Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

As admiráveis baleias!


Há três países que ainda caçam baleias: Japão, Noruega e Islândia. Para eles o recado abaixo:
“Caçar baleias é um ato deplorável e vergonhoso para a humanidade”.
捕鯨は、人類のために嘆かわしいと恥ずべき行為です。
Hvalfangst er en beklagelig og skammelig handling for menneskeheten.
- Hvalveiðar eru deplorable og skammarlegt athöfn fyrir mannkynið.


Minha formação universitária se limita ao campo da Engenharia, porém, desde o primário que não desgrudo dos livros de todas as demais ciências por querer entender o mundo ao qual me trouxeram. Seria uma idiotice de minha parte viver num mundo sem o conhecer, vivendo apenas por viver. Por isso, depois de estudar as obras de Darwin e Jay Gould á mistura com Freud e Carl Jung, e uma porção de outros estudiosos, creio profundamente numa mais que “memória genética”:Na “Inteligência genética”, que faz com que os genes aprendam a adaptar-se às mudanças climáticas e ás alterações do Ambiente em maior ou menor grau de inteligência[1]. Segundo esta minha teoria, há um tipo de inteligência nos genes que permite reconhecer as alterações do ambiente e provocar uma adaptação. Lenta, certamente.   

A Teoria de Darwin mostra a cada dia que está no rumo certo. As espécies evoluem, o que estiver adaptado ás mudanças da natureza sobrevive, o que não, se extingue, mas temos vários e grandes problemas. Um deles é que espécies extintas não têm condições de voltar a existir, porque mesmo que fossem reproduzidas geneticamente em laboratório, descendentes sem trocas genéticas tendem á extinção por degeneração dos genes. Outro problema, é que normalmente as espécies se extinguem por que o Ambiente mudou. Trazê-las de volta, a ser possível, não resolveria o problema a não ser que as mantivéssemos em redomas de Ambiente adequado, ou seja, como era antes de se extinguirem, porque em caso contrário se extinguiriam novamente. As espécies podem parar no tempo, mas a natureza seguirá adiante sem se importar com quem fica. Olhe-se para trás nos arquivos da paleontologia e se constatará.
Evoluir juntamente com as alterações do ambiente não é tarefa fácil, embora este mude normalmente muito devagar. O problema das espécies é que evoluem ainda mais devagar do que o ambiente, e quando as condições se tornam adversas, não há mais condições para viverem, e o tempo para a adaptação se esgotou. Mas há uma exceção fantástica. São as baleias.    

Toda a vida na Terra se originou [2]há cerca de quatro bilhões de anos na água, uma época em que os dias duravam cerca de dez horas, a Lua bem mais perto do que está hoje. Foram as marés que proporcionaram á vida marinha a diversificação, o aparecimento de florestas, o surgimento de animais que se adaptavam da vida marinha á vida terrestre, porque sobre a terra encontravam alimento. Destes animais teria surgido há 48 milhões de anos o Indohyus [3], um mamífero que para fugir a predadores se foi habituando á vida na água. Este processo de transformação durou milhões de anos.


Então apareceu esta espécie nefasta chamada “nós”. Eu também, até porque já fui um predador[4] bem idiota. Embora o Homo “Sapiens” sempre tenha provocado a extinção de espécies, e tenha o mérito ainda que duvidoso de ter preservado outras – para criação – o fato é que com os descobrimentos o homem pisou em continentes munido de armas de fogo e de uma ignorância sobre a natureza a toda a prova. Extinguiu [5]dentre muitas outras espécies o Dodô (em 1681), o Tigre da Tasmânia (1936), a foca monge do caribe (em 1932) e o periquito das Seychelles (em 1.900). Podemos entender a ignorância desses tempos e por isso devemos também entender que não se possa mais admitir nos tempos atuais que exista a caça á baleia, por exemplo, animais em extinção. 


O Japão que defende a caça destes cetáceos para fins de estudo, acaso já fez o estudo do genoma das baleias que caçou? Não temos notícias sobre esse “feito científico”. Parece muito mais uma desculpa para comerciar carne de baleia do que para “altos” estudos do ambiente e da vida na Terra. Acaso os chineses já pararam de comer chifre de rinoceronte em pó crentes que se trata de um afrodisíaco, ou mãos de chimpanzés? Que organismo decente mundial se dispõe a enfrentar nações armadas de armas e mercados econômicos? Que porcaria de moralidade é esta em que vivemos? Que políticos indecentes governam este mundo? Porque os elegemos?


Há uma resposta para estas questões, diminuindo o poder dos políticos, com o poder de lhes retirarmos o voto dado. Nosso mundo é muito mais importante do que os interesses pessoais ou particulares de indivíduos, empresas, ou governos. Ou pelo menos deveria ser. Há que mudar a educação nas escolas, revisar nossos conceitos de moral, de ética, e nos voltarmos para o interesse comum da preservação de nosso ambiente, da natureza em que vivemos. 
Veja como mudar o mundo, sob esta perspectiva emhttp://conscienciademocrata.no.comunidades.net/

® Rui Rodrigues  





[1] Seria o caso das baleias, que de peixes com guelras evoluíram para mamíferos terrestres, e destes para mamíferos marinhos de volta ao ambiente marinho. Não fosse a ação humana, elas teriam acertado em cheio, porque os grandes mamíferos terrestres se extinguiram. Esta minha teoria não invalida as de Darwin nem as críticas de Jay Gould.
[2] Pode ter sido através de descargas elétricas de raios em meio a uma sopa primordial, ou por simples raios de luz que incidiram sobre moléculas orgânicas (esta teoria é reforçada pelo fato de os seres vivos só processarem alimentos dextrógiros, isto é, que desviam a luz polarizada para a direita).
[3] Descoberto o fóssil em Cachemira. Segundo o chefe da pesquisa, professor Hans Thewissen, do Departamento de Anatomia do Colégio de Medicina da Universidade Northeastern de Ohio, Estados Unidos.
[4] Andei praticando caça “esportiva” em Minas Gerais e Rio Grande do Sul nos tempos em que isso era “bacana”, e as “caturritas” e pombos da mata eram detestados por comerem milho e soja. Eu me julgava um espantalho atirador. Não acertei um cervo em Minas por pura sorte. Meã Culpa, que a natureza, os leitores, e minha família me perdoem.  Eu tinha a obrigação de saber que isso era errado.
[5] Se procurarem na Net ou em livros específicos ficarão aterrorizados com a quantidade de espécies extintas pela ação do homo Sapiens. Pior ainda, sem termos aprendido com elas através de seu comportamento e genética de adaptação. Algumas nos poderiam ter dado pistas para cura de doenças, imunidade, etc. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário