de botas a um mendigo que costumava se ajeitar sob a marquise de uma loja dois prédios abaixo para a direita. Isto foi numa quinta-feira faz dois anos. Na sexta-feira seguinte sábado e domingo viram o mendigo sempre de porre, mas descalço como sempre, sem as botas. Ainda lhe perguntaram pelas botas, mas ele sorria e respondia com um sorriso simpático que não sabia de botas algumas, mas que se tivessem um par do tamanho dos pés dele, que pudessem doar, que aceitaria de bom grado. A partir da segunda-feira seguinte nunca mais ninguém se lembrou ou falou das botas do comandante durante dois anos. Voltaram a lembrar-se quando viram anúncios de moda com botas no cardápio. Então levantaram a hipótese de uma certa fortuna- que o comandante deveria ter por obrigação, visto que não gastava tudo o que ganhava. Especulou-se que deveria ser uma fortuna bem gorda, que deveria estar num cofre em Banco na Suíça, talvez diamantes, e que a chave do cofre junto com a senha deveria estar no tacão da bota...
Mas onde andariam as tais botas?
O mendigo desaparecera. Ou morrera ou andava pela cidade em outro bairro, irreconhecível, quem sabe rico... As cidades guardam histórias que só se contam ao vento em caminhadas matinais pelas ruas e praças da cidade, principalmente em dias de nevoeiro. Nossa visão nos parece sempre cristalina e que enxergamos tudo muito nítido, mas a verdade se esconde na bruma.
Aquela bruma que nos tolda o pensamento, não a visão.
Rui Rodrigues
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Sobre isto, aqueles e aquilo
1- Momento nietzscheano à luz da cloaca das galinhas
Vocês, meus contemporâneos da fuzarca, construíram este mundo caricatura enquanto eu trabalhava e não encontro um responsável a quem atribuir medalha.
Só agora, que descanso do trabalho percebo que construíram uma caricatura que nem vocês apreciam.
Mas mesmo assim ainda não conseguiram estragá-lo. As galinhas ainda põem ovos com claras e gemas. A água é que anda meio pestilenta, o ar sufocante e áspero!
Enquanto trabalhava duro...
2- O Hotel-Motel da baixaria - Filme do ano, sinopse:
Jogador de futebol com síndrome de eterno adolescente idiotizado por jogos de vídeo-game, se envolve com modelo sádica-saldo-negativada num Hotel da Romântica Paris e ela com advogado extorquidor, cria o maior sururu, porque há suspeitas fundamentadas de estupro, pancadaria, práticas sado-masoquistas e extorsão. As cenas no Hotel vão parar nas redes sociais, todos ganham notoriedade e muitos cliques likes e seguidores, e o jogador, num amistoso, desconcentrou-se pensando no rolo geral, pisou mal e torceu o tornozelo, saindo da seleção canarinho...
Deu barraco geral, tá todo mundo na polícia.
Ela dá uns tapas sonoros e ele como é óbvio se defende com os pés... E nem se transaram nem tiraram a roupitcha.
Em breve nos cinemas.
3- Ao Governo Federal, à Polícia Federal, IBGE, Tribunais de Contas, etc...
Há um consenso de que cerca de 8% das arrecadações de impostos, ou das "receitas" nacionais estaduais e municipais sejam desviados por corrupção.
Não pode ser verdade. É muito mais, porque não considera superfaturamentos, obras cujo progresso físico destoa dos acumulados já pagos, cabides de emprego, pagamentos de aposentadorias indevidas, salários reclusão a bandidos, juros bancários por empréstimos para cobrir déficits orçamentários e obras paradas, "bolsas" de estudantes não qualificados principalmente no exterior, acúmulo de aposentadorias e "heranças" de aposentadorias, uso de serviços públicos por entidades que já têm ajudas de custos, obras que precisam ser refeitas, custos extras de transporte por estradas esburacadas, custos da máquina pública e CPIs para combater a corrupção ...
Tome-se como exemplo o caso "Sérgio Cabral" no Rio de Janeiro. Qual a porcentagem de impostos desviados ? Ou a farra dos "Genros" no RGS... Ou a administração (?????) Dilma Rousseff...
Todas as nossas instituições precisam ser devassadas, as contas postas a nu. Que se criem comissões apolíticas.
Rui Rodrigues
terça-feira, 4 de junho de 2019
City city Bangue-bangue city
A cidade vive em meio a tiroteios de bandos e gangues que disputam pontos de venda de drogas, tal é o consumo. O que mais se vende são drogas! Drogas de todos os tipos e em todo tipo de embalagens. Umas se cheiram, outras se fumam, outras se engolem, outras se injetam. É o mercado mais rico da cidade. Os tiroteios lembram muito as cidades do velho oeste americano, mas são realmente mais parecidos com as cidades bombardeadas da Síria com uma agravante: Parece que há franco-atiradores com o fim determinado de acertar crianças como se fosse um tipo pérfido de vingança. Sem contar com a guerra que envolve os milicianos, grupos de militares da ativa, da passiva, do presente e do passado.
