Fotografando a poeira da história
A primeira foto neste planeta data de 1826 e é atribuída a um francês: Joseph Nicéphore Niépce.
Ninguém o homenageou até hoje em escola de carnaval. Não faz mal. Ele não tem como se importar ou ficar avexado com isso.
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Mas em 1846, quando ocorreu a corrida do ouro em S. Francisco, a cidade não passava de um amontoado de tábuas pregadas devidamente pra fazer um "saloon", um Banco, uma prisão, umas lojas tipo armazém , um posto da Wells Fargo com diligências, e já havia um montão de fotógrafos montados em reluzentes cavalos alazões e éguas "apaloosa" se desviando de flechadas e tiros para bater suas fotos e mandar para o Washington Post, o Herald Tribune, ou para o "Jornal do Brasil"
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Tudo foi fotografado... Desde as prostitutas francesas importadas para "Niú Orlinzz" a índios, foras-da-lei, presidentes e gado vacum tocado por "caubóiz"...
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Os meninos armados da foto eram gente de bem. Quando sabiam que alguém batia numa mulher a ponto de a deixar machucada, juntavam-se numa "posse", perseguiam o infeliz e o penduravam de cabeça pra cima ou pra baixo, até o desgraçado parar de balançar.
A primeira foto neste planeta data de 1826 e é atribuída a um francês: Joseph Nicéphore Niépce.
Ninguém o homenageou até hoje em escola de carnaval. Não faz mal. Ele não tem como se importar ou ficar avexado com isso.
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Mas em 1846, quando ocorreu a corrida do ouro em S. Francisco, a cidade não passava de um amontoado de tábuas pregadas devidamente pra fazer um "saloon", um Banco, uma prisão, umas lojas tipo armazém , um posto da Wells Fargo com diligências, e já havia um montão de fotógrafos montados em reluzentes cavalos alazões e éguas "apaloosa" se desviando de flechadas e tiros para bater suas fotos e mandar para o Washington Post, o Herald Tribune, ou para o "Jornal do Brasil"
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Tudo foi fotografado... Desde as prostitutas francesas importadas para "Niú Orlinzz" a índios, foras-da-lei, presidentes e gado vacum tocado por "caubóiz"...
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Os meninos armados da foto eram gente de bem. Quando sabiam que alguém batia numa mulher a ponto de a deixar machucada, juntavam-se numa "posse", perseguiam o infeliz e o penduravam de cabeça pra cima ou pra baixo, até o desgraçado parar de balançar.
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Alguém depois cortava a corda para satisfazer os coiotes e evitar o trabalho de enterrar, depois iam até o saloon, tomavam um Bourbon ou uma cerveja fresca...
2019- O maior carnaval da História em S. Paulo e Rio de Janeiro
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Impressionante a vontade popular de se divertir, a secura de ser feliz em regime partilhado de muvuca, ali, todo mundo coladinho, calor de 50 graus, pisca pra cá-pisca pra lá, balançando o esqueleto na cadência do samba, cada folião buscando sua foliona do tipo "surprise", os bolsos cheios de camisinhas elásticas do tipo padrão único, lubrificadas, coloridas e com sabor, vontade irrefreável de se esbaldar...
Nem que se tenha de acabar com o noivado, o casamento ou a ficação...
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Dá gosto ver...
Chegou até a dar vontade de vestir uma fantasia de Adão e ir pra folia, mas não se encontram folhas de parreira auto-sustentáveis.
Dá gosto de ver... No Carnaval todo mundo é lindo, sorridente, saudável, perfeito e comestível. Viva o Carnaval!!!!
Carnababesca é uma alusão ao carnaval da luxúria nababesca
Rui Rodrigues
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