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terça-feira, 11 de julho de 2017

Aníbal e os Dinossauros de Brasilia.


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Um pouco de História do Império Romano para incrédulos, crédulos, régulos, créus, assarapantados históricos, pianistas do alheio de 9 dedos, fiéis de batina, toga, escapulários de coroinha, besuntadores de morcegos, dentistas de coisas comezinhas, obituários de necrópoles franguicidas, e outras estranhezas fantasmas, do mais profundo de nossas entranhas numa cantilena pintassilga de micróbios que vêm dinossauros embodalhar nossa vida como se não nos vissem, tudo fruto de um amor de perdição pelo Pais do Futuro que escolheu e se encolheu no passado:

Quem governava o Império Romano eram os tribunos, os cônsules, da República, todos filhos de patrícios. Os patrícios que mandavam no pedaço e eram donos do comércio, recebiam pagamentos extras aos de César, e mandavam nos prostíbulos, nos coliseus, em tudo... Para trabalhar tinham os "escravos", a quem não pagavam nem 13o, nem INSS, nem FGTS, mas que alimentavam e cuidavam bem. Imagine-se que para se vestirem nem precisavam costurar as roupas nem costurar pra fora: Bastava um pedaço de pano enrolado no corpo, sem cuecas nem calçolas nem calcinhas, tudo ao léu. Passavam os dias na fuzarca, sem nada pra se preocuparem, pensando apenas como sacanear o próximo e gozar gozadas tântricas pra contar em festas e baladas vindouras.

Sem nada para fazer, mulheres dos tribunos e os tribunos se dedicavam a transar o dia inteiro, uns se roçando em maçanetas de porta por indecisão de gênero, outros sentando no colo de tribuno distraídos pra agradar e limpar os intestinos, outros transando como se fossem morrer nas areias do Coliseu, mas todos se divertindo com escravas, escravos, mulheres-homem e homens-mulher, fosse de e quem fosse, porque o costume era esse: Ninguém era de ninguém, o que interessava era onde enfiar um sarrafo e como carregar uma mala, ganhar uma casa com piscina e termas com vistas para o rio Tibre, Tejo ou Mar do Guarujá...

Ora eu, recém chegado a este reino, e achando que a "Arena" do Vasco se deveria chamar de "Areia do Vasco", proveniente do Reino das Trevas, aquele onde nada se enxerga para não se passar mal, só quero saber quem é o tribuno que apita por aqui... Se é algum que se deva temer, algum que tenha vindo das profundezas do mar oceano onde "prolifarreiam" lulas e lesmas, e de onde surgiram 200 milhões de escravos tão cegos surdos e mudos como estes deste reino, onde os tribunais comerciam como Dante's Inferno .

Isto está demais !!!! Um Aníbal com uns 3.000 elefantes seriam bem vindos.

Rui Rodrigues
(Do livro "idiota é a tua genética)

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