Pesquisar este blog

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Hollywood- Abusos e contratos


 Imagem relacionada
(O fantasma da Ópera- 1925)

A Era do rádio chegou antes que a fotografia pudesse transformar-se numa seqüência de fotografias para dar impressão de movimento. O cinema. Puro “impressionismo” desde quando apareceu por volta de 1900. Nada na tela se move, nem a imagem que se vê. A fotografia a cores só apareceu pelos anos 30. Os artistas não precisavam ser intelectuais. Artistas decoram textos e aprendem a “representar”, e isso é o essencial, o que é absolutamente necessário para que se possam expor a públicos. O único artista bem sucedido na política foi o presidente Ronald Reagan. Nenhum filósofo ou matemático, químico ou astrônomo. Artistas sabem fingir, ou seja, representar, e se têm boa aparência e fingem bem, são apreciados pelo público. Bate-se palmas para artistas, mas não para médicos bem sucedidos, engenheiros de obras impossíveis... Assim como o que se passa na tela é uma ilusão, artistas se iludem e nos iludem com arte (fingimento) e boa pinta. 

Imagem relacionada
(Luzes da Ribalta 1931)

Hollywood, a indústria cinematográfica americana, cresceu com artistas que saíram das ondas do rádio, e quando o cinema deixou de ser mudo e passou também a ter cor, os artistas de Hollywood puderam enfim brilhar. Passaram a viver num mundo apenas seu. Deles... Excelentes salários, casas espetaculares, viagens, no fundo a libertinagem inconseqüente de uma riqueza lograda com pequenos esquetes de representação, meia dúzia de interrupções de corta e grava, e os milhões enchiam cinemas e bilheterias. 

Resultado de imagem para era uma vez no oeste
(Era uma vez no Oeste 1960)

Comentava-se apenas veladamente, mas para conseguirem papéis, muitos artistas homens topavam ser gays e muitas mulheres abriram as pernas, e tudo o que podiam abrir. Mas não se reclamava, porque a fartura era muita. Se apesar de ter consentido uma penetração em troca de promessa de um papel não se concretizasse, na próxima certamente seria a vez dela.

Mas as ruas começaram a ser desconfortáveis para se ir ao cinema, que se poderia assistir confortavelmente em casa em frente a uma TV enorme, via Netflix, canais de TV ou aparelho reprodutor de vídeo-cassete, CDS... E hoje até num bar via celular... O “politicamente correto” foi um tapa na indústria cinematográfica. Acabaram os filmes de índios, de gozação de outros povos... Não se produzem “filmes como antigamente”.

Resultado de imagem para Hollywood caso weinstein
(Weinstein e parte das assediadas)

O mercado está encolhendo. E onde falta o pão todos brigam e ninguém tem razão... Artistas não reclamam de gente pobre as ter abusado. Só reclamam de figurões.

Todas as artistas e alguns “artistos” resolveram velhas pendências denunciando abusos sexuais. Certamente em alguns houve abuso sim... Mas em outros, o que deve ter havido foi “rompimento de contrato”. Em indústrias cinematográficas de menor porte ninguém reclama... Todos os artistas parecem intelectuais e santos. E tanto aqui quanto em Hollywood detestam o Trump e amavam o cinematográfico Obama que nunca resolveu problema algum...

Assim é o que parece. 

Rui Rodrigues

Um comentário:

  1. Todas as artistas e alguns “artistos” resolveram velhas pendências denunciando abusos sexuais. Certamente em alguns houve abuso sim... Mas em outros, o que deve ter havido foi “rompimento de contrato”. Em indústrias cinematográficas de menor porte ninguém reclama... Todos os artistas parecem intelectuais e santos. E tanto aqui quanto em Hollywood detestam o Trump e amavam o cinematográfico Obama que nunca resolveu problema algum...

    Assim é o que parece.

    ResponderExcluir