Na cidade se criou um mercado internacional muito rendoso para prefeitos e governadores: O tráfico fica milionário. Com o dinheiro as gangues compram votos para poderem eleger políticos que indicarão policiais compreensivos com a situação, que para mostrar serviço prendem 8, matam 2 e deixam 90 livres, e apreendem uma tonelada de drogas deixando passar 99 toneladas... A ambição pela disputa de "pontos" de venda, obriga ao tráfico de armas... E como os efetivos policiescos são reduzidos, os "drogados", os dependentes químicos" que são realmente os fregueses, os que pagam o consumo, aumentam os roubos e os assaltos a gente trabalhadora, a que produz dinheiro para ser roubada e alimentar o tráfico... As prisões se transformaram em quartéis generais onde os chefões podem comandar tudo sem serem incomodados...
O ciclo deste mercado é vicioso e viciado. O mercado que mais consome é o mercado das drogas que já abriu leque para roubo de cargas, roubo de transeuntes, roubo de Bancos. Os juros e o custo dos serviços bancários são tão altos que pagam os roubos e ainda dão lucro, porque o governo (1) deve aos Bancos. Paga-lhes a peso de ouro e ainda recebe uma parte.
A cidade tem uma estátua do Cristo Redentor, tem mesquitas, terreiros de umbanda, igrejas cristãs,sinagogas, templos evangélicos e adventistas, reza-se muito mais para os vivos que para os mortos, mas não há movimento nem preces para acabar com o mercado. Pelo contrário, assaltam templos. Algumas vezrs gente de outros templos.
O mercado é muito grande! Quem pode, sai, porque City city bang-bang city se transformou num pesadelo Kafkiano (2).
Rui Rodrigues
Obs. 1) O governo não é o de Bolsonaro que herdou essa merda dos governos anteriores que se diziam "socialistas". Os 3 poderes mostram todos os sintomas de estarem contaminados.
Obs. 2) Escrevi o que me parece, baseado no leio vejo e ouço, sem compromisso com a verdade porque sou apenas um cidadão e não sou policial nem tenho agência internacional de investigações, mas sinto o respirar da cidade... O que me parece, parece também a todos os habitantes.
Na cidade se criou um mercado internacional muito rendoso para prefeitos e governadores: O tráfico fica milionário. Com o dinheiro as gangues compram votos para poderem eleger políticos que indicarão policiais compreensivos com a situação, que para mostrar serviço prendem 8, matam 2 e deixam 90 livres, e apreendem uma tonelada de drogas deixando passar 99 toneladas... A ambição pela disputa de "pontos" de venda, obriga ao tráfico de armas... E como os efetivos policiescos são reduzidos, os "drogados", os dependentes químicos" que são realmente os fregueses, os que pagam o consumo, aumentam os roubos e os assaltos a gente trabalhadora, a que produz dinheiro para ser roubada e alimentar o tráfico... As prisões se transformaram em quartéis generais onde os chefões podem comandar tudo sem serem incomodados...
O ciclo deste mercado é vicioso e viciado. O mercado que mais consome é o mercado das drogas que já abriu leque para roubo de cargas, roubo de transeuntes, roubo de Bancos. Os juros e o custo dos serviços bancários são tão altos que pagam os roubos e ainda dão lucro, porque o governo (1) deve aos Bancos. Paga-lhes a peso de ouro e ainda recebe uma parte.
A cidade tem uma estátua do Cristo Redentor, tem mesquitas, terreiros de umbanda, igrejas cristãs,sinagogas, templos evangélicos e adventistas, reza-se muito mais para os vivos que para os mortos, mas não há movimento nem preces para acabar com o mercado. Pelo contrário, assaltam templos. Algumas vezrs gente de outros templos.
O mercado é muito grande! Quem pode, sai, porque City city bang-bang city se transformou num pesadelo Kafkiano (2).
Rui Rodrigues
Obs. 1) O governo não é o de Bolsonaro que herdou essa merda dos governos anteriores que se diziam "socialistas". Os 3 poderes mostram todos os sintomas de estarem contaminados.
Obs. 2) Escrevi o que me parece, baseado no leio vejo e ouço, sem compromisso com a verdade porque sou apenas um cidadão e não sou policial nem tenho agência internacional de investigações, mas sinto o respirar da cidade... O que me parece, parece também a todos os habitantes.
